Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/104224
Título: Psychopathic severity profiles of community boys and girls and its association with evolutionary variables
Outros títulos: Perfis de severidade psicopática numa amostra comunitária de rapazes e raparigas e a sua associação com variáveis evolucionárias
Autor: Alves, Daniela Pereira
Orientador: Rijo, Daniel Maria Bugalho
Silva, Diana dos Santos Ribeiro da
Palavras-chave: traços psicopáticos; abordagem evolucionária; regulação emocional; vergonha; medos da compaixão; segurança nas relações sociais; psychopathic traits; evolutionary approach; emotional regulation; shame; fears of compassion; social safeness
Data: 25-Jul-2022
Projeto: info:eu-repo/grantAgreement/FCT/9471 - RIDTI/PTDC/PSI-ESP/29294/2017/PT
Título da revista, periódico, livro ou evento: Psychopathic severity profiles of community boys and girls and its association with evolutionary variables
Local de edição ou do evento: Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra
Resumo: Os traços psicopáticos têm sido associados a características como a falta de emoção e de empatia. Contudo, estudos recentes, que adotam uma perspetiva evolucionária, sugerem que os traços psicopáticos podem estar associados a estratégias externalizantes para lidar com emoções desagradáveis, servindo um propósito protetor e adaptativo. Estes estudos utilizam métodos centrados em variáveis (e.g., Modelos de Equações Estruturais), o que limita a compreensão sobre como o papel das variáveis evolucionárias pode diferir entre indivíduos. Este estudo tem como objetivo abordar esta questão recorrendo a um método centrado na pessoa (Análise de Perfis Latentes) para identificar grupos de rapazes e raparigas da comunidade com base nos seus níveis de traços psicopáticos (avaliados com a medida Proposed Specifiers for Conduct Disorder; PSCD) e comparar esses perfis psicopáticos em variáveis evolucionárias-chave (vergonha, medos da compaixão e segurança nas relações sociais). Os participantes foram 366 rapazes e 419 raparigas de uma amostra da comunidade. Os resultados demonstram que diferentes perfis psicopáticos diferem nas variáveis evolucionárias mencionadas. Embora existam diferenças entre as amostras, as comparações entre perfis psicopáticos mostram que, globalmente, um perfil psicopático mais severo está positivamente associado a níveis mais altos de vergonha e de medos da compaixão e negativamente associado à segurança nas relações sociais. Este estudo parece fortalecer as evidências crescentes sobre a base evolucionária dos traços psicopáticos, mostrando que este conjunto de traços pode ser uma resposta adaptativa para mascarar altos níveis de vergonha e níveis acrescidos de medos da compaixão (pelos/dos outros e por si mesmo), bem como baixos níveis de segurança nas relações sociais.
Psychopathic traits have been linked to characteristics like lack of empathy and emotion. However, recent research, adopting an evolutionary-based perspective, has suggested that psychopathic traits may be associated with externalizing ways of coping with unpleasant emotions, serving protective and adaptive purposes. These studies used variable-centered methods (e.g., Structural Equation Models), which limit our understanding of how evolutionary variables may differ across individuals. This work aims to address this issue by using a person-centered approach (Latent Profile Analysis) to identify groups of community boys and girls based on their levels of psychopathic traits (assessed with the Proposed Specifiers for Conduct Disorder scale; PSCD) and to compare those psychopathic profiles on key evolutionary variables (shame, fears of compassion and social safeness). Participants were 366 boys and 419 girls from a community sample. Results show that different psychopathic profiles differ on the abovementioned evolutionary variables. Although with differences across samples, comparisons between psychopathic profiles showed that, globally, a higher severity psychopathic profile is positively associated with higher levels of shame and fears of compassion and negatively linked to social safeness. Findings seem to strengthen the increasing evidence on the evolutionary roots of psychopathic traits, showing that this set of traits may be an adaptive response to hide high levels of shame and increased fears of compassion (for/from others and for the self) as well as lower safeness in social relationships.
Descrição: Dissertação de Mestrado em Psicologia Clinica Forense apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação
URI: https://hdl.handle.net/10316/104224
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:FPCEUC - Teses de Mestrado
UC - Dissertações de Mestrado

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