Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/111351
Título: Classificação Immunoscore em Carcinoma Colorretal
Outros títulos: Immunoscore Classification in Colorectal Carcinoma
Autor: Barreto, Rui Eduardo Correia
Orientador: Tralhão, José Guilherme Lopes Rodrigues
Oliceira, Rui Pedro Caetano Moreira de
Palavras-chave: Immunoscore®; Sobrevivência global; Cancro colorretal; Immunoscore®; Overall Survival; Colorectal cancer
Data: 19-Jan-2023
Título da revista, periódico, livro ou evento: Classificação Immunoscore em Carcinoma Colorretal
Local de edição ou do evento: Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Resumo: Introdução: A avaliação do microambiente tumoral no CCR, através do Immunoscore®, tem ganho importância nos últimos anos, no entanto, trata-se de uma ferramenta dispendiosa, que condiciona a sua empregabilidade na prática clínica corrente. O presente estudo propõe-se a explorar a viabilidade de uma análise histológica menos onerosa em doentes submetidos a cirurgia por esta neoplasia.Métodos: Foi elaborado um estudo retrospetivo para avaliação da sobrevivência a 5 anos de doentes submetidos a cirurgia curativa por CCR no CHUC. Avaliaram-se as suas informações clínicas e anatomopatológicas e avaliou-se a sobrevivência com recurso a curvas de Kaplan-Meier e regressão de Cox.Resultados: A análise elaborada demonstrou significância estatística na sobrevivência global dos doentes para o grau de inflamação do infiltrado tumoral (p=0,025), presença de metástases ganglionares (p<0,001), padrão de crescimento tumoral (p=0,049) e estádio do sistema de estadiamento da AJCC. Tumores com alto grau de inflamação apresentaram maior sobrevivência global na avaliação geral e no estádio III da AJCC (p=0,011). Na avaliação de regressão de Cox, a presença de metástases ganglionares (N+) foi o fator independente com maior impacto na sobrevivência global (p<0,001). A QTA não demonstrou benefícios nos outcomes dos doentes em estádio III.Discussão: O nosso estudo demonstra que haverá benefício na implementação da avaliação do infiltrado inflamatório intratumoral rotineira em algoritmos de prognósticos de doentes com CCR, que não requer necessariamente o recurso tecnologia de patologia digital. Sugere-se também que o estádio III apresenta uma heterogeneidade de indivíduos com diferentes níveis de infiltrado e com respostas dispares a QTA, devendo, por isso, ser revistas as indicações para a mesma à luz da reação imune do doente. As conclusões alcançadas são sobreponíveis às presentes em estudos que recorreram à utilização de patologia digital e encontram-se em linha de conta com a evidência científica mais recente. Conclusão: O presente estudo demonstrou utilidade na avaliação semi-quantitativa do infiltrado inflamatório intratumoral em doentes com CCR e que haverá alternativas com resultados equivalentes a ferramentas mais dispendiosas para efetua a mesma.
Introduction: The evaluation of the tumor microenvironment in CRC, using the Immunoscore®, has been given relevance in the last years; although it is an expensive tool, which limits its application in the routinary clinical practice. The current study aims to explore the viability of an alternative histological analyses with less costs in patients submitted to surgery for this neoplasm.Methods: A retrospective study was elaborated to assess the overall survival at 5 years of patients submitted to surgery with curative intent for CRC at CHUC. Clinical details and anatomopathological information were obtained and overall survival was analyzed through Kaplan-Meier curves and Cox regression. Results: The resulting analysis demonstrated that the variables degree of inflammation of tumor infiltrate (p=0,025), presence of lymph nodes metastases (p<0,001), tumoral growth pattern (p=0,049) and AJCC stage (p=0,001) had statistical significance in overall survival. Tumors with higher inflammatory degree had better outcomes in the general analysis and in subgroup AJCC Stage III (p=0,011). The multivariate analysis showed that the presence of lymph nodes metastases (N+) was the major independent factor with impact (p<0,001) in the overall survival. Adjuvant chemotherapy did not demonstrated benefits in the stage III patients’ outcomes. Discussion: Our study showed that the implementation of evaluation of the intratumoral inflammatory infiltrate in routinary clinical practice, which do not need necessarily digital pathology tools, namely in CRC patients’ prognostic algorithms is beneficial. It also suggests that Stage III assembles a great heterogenic group of patients with different levels of inflammatory response and has diverse responses to adjuvant chemotherapy, leading to review of such indications given the immunological background. These results align with recent studies that use digital pathology.Conclusion: The present study demonstrates the utility of semi-quantitative assessment of intratumoral inflammatory infiltrate in CRC patients and that there are equivalent alternatives for said evaluation.
Descrição: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/111351
Direitos: openAccess
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