Regard critique sur la philosophie africaine à la lumière de la pensée de Jean-Godefroy BIDIMA

Abstract

Filósofo da contestação e do questionamento, Jean-Godefroy Bidima insere-se tão profundamente na crítica da filosofia africana que se encontra através de um jogo de reação incluído nos debates desta filosofia. Pronunciando sobre o próprio estatuto da filosofia africana, redefiniu o seu conteúdo e deu o palco ao seu discurso filosófico. Para a afirmação de um africano colonizado, Bidima substitui um africano que se assume. Um ser que, através da Travessia, consegue descobrir um mundo que se revela à experiência e que deve ser capaz de ser interpretado. Jean-Godefroy Bidima não pode ser unânime sobre as suas posições. Críticas que lhe têm sido dirigidas, por vezes sobre a relevância das suas análises num contexto fora do continente africano, e sobre o estudo aprofundado da história da filosofia africana,por vezes, na facilidade com que parece apresentar a necessidade de aceitar o seu passado, um passado de escravatura, colonial, dolorosa e sobre a contestação da originalidade da ideia de travessia; Jean-Godefroy Bidima não desmere, no entanto, o interesse filosófico das teses que defende.A possibilidade que ele oferece através da sua filosofia e da sua conceção da história, mostra-nos suficientemente o impacto deste último e os seus escritos no homem de hoje e de amanhã. Além disso, provocando reações através dos seus escritos, ajudou a construir a filosofia africana.Filósofo da contestação e do questionamento, Jean-Godefroy Bidima insere-se tão profundamente na crítica da filosofia africana que se encontra através de um jogo de reação incluído nos debates desta filosofia. Pronunciando sobre o próprio estatuto da filosofia africana, redefiniu o seu conteúdo e deu o palco ao seu discurso filosófico. Para a afirmação de um africano colonizado, Bidima substitui um africano que se assume. Um ser que, através da Travessia, consegue descobrir um mundo que se revela à experiência e que deve ser capaz de ser interpretado. Jean-Godefroy Bidima não pode ser unânime sobre as suas posições. Críticas que lhe têm sido dirigidas, por vezes sobre a relevância das suas análises num contexto fora do continente africano, e sobre o estudo aprofundado da história da filosofia africana,por vezes, na facilidade com que parece apresentar a necessidade de aceitar o seu passado, um passado de escravatura, colonial, dolorosa e sobre a contestação da originalidade da ideia de travessia; Jean-Godefroy Bidima não desmere, no entanto, o interesse filosófico das teses que defende.A possibilidade que ele oferece através da sua filosofia e da sua conceção da história, mostra-nos suficientemente o impacto deste último e os seus escritos no homem de hoje e de amanhã. Além disso, provocando reações através dos seus escritos, ajudou a construir a filosofia africana.

Philosopher of contestation and questioning, Jean-Godefroy Bidima inserts himself so deeply into the critique of African philosophy that he finds himself through a game of reaction included himself in the debates of this philosophy. Pronouncing on the very status of African philosophy, he redefined its contents and laid the stage for his philosophical discourse. To the affirmation of a colonized African, Bidima replaces an African who assumes himself. A bieng who, through the Traversée, manages to discover a world that reveals itself to experience and that must be able to be interpreted. Jean-Godefroy Bidima cannot be unanimous about his positions. Criticisms that have been addressed to him, sometimes on the relevance of his analyses in a context outside the African continent, and on the in-depth study of the history of African philosophy, sometimes on the ease with which he seems to present the need to accept his past, a past of slavery, colonial, painful and on the contestation of the originality of the idea of Traversée ; Jean-Godefroy Bidima does not, however, demerit the philosophical interest of the theses he defends. The possibility that he offers through his philosophy and his conception of history, shows us sufficiently the impact of the latter and his writings on the man of today and tomorrow. In addition, provoking reactions through his writings, he helped to build African philosophy.Philosopher of contestation and questioning, Jean-Godefroy Bidima inserts himself so deeply into the critique of African philosophy that he finds himself through a game of reaction included himself in the debates of this philosophy. Pronouncing on the very status of African philosophy, he redefined its contents and laid the stage for his philosophical discourse. To the affirmation of a colonized African, Bidima replaces an African who assumes himself. A bieng who, through the Traversée, manages to discover a world that reveals itself to experience and that must be able to be interpreted. Jean-Godefroy Bidima cannot be unanimous about his positions. Criticisms that have been addressed to him, sometimes on the relevance of his analyses in a context outside the African continent, and on the in-depth study of the history of African philosophy, sometimes on the ease with which he seems to present the need to accept his past, a past of slavery, colonial, painful and on the contestation of the originality of the idea of Traversée ; Jean-Godefroy Bidima does not, however, demerit the philosophical interest of the theses he defends. The possibility that he offers through his philosophy and his conception of history, shows us sufficiently the impact of the latter and his writings on the man of today and tomorrow. In addition, provoking reactions through his writings, he helped to build African philosophy.