Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/102369
Título: INFLUÊNCIA DO CONTROLO GLICÉMICO NO PROGNÓSTICO DA INFEÇÃO PELO SARS-COV-2 EM DOENTES COM DIABETES MELLITUS
Outros títulos: INFLUENCE OF GLYCEMIC CONTROL ON THE PROGNOSIS OF SARS-COV-2 INFECTION IN PATIENTS WITH DIABETES MELLITUS
Autor: Ferreira, Bárbara Pinto
Orientador: Saraiva, Joana Carina de Pinho Marques
Melo, José Miguel Lourenço Aviz Miranda de
Palavras-chave: SARS-CoV-2; COVID-19; Diabetes Mellitus; Controlo Glicémico; Hiperglicemia; SARS-CoV-2; COVID-19; Diabetes Mellitus; Glycemic control; Hyperglycemia
Data: 9-Mar-2022
Título da revista, periódico, livro ou evento: INFLUÊNCIA DO CONTROLO GLICÉMICO NO PROGNÓSTICO DA INFEÇÃO PELO SARS-COV-2 EM DOENTES COM DIABETES MELLITUS
Local de edição ou do evento: Coimbra
Resumo: A DM é uma das doenças endócrinas crónicas mais comuns em Portugal e no mundo. Atualmente, no contexto da pandemia pelo SARS-CoV-2, a DM pode associar-se a quadros graves de COVID-19, o que coloca os doentes com DM no grupo de risco para doença grave e morte. Por este motivo, é muito importante perceber quais os fatores que podem influenciar o prognóstico destes doentes para que se possam implementar medidas eficazes na prevenção das complicações associadas. Este trabalho tem como objetivo sumariar e analisar informação científica já publicada de modo a esclarecer se um controlo glicémico adequado, durante o internamento, pode influenciar positivamente o prognóstico da infeção por SARS-CoV-2 em doentes com DM1 e DM2. Trata-se de um artigo de revisão narrativa com base na literatura publicada até dezembro de 2021. A pesquisa foi realizada na base de dados PubMed.Em doentes com DM1 e DM2 podem também estar presentes comorbilidades como a hipertensão arterial, doença coronária, insuficiência renal crónica, insuficiência cardíaca crónica e obesidade, que também pioram o prognóstico da infeção por SARS-CoV-2. Por este motivo, o papel da DM na COVID-19 sobrepõe-se muitas vezes com o papel das restantes comorbilidades. Doentes com DM e COVID-19 parecem ter alterações ao nível do SRAA, do metabolismo da glicose e ainda da resposta imune e inflamatória. No contexto da COVID-19, pode ocorrer hiperglicemia em doentes com e sem diagnóstico prévio de DM. Nos doentes sem diagnóstico prévio de DM, a hiperglicemia ocorre como resposta ao stresse. A hiperglicemia tem mostrado ser um forte fator preditivo do prognóstico em doentes hospitalizados com COVID-19, tanto em doentes com DM como sem DM. Doentes com COVID-19 que apresentam hiperglicemia na admissão hospitalar e durante o internamento têm maior risco de desenvolver doença grave e maior necessidade de tratamento de suporte, em comparação com doentes com valores de glicemia inferiores a 140 mg/dL.Deve-se otimizar a monitorização e abordagem da hiperglicemia em doentes com DM internados com COVID-19. A insulina é a terapêutica de eleição para controlar os níveis de glicose no sangue dos doentes internados com COVID-19. O alvo terapêutico para a glicemia deve situar-se entre 70 e 140 mg/dL e evitar ultrapassar os 180mg/dL. Um controlo glicémico adequado está associado a melhores prognósticos, com menos alterações laboratoriais, tanto em doentes com DM como em doentes sem DM. 
Diabetes Mellitus is one of the most common chronic endocrine diseases in Portugal and in the world. Currently, in the context of the SARS-CoV-2 pandemic, Diabetes Mellitus can be associated with severe cases of COVID-19, which places patients with Diabetes Mellitus at risk for serious illness and death. For this reason, it is very important to understand which factors can influence the prognosis of these patients so that effective measures can be implemented in the prevention of associated complications.This work aims to summarize and analyze published scientific information in order to clarify whether adequate glycemic control during hospitalization can positively influence the prognosis of SARS-CoV-2 infection in patients with Diabetes Mellitus type 1 and type 2. This is a narrative review article based on the literature published up to December 2021. The search was performed on the PubMed database.In patients with Diabetes Mellitus type 1 and type 2, comorbidities such as arterial hypertension, coronary heart disease, chronic renal failure, chronic heart failure and obesity may also be present, which also worsen the prognosis of SARS-CoV-2 infection. For this reason, the role of Diabetes Mellitus in COVID-19 often overlaps with the role of other comorbidities. Patients with Diabetes Mellitus and COVID-19 seem to have changes in the renin-angiotensin-aldosterone system, glucose metabolism and also in the immune and inflammatory response. In the context of COVID-19, hyperglycemia may occur in patients with and without a previous diagnosis of Diabetes Mellitus. In patients without a previous diagnosis of Diabetes Mellitus, hyperglycemia occurs in response to stress. Hyperglycemia has been shown to be a strong predictor of prognosis in hospitalized patients with COVID-19, both in patients with and without Diabetes Mellitus. Patients with COVID-19 who have hyperglycemia at hospital admission and during hospitalization are at greater risk of developing severe disease and are in greater need of supportive care, compared with patients with blood glucose levels below 140 mg/dL.Monitoring and management of hyperglycemia in patients with Diabetes Mellitus hospitalized with COVID-19 should be optimized. Insulin is the therapy of choice to control blood glucose levels in patients hospitalized with COVID-19. The therapeutic target for blood glucose should be between 70 and 140 mg/dL and avoid exceeding 180mg/dL. Adequate glycemic control is associated with better prognosis, with fewer laboratory changes, both in patients with Diabetes Mellitus and in patients without Diabetes Mellitus.
Descrição: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/102369
Direitos: embargoedAccess
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