Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/105599
Título: Relatórios de Estágio e Monografia intitulada “Benefícios da Amamentação e a Microbiota do Leite Materno”
Outros títulos: Internship Reports and Monograph entitled “Benefits of Breastfeeding and the Breast Milk Microbiota ”
Autor: Couceiro, Mariana Filipa Ferreira
Orientador: Varela, Clementina Maria Atanásio
Almeida, Rita Isabel Alves Nunes de
Domingues, Sara Margarida dos Santos
Palavras-chave: leite materno; leite de fórmula; microbiota; prebióticos; probióticos; breast milk; formula milk; microbiota; prebiotics; probiotics
Data: 28-Jul-2022
Título da revista, periódico, livro ou evento: Relatórios de Estágio e Monografia intitulada “Benefícios da Amamentação e a Microbiota do Leite Materno”
Local de edição ou do evento: Farmácia Central de Pereira, I.P.O. Coimbra Francisco Gentil, Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra
Resumo: O leite materno é a fonte alimentar de excelência. Este é a maneira mais prática e económica de alimentar o recém-nascido, fornecendo-lhe todos os nutrientes necessários. Para além disso, o leite materno e o ato de amamentar são de extrema importância para o bem-estar da mãe e do bebé, assim como para a proteção de diversas doenças a curto e a longo prazo. A sua composição varia consoante as necessidades do lactente, como por exemplo no caso da presença de infeções. O leite materno varia também ao longo do período de aleitamento, o que permite acompanhar as diferentes necessidades do bebé ao longo do seu crescimento.Um dos constituintes responsáveis pela proteção conferida pelo leite materno é a sua microbiota. Esta pode ter diversas origens, ser influenciada por vários fatores e é considerada probiótica, contribuindo para o saudável crescimento do bebé, protegendo-o contra diversas doenças infeciosas. As bactérias presentes com maior prevalência pertencem ao géneroStaphylococcus e Streptococcus. Através de diversos mecanismos, tais como a produção de compostos com atividade antimicrobiana contra bactérias patogénicas, o aumento da produção de mucina intestinal, a prevenção da adesão das bactérias patogénicas ao epitélio intestinal e a exclusão competitiva, a microbiota do leite materno permite reduzir a incidência e a gravidade de infeções intestinais, respiratórias ou mesmo sistémicas provocadas por diferentes microrganismos.O crescimento da microbiota é impulsionado por outros constituintes presentes também no leite materno, os denominados compostos prebióticos. Estes são oligossacarídeos, que, uma vez que não são digeríveis, são fermentados pelas bactérias probióticas potenciando a sua proliferação e atividade, funcionam como recetores solúveis permitindo a sua ligação a agentes patogénicos, impedindo a sua ligação ao epitélio intestinal do bebé, e demonstraram ter atividade antibacteriana e anti-biofilme, contra alguns tipos de bactérias.Em situações em que a amamentação não é a opção escolhida, é necessário recorrer a leites de fórmula, no entanto estes apresentam diversas limitações comparativamente ao leite materno, tais como sabor constante, elevada concentração de proteínas e de sódio, entre outras. Assim, a indústria tem realizado diversos esforços no sentido de mimetizar os benefícios do leite materno, incluindo a suplementação com pré- e probióticos. Apesar dos obstáculos encontrados, diversos estudos têm demonstrado resultados promissores, e, com o avanço tecnológico, futuramente pretende-se realizar recomendações e diretrizes para o seu uso nas fórmulas infantis.
Breast milk is the food source of excellence. This is the more practical and economical way to feed the newborn, with all the nutrients supplied. In addition, breast milk and the act of breastfeeding are extremely important for the well-being of the mother and baby, as well as for the protection of several diseases in the short and long term.Its composition varies depending on the needs of the infant, for example in the case of infections. Breast milk also varies throughout the breastfeeding period, which makes it possible to adapt to the different needs of the baby as it grows.One of the constituents responsible for the protection conferred by breast milk is its microbiota. This can have different origins, be influenced by several factors and is considered probiotic, contributing to the healthy growth of the baby, protecting it against various infectious diseases. The bacteria present with the highest prevalence belong to the generaStaphylococcus and Streptococcus. Through several mechanisms, such as the production of compounds with antimicrobial activity against pathogenic bacteria, the increase in the production of intestinal mucin, the prevention of the adhesion of pathogenic bacteria to the intestinal epithelium and the competitive exclusion, the microbiota of breast milk allows to reduce the incidence and the severity of intestinal, respiratory or even systemic infections caused by different microorganisms.The growth of the microbiota is boosted by other constituents also present in breast milk, the so-called prebiotic compounds. These are oligosaccharides, which, since they are not digestible, are fermented by probiotic bacteria, enhancing their proliferation and activity, functioning as soluble receptors allowing them to bind to pathogens, preventing their binding to the baby's intestinal epithelium, and have been shown to have antibacterial and anti-biofilm activity against some types of bacteria.In situations where breastfeeding is not the chosen option, it is necessary to resort to formula milk, however it has several limitations compared to breast milk, such as constant taste, high concentration of proteins and sodium, among others. Thus, the industry has made several efforts to mimic the benefits of breast milk, including supplementation with pre- and probiotics. Despite the obstacles encountered, several studies have shown promising results, and, with technological advances, it is intended to make recommendations and guidelines for its use in infant formulas in the future.
Descrição: Relatório de Estágio do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas apresentado à Faculdade de Farmácia
URI: https://hdl.handle.net/10316/105599
Direitos: openAccess
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