Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/102378
Título: Papel do desequilíbrio angiogénico na evolução da definição de pré-eclâmpsia.
Outros títulos: The role of the angiogenic disbalance in the evolution of the definition of preeclampsia.
Autor: Araújo, Ana Catarina Cardoso
Orientador: Moura, José Paulo Achando Silva
Silva, Maria Isabel dos Santos da
Palavras-chave: pré-eclâmpsia; fatores angiogénicos; definição; diagnóstico; prognóstico; preeclampsia; angiogenic factors; definition; diagnosis; prognosis
Data: 17-Mar-2022
Título da revista, periódico, livro ou evento: Papel do desequilíbrio angiogénico na evolução da definição de pré-eclâmpsia.
Local de edição ou do evento: Coimbra
Resumo: A pré-eclâmpsia afeta 2-8% de todas as gravidezes, sendo das principais causas de morbilidade e mortalidade materna e neonatal. Fatores bioquímicos relacionados com a angiogénese, incluindo o sFlt-1 (soluble Fms-like tyrosine kinase-1) e o PlGF (Placental Growth Factor), desempenham um papel central na disfunção placentária que origina a síndrome materna. Atualmente, a pré-eclâmpsia é definida pelo aparecimento de hipertensão de novo após as 20 semanas de gestação com evidência de disfunção de órgão materno ou uteroplacentar ou proteinúria. Este trabalho teve como propósito, através da consulta de bases de dados médicas e outras fontes relevantes bem como de uma análise crítica da literatura, sumariar o conhecimento atual sobre o potencial da integração da medição do rácio de sFlt-1/PlGF na definição de pré-eclâmpsia. Atualmente considera-se que os fatores angiogénicos isoladamente permitem excluir doença e ainda efeitos adversos relacionados com PE a curto-prazo, em pacientes com rácio baixo. A medição dos fatores angiogénicos no 2º trimestre, em combinação ou não com outros parâmetros clínicos, possibilitam uma previsão do aparecimento de pré-eclampsia precoce ou tardia. Adicionalmente, é uma ferramenta fidedigna para a discriminação de outras patologias hipertensivas relacionadas com a gravidez, nomeadamente a pré-eclâmpsia sobreposta e a hipertensão gestacional. Uma avaliação dos fatores angiogénicos integrados ou não com avaliação por doppler uterino melhora a sensibilidade e especificidade na identificação de grávidas com elevado risco de desenvolver efeitos adversos. Assim, permite estabelecer uma abordagem estratificada definindo a intensidade de vigilância e necessidade de procedimentos iatrogénicos como o parto. Foi mostrada a sua efetividade em estudos de aplicabilidade clínica e a sua implementação ajuda a reduzir a considerável mortalidade e morbilidade associada aos efeitos adversos perinatais consequentes desta síndrome angiogénica-placentária.Assim, a extensão da definição de pré-eclâmpsia da ISSHP e da ACOG para a combinação de hipertensão de novo com fatores angiogénicos alterados de novo é o próximo passo lógico para o diagnóstico desta síndrome.
Preeclampsia affects 2-8% of all pregnancies, being a major cause of maternal and neonatal morbidity and mortality. Biochemical factors related to angiogenesis, including sFlt-1 (soluble Fms-like tyrosine kinase-1) and PlGF (Placental Growth Factor), play a central role in the placental dysfunction that causes the maternal syndrome. Currently, preeclampsia is defined by the new onset of hypertension after 20 weeks’ gestation with evidence of maternal or uteroplacental dysfunction or proteinuria.The purpose of this work was, by consulting medical databases and other relevant sources as well as a critical analysis of the literature, to summarize the current knowledge on the potential of integrating the measurement of the sFlt-1/PlGF ratio in the definition of preeclampsia. There is clear evidence that angiogenic factors alone can exclude disease and short-term PE-related adverse effects in low-ratio patients. The measurement of angiogenic factors in the 2nd trimester, in combination or not with other clinical parameters, makes it possible to predict the onset of early or late preeclampsia. It is also a reliable tool for the discrimination of other hypertensive disorders related to pregnancy, namely superimposed preeclampsia and gestational hypertension. An assessment of angiogenic factors, integrated or not with uterine Doppler assessment improves sensitivity and specificity in the identification of pregnant women at high risk of developing adverse effects. This makes it possible to establish a stratified approach defining the intensity of surveillance and the need for iatrogenic procedures such as, delivery. Its effectiveness has been shown in clinical applicability studies and its implementation helps to reduce the considerable mortality and morbidity associated with perinatal adverse effects resulting from this angiogenic-placental syndrome.Thus, the extension of the ISSHP and ACOG definition of preeclampsia combining new-onset hypertension and new onset altered angiogenic factors is the next logical step for this syndrome diagnosis.
Descrição: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/102378
Direitos: embargoedAccess
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