Income Inequality and Economic Freedom Revisited: Are Freedom and Equality Conflicting Values? Evidence from the Twenty-First Century

Abstract

This empirical research addresses the short- and long-run relationship between economic freedom and income inequality. In the first part is presented the theoretical framework needed to understand the empirical work, where one distinguishes between the concept, measurement and historical context of both income inequality and economic freedom, as well as the literature review. In the second part, this study constructed a panel of 102 countries between 2000 and 2018, employing the most recent databases available for research. It made use of an autoregressive distributed lag approach to deal with non-stationarity and endogeneity problems. Overall, the results showed that economic freedom has regressive impacts on income inequality measured by any of the main indicators. However, that relationship is relatively inelastic. Furthermore, economic freedom was subdivided into its five subcomponents that aggregate into the overall index. The results still support an inelastic relationship and a negative association between [de]regulation and income inequality both in the short and long run. Also, a robustness analysis was employed with 3 different income inequality measures. The robustness analysis confirms the overall results previously obtained in the main model. This paper closes with future guidelines for research on the impact of regulation on income distribution as well as on reimagining if the benefits of economic freedom in the overall economic structure surpass the costs of income inequality.

Este trabalho empírico focou-se na análise de curto e longo-prazo entre liberdade económica e desigualdades de rendimento, com base num painel de 102 países entre 2000 e 2018 construído utilizando as bases de dados mais recentes disponíveis. Na primeira parte, o autor apresenta as bases teóricas necessárias para compreender o estudo, distinguindo conceitos, medição e contexto histórico das desigualdades de rendimento e liberdade económica. Na segunda parte, metodologicamente, este estudo fez uso de um modelo Autoregressive Distributed Lag de forma a lidar com problemas econométricos relacionados com endogeneidade e não-estacionariedade. No geral, os resultados mostram que liberdade económica impacta negativamente as desigualdades de rendimento (medida por qualquer indicador), sendo essa relação, no entanto, relativamente inelástica. Adicionalmente, esta investigação subdividiu o índice de liberdade económica nos seus 5 principais componentes. Os resultados indicaram igualmente uma relação positiva e inelástica, à exceção da componente Regulação, que parece impactar negativamente as desigualdades de rendimento. Ainda, foi elaborada uma análise de robustez com outros 3 indicadores de desigualdades de rendimento que confirmam o resultado geral anteriormente obtido. O estudo encerra com sugestões futuras sobre o impacto da regulação na distribuição do rendimento assim como possíveis estruturas de trabalho para reimaginar se os benefícios de liberdade económica são superiores aos custos para as desigualdades de rendimento.