Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/110130
Título: Social cognition across ageing: exploring social cognition performance in individuals with and without risk of dementia
Outros títulos: Cognição social ao longo do envelhecimento: explorando o desempenho da cognição social em indivíduos com e sem risco de demência
Autor: Oliveira, Cátia Andreia Dias
Orientador: Silva, Ana Rita Esteves de Sousa e
Palavras-chave: Social cognition; Theory of Mind; Social Norms; risk of dementia; neuropsychological assessment; Cognição Social; Teoria da mente; Normas Sociais; Risco de demência; Avaliação Neuropsicológica
Data: 19-Out-2023
Título da revista, periódico, livro ou evento: Social cognition across ageing: exploring social cognition performance in individuals with and without risk of dementia
Local de edição ou do evento: Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra
Resumo: Introduction: Social cognition includes processes (e.g., social perception, mirror neurons, and theory of mind) that are crucial for adapting to social contexts. According to the literature, a strong profile of social cognition has been associated with a better quality of life and social functioning. However, numerous studies suggest that both general cognition and social cognition tend to decline with age. Additionally, psychosocial factors can impact social cognition, as well as the risk of dementia. Thus, it is important to investigate social cognition in the context of dementia prevention to comprehend the pattern of social cognition decline in individuals at risk of developing dementia. This will provide valuable information to enhance the development of social cognition assessment protocols and dementia intervention and prevention programs.Objective: This exploratory study aims to investigate the performance of social cognition in cognitively healthy older adults at increased risk of dementia and its relationship with sociodemographic variables and perceived risk factors.Methodology: A quasi-experimental exploratory study was conducted, recruiting a convenience sample of 111 adults aged between 55 and 75 years. Participants underwent a comprehensive neuropsychological assessment protocol. To assess social cognition, the Reading the Mind in the Eyes Test (RMET) and the Social Norms Questionnaire (SNQ-22) were used. Additionally, measures of social isolation and social support were incorporated. The sample was divided into two groups based on the "Lifestyle for Brain Health" (LIBRA) score: low and high dementia risk.Results: The results of this study indicate that the understanding of social norms decreases with age, while the capacity for affective Theory of Mind (ToM) remains relatively stable. Another finding relates to the significantly lower performance in affective ToM in individuals at higher risk of dementia, explaining 3% of this risk dimension. Depressive symptoms, along with affective ToM, emerged as the best explanatory model for dementia risk when analysing various psychosocial risk factors, collectively accounting for approximately 11% of this risk. Furthermore, it was found that a greater perception of social support is positively correlated with affective ToM ToM, with no evidence of any relationship between social isolation and this aspect of social cognition Conclusions: This study emphasizes the importance of integrating social cognition and risk variables such as social support and depressive symptoms in both neuropsychological assessment and future interventions related to dementia prevention. However, further research is necessary to delve into the relationship between various dimensions of social cognition and dementia risk.
Enquadramento: A cognição social inclui processos (e.g. perceção social, neurónios espelho e a teoria da mente) que são cruciais para a adaptação em contextos sociais. Na literatura, ter um perfil de cognição social forte tem sido associado a melhor qualidade de vida e funcionamento social. Contudo, vários estudos indicam que, com a idade, a cognição geral e a cognição social tendem a diminuir. Além disso, fatores psicossociais podem afetar tanto a cognição social quanto o risco de demência. Portanto, é fundamental investigar a cognição social no âmbito da prevenção da demência, para perceber o padrão de declínio da cognição social em pessoas em risco de desenvolver demência e, simultaneamente, fornecer informação para melhorar o desenvolvimento de protocolos de avaliação da cognição social e programas de intervenção e prevenção da demência.Objetivos: O presente estudo exploratório tem como objetivo investigar o desempenho de cognição social em adultos idosos cognitivamente saudáveis com risco acrescido de demência e a relação desse desempenho com variáveis sociodemográficas e com variáveis de risco percebido.Metodologia: Foi desenvolvido um estudo quasi-experimental de natureza exploratória, tendo sido recrutada uma amostra de conveniência de 111 adultos, com idades compreendidas entre 55 e 75 anos. Os participantes realizaram um protocolo compreensivo de avaliação neuropsicológica. Para avaliar a cognição social foram utilizados o teste Reading the Mind in the Eyes Test (RMET) e o Questionário de Normas Sociais (QNS-22). Adicionalmente, foram incorporadas medidas de isolamento e suporte social. A amostra foi dividida em dois grupos com base na pontuação do "LIfestyle for BRAin Health" (LIBRA): baixo e alto risco de demência.Resultados: Foi possível verificar que compreensão das normas sociais diminui com a idade, enquanto a capacidade da Teoria da Mente (TM) afetiva permanece relativamente estável. Outro resultado encontrado diz respeito ao desempenho na TM afetiva ser significativamente mais baixo em indivíduos com risco mais elevado de demência, explicando esta dimensão da cognição 3% desse risco. A sintomatologia depressiva juntamente com a TM afetiva, revelou-se o modelo melhor explicativo do risco de demência quando analisados os vários fatores de risco psicossociais, explicando em conjunto aproximadamente 11% desse risco. Além disso, constatou-se que uma maior perceção de apoio social se encontra positivamente correlacionada TM afetiva, não tendo o isolamento social mostrado qualquer relação com esta dimensão da cognição social.Conclusões: Com o presente estudo foi possível realçar a importância de integrar a cognição social e variáveis de risco, como apoio social e sintomatologia depressiva, tanto na avaliação neuropsicológica como em futuras intervenções ligadas à prevenção do risco de demência. São, no entanto, necessários mais estudos para aprofundar a relação das várias dimensões da cognição social com o risco de demência.
Descrição: Dissertação de Mestrado em Neuropsicologia Clínica: Avaliação e Reabilitação apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação
URI: https://hdl.handle.net/10316/110130
Direitos: openAccess
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