Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/101462
Título: Relationships among genomic ancestry, clinical manifestations, socioeconomic status, and skin color of people with sickle cell disease in the State of Pará, Amazonia, Brazil
Outros títulos: Relações entre ancestralidade genômica, manifestações clínicas, status socioeconômico e cor da pele de pessoas com doença falciforme no Estado do Pará, Amazônia, Brasil
Autor: Da Silva, Ariana Kelly Leandra Silva
Madrigal, Lorena
Pereira da Silva, Hilton 
Palavras-chave: Health of the black population; clinical symptoms; SES; Amazon; sickle cell disease; Saúde da população negra; sintomas clínicos; SES; Amazônia; doença falciforme
Data: 2020
Título da revista, periódico, livro ou evento: Antropologia Portuguesa
Número: 37
Resumo: In Brazil about 3500 children are born annually with Sickle Cell Disease (SCD). In the State of Pará, Amazonia, the prevalence is 1%. This article analyzes the Genomic Ancestry (GA) of patients attending the Regional Blood Center in the capital, Belém, in relation to sex, age, clinical manifestations, income, racism, and skin color. Samples were collected from 60 patients (11− 46 years, 34 of them female), and each individual was analyzed for 61 Ancestry Informative Markers (AIM). Semi-structured interviews were conducted to assess socioeconomic status (SES), self-declared color, perception of racism, and symptoms of SCD. From the 55 participants with conclusive DNA samples, 58.2% presented European, 21.8% Amerindian and 20% African DNA. From all the 60 participants, 86.6% self-classified as black or brown, 61.92% were living in poverty and 72% suffered some form of racism due to SCD and/or their skin color. There was an inverse correlation between wage and number of symptoms in all groups. European ancestry and being female was correlated with a greater number of symptoms. In Pará, SCD involves vulnerabilities such as poverty, severe clinical manifestations without treatment, and effects of racism. These results can be useful to develop public policies and to improve quality of life of people with SCD in Brazil and in other countries with heterogeneous populations.
No Brasil, nascem cerca de 3500 crianças anualmente com Doença Falciforme (DF). No Estado do Pará, Amazônia, a prevalência é de 1%. Neste artigo, analisa-se a relação entre ancestralidade genômica (AG) de pacientes atendidos no Hemocentro Regional da capital, Belém, com sexo, idade, número de sintomas, renda, racismo e cor da pele. As amostras foram coletadas de 60 pacientes (11-46 anos, 34 mulheres) e cada uma foi analisada para 61 Marcadores Informativos de Ancestralidade (AIM). Foram realizadas entrevistas semiestruturadas para avaliar status socioeconômico (SES), cor autodeclarada, percepção de racismo e manifestações clínicas. Dos 55 participantes com amostras conclusivas de ADN, 58,2% tinham ADN maioritariamente europeu, 21,8% ameríndio e 20% africano. Do total dos 60 participantes, 86,6% se autoclassificaram como negros ou pardos, 61.92% viviam na pobreza e 72% já sofreram com racismo devido a DF e/ou sua cor de pele. Há correlação inversa entre salário e número de sintomas em todos os grupos. Ascendência europeia e sexo feminino se correlacionaram com maior número de sintomas. No Pará, a DF envolve vulnerabilidades como pobreza, manifestações clínicas sem tratamento e racismo. Os resultados da pesquisa podem ser úteis para gerar políticas públicas e melhorar a qualidade de vida de pessoas com DF no Brasil e em outros países com populações heterogêneas.
URI: https://hdl.handle.net/10316/101462
ISSN: 2182-7982
0870-0990
DOI: 10.14195/2182-7982_37_7
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:I&D CIAS - Artigos em Revistas Internacionais

Mostrar registo em formato completo

Citações WEB OF SCIENCETM

1
Visto em 2/mai/2023

Visualizações de página

51
Visto em 17/jul/2024

Downloads

94
Visto em 17/jul/2024

Google ScholarTM

Verificar

Altmetric

Altmetric


Este registo está protegido por Licença Creative Commons Creative Commons