Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/111282
Título: Evolução da saúde subjetiva em adolescentes portugueses de 2002 a 2014 e a sua associação com a imagem corporal e o índice de massa corporal
Outros títulos: Trends in subjective health in Portuguese adolescents from 2002 to 2014 and their association with body image and body mass index
Autor: Páscoa, Ana Filipa Duarte
Orientador: Picoito, João Miguel Alfaro Resende
Fonseca, Paulo Alexandre da Silva
Palavras-chave: Adolescente; Saúde; Imagem Corporal; Índice de Massa Corporal; Portugal; Adolescent; Health; Body Image; Body Mass Index; Portugal
Data: 19-Jun-2023
Título da revista, periódico, livro ou evento: Evolução da saúde subjetiva em adolescentes portugueses de 2002 a 2014 e a sua associação com a imagem corporal e o índice de massa corporal
Local de edição ou do evento: Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Resumo: Introdução: Na adolescência, as queixas subjetivas de saúde são uma boa opção para a avaliação do bem-estar e da saúde dos adolescentes, uma vez que as taxas de mortalidade e doença são muito baixas nesta população. Estas queixas tendem a formar clusters distintos, com diferentes fatores subjacentes.Objetivos: Avaliar a evolução temporal dos clusters de sintomas na população adolescente portuguesa, e avaliar o impacto do sexo, idade, perceção da imagem corporal e índice de massa corporal (IMC) nos mesmos.Métodos: Foram estudados 15.872 participantes portugueses no inquérito “Health Behavior in School-Aged Children” (HBSC), promovido pela OMS e referente aos anos 2002, 2006, 2010 e 2014, e os seus dados sociodemográficos, bem como as suas respostas ao questionário de sintomas HBSC, à sua perceção da imagem corporal e ao seu IMC. Foi feita uma análise de clustering para obter clusters sintomáticos, seguida de uma regressão logística multinomial, em que a idade, o sexo, a perceção da imagem corporal e o IMC foram estudados como preditores da pertença a clusters.Resultados: Foram evidenciados cinco clusters na população (baixos sintomas, sintomas físicos, sintomas psicológicos, todos os sintomas, dificuldade em adormecer) que se mantiveram relativamente estáveis ao longo dos anos. O sexo, a idade e a perceção da imagem corporal foram considerados preditores estatisticamente significativos da pertença aos clusters. O IMC não foi considerado um preditor estatisticamente significativo.Discussão: Este trabalho evidenciou a presença de clusters sintomáticos, distintos entre si, nos adolescentes portugueses. Os clusters de baixos sintomas, de todos os sintomas e de sintomas físicos têm vindo a aumentar a sua prevalência, mas, no geral, os adolescentes reportam sintomas menos frequentemente. Ser mais velho, o sexo feminino, e qualquer grau de insatisfação com a imagem corporal tiveram um impacto negativo na frequência de sintomas. O IMC não teve impacto.Conclusão: É imperativo que sejam estudados quais os fatores subjacentes ao clustering de sintomas para que se possam desenvolver estratégias de mitigação dos mesmos, melhorando assim a saúde e a qualidade de vida dos adolescentes portugueses.
Introduction: In adolescence, subjective health complaints are a good option to evaluate young people’s health and well-being, as mortality and disease rates are very low in this population. These complaints tend to cluster and have different underlying factors.Objectives: Analyze the temporal trends of symptomatic clusters in Portuguese adolescents, and evaluate the impact of sex, age, body image perception and body mass index (BMI) in the formation of those clusters.Methods: We studied 15.872 Portuguese participants in the “Health Behavior in School-Aged Children” (HBSC) survey, promoted by the World Health Organization (WHO), in the years 2002, 2006, 2010 and 2014, and their responses to HBSC’s symptom questionnaire, their body image perception and their BMI. A clustering analysis was performed to obtain symptomatic clusters, and then a multinomial logistic regression was performed with sex, age, body image perception and BMI as predictors for cluster membership.Results: It was evidenced that there are five distinct clusters (low symptoms, physical symptoms, psychological symptoms, all the symptoms and sleep difficulty) that remained relatively stable throughout the years. Sex, age and body image perception were considered statistically significant predictors of cluster membership. BMI was not considered a statistically significant predictor.Discussion: This study evidenced the existence of symptomatic clusters, different from one another, in Portuguese adolescents. The low symptoms, all symptoms and physical symptoms clusters have been rising in prevalence, but generally, adolescents have been reporting symptoms less frequently. Being older, being female and having any degree of body dissatisfaction had a negative impact on symptom frequency. BMI does not seem to have an impact.Conclusion: It is imperative that the underlying factors for these symptomatic clusters are studied so we can develop mitigation strategies for them, so we can improve the well-being and health of adolescents.
Descrição: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/111282
Direitos: openAccess
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