Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/111675
Título: Taking people's voices into account: social networks, communities, and forest fires
Outros títulos: Ter em conta as vozes das pessoas: redes sociais, comunidades e incêndios florestais.
Autor: Fachada, Cíntia Raquel Martins
Orientador: Mendes, José Manuel Oliveira
Almeida, Miguel Abrantes de Figueiredo Bernardo de
Palavras-chave: Social capital; Social networks; Wildfires; Interaction ritual chains; Community resilience; Capital social; Redes Sociais; Incêndios florestais; Rituais de Interação; Comunidades resilientes
Data: 21-Set-2023
Título da revista, periódico, livro ou evento: Taking people's voices into account: social networks, communities, and forest fires
Local de edição ou do evento: Figueiró dos Vinhos e Penela
Resumo: Este trabalho procura compreender o papel do capital social nos incêndios florestais, dado o recente ressurgimento do conceito em diversas disciplinas, incluindo no estudo dos desastres. O objetivo é explicar de que forma os indivíduos, os grupos, ou até mesmo as comunidades, lidam com o risco. As características naturais e ambientais de Portugal, aspetos sociais e políticos, e a urgência da crise climática têm resultado num aumento do risco de ocorrência de megaincêndios, como aqueles testemunhados em 2017. Nesta dissertação, analisamos como e em que condições o capital social opera em duas comunidades distintas localizadas na região Centro, em termos de preparação, prevenção e recuperação pós-incêndios.Partindo da teoria das redes sociais, o conceito de capital social foi definido como os recursos intrínsecos em diferentes redes ego-centradas. As suas configurações são estabelecidas com base no trabalho empírico realizado, tendo como principais técnicas de recolha de dados a entrevista semiestruturada e a observação participante.Os resultados obtidos evidenciam a importância das redes sociais comunitárias e dos rituais de interação na construção de comunidades resilientes aos incêndios, sendo que os laços sociais revelam-se cruciais num contexto onde o Estado se exime da sua responsabilidade na gestão do risco de incêndio. As soluções enquadradas numa lógica “top-down” para além de serem ineficazes na resposta à problemática dos incêndios em Portugal, não incluem a voz das populações no diálogo sobre a sua própria segurança.Concluímos, com base na proposta de Margaret Somers sobre a cidadania e o fundamentalismo de mercado, que as redes sociais são fundamentalmente uma forma de resistência que contribui para a sobrevivência da democracia.
This work aims to understand the role played by social capital in forest fires, given the recent revival of the concept in many disciplines, including the field of disasters. The objective is to explain how individuals, groups, and even communities cope with hazards. Portugal’s natural and environmental characteristics, other social and political aspects, and the urgency of the climate crisis are increasing the risk of the occurrence of mega-fires such as those witnessed in 2017.In this dissertation, we analysed how and under what conditions social capital operates in two different communities of Centre Portugal in terms of wildfire preparedness, prevention, and recovery. Drawn on the social network theory framework, the concept of social capital was defined as the resources embedded in different ego-centric networks. Their configurations were based on empirical research undertaken, having as the main data collection techniques in-depth interviews and participant observation. Research findings show the importance of community networks and their interaction rituals in shaping wildfire resilience, and how ties are crucial when the State shirks its incumbent responsibility for fire risk management. Top-down solutions not only fail to respond to the problem of the fires in Portugal but also remove people’s voices in the discussion of their own safety. We conclude, grounded on Margaret Sommers' insights on citizenship and market fundamentalism, that social networks are a form of resistance towards democracy’s survival.
Descrição: Dissertação de Mestrado em Dinâmicas Sociais, Riscos Naturais e Tecnológicos apresentada à Faculdade de Economia
URI: https://hdl.handle.net/10316/111675
Direitos: openAccess
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