Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/99132
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dc.contributor.advisorPena, Angelina Lopes Simões-
dc.contributor.advisorSilva, Liliana João Gatões da-
dc.contributor.authorCesar, Cristiane Oliveira Curci-
dc.date.accessioned2022-03-04T23:06:37Z-
dc.date.available2022-03-04T23:06:37Z-
dc.date.issued2021-02-18-
dc.date.submitted2022-03-04-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/99132-
dc.descriptionDissertação de Mestrado em Segurança Alimentar apresentada à Faculdade de Farmácia-
dc.description.abstractAs micotoxinas, metabolitos fúngicos secundários, são consideradas ameaças à saúde humana. Quando as micotoxinas, entre as quais a zearalenona (ZEA), são ingeridas pela lactante, após absorção, podem ser transferidas do sangue para o leite materno. A ZEA é produzida por várias espécies do género Fusarium, sendo a principal espécie produtora o F. graminearum. Globalmente, a ZEA é mais prevalente em cereais, sobretudo no milho. No entanto, podem estar presentes, também, em produtos de origem animal devido ao chamado carry-over. Esta micotoxina é um agonista dos receptores de estrogénios, sendo, portanto, um xenoestrógeno. Em crianças, os principais efeitos da exposição à ZEA são o hiperestrogenismo, a telarca e a puberdade precoce. No presente estudo, foi avaliada a ocorrência de ZEA em leite materno de 37 lactantes da província de Cabinda, em Angola, e posterior avaliação da exposição à ZEA dos lactentes. A quantificação de ZEA foi realizada através do ensaio imunoenzimático enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA). A totalidade das amostras tiveram incidência de ZEA, com concentrações entre 72,5 e 1487,4 ng/L, com média de 380,7 ± 256,7 ng/L. Para a avaliação do risco, a ingestão diária estimada (EDI) dos lactentes foi calculada e verificou-se que 5,5% desta população apresentou um potencial risco devido a ingestão de ZEA acima da ingestão diária tolerável (TDI). A idade materna, o número de filhos e a idade dos bebés não apresentaram correlação com os teores de ZEA no leite humano. No entanto, as concentrações de ZEA foram associadas à frequência do consumo de bolachas pelas lactantes (p = 0.0003). Apesar da exposição referida nesta investigação, o leite materno continua sendo o alimento ideal, mais completo e seguro nos primeiros seis meses de vida e até, no mínimo, os dois anos de idade. A substituição por fórmulas infantis e alimentos à base de cereais pode proporcionar maior exposição à ZEA.por
dc.description.abstractMycotoxins, secondary fungal metabolites, are considered threats to human health. When mycotoxins, among which zearalenone (ZEA), are ingested by breastfeeding mother, after absorption, can be transferred from the blood to breast milk. ZEA is produced by several fungi Fusarium, but the main species is F. graminearum. Globally, cereals are the main foods contaminated with ZEA, especially corn. This mycotoxin is an estrogen receptor agonist and, therefore, it’s a xenoestrogen. In children, the main effects of exposure to ZEA are hyperestrogenism, telarche and precocious puberty. However, they can also be present in products of animal origin due to carry-over. In the present study, the occurrence of ZEA in the breast milk of 37 lactating mothers in the province of Cabinda, in Angola, and subsequent assessment of the exposure to ZEA of infants was evaluated. The quantification of ZEA was performed using the enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA). ZEA occurred in all samples, at levels oscillating between 72,5 – 1487,4 ng / L and average of 380,7 ± 256,7. For the risk assessment, the Estimated Daily Intake (EDI) of babies was calculated and 5,5% of the sample has a potential risk due to ingestion of ZEA above the Tolerable Daily Dose (TDI). Maternal age, number of children and baby age did not correlate with ZEA levels in human milk. However, ZEA concentrations were associated with the frequency of consumption of cookies by mothers (p = 0.0003).Despite the exposure, breast milk remains the ideal, most complete and safe food for the first six months of life and up to, at least, two years of age. Substituting infant formula and cereal-based foods may provide greater exposure to ZEA.eng
dc.language.isopor-
dc.rightsopenAccess-
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/-
dc.subjectZearalenonapor
dc.subjectaleitamento maternopor
dc.subjectexposiçãopor
dc.subjectELISApor
dc.subjectZearalenoneeng
dc.subjectbreastfeedingeng
dc.subjectexposureeng
dc.subjectELISAeng
dc.titleZearalenona em leite materno. Avaliação da exposição de lactentes, em Angola.por
dc.title.alternativeZearalenone in breast milk. Exposure assessment at breastfed infants in Angola.eng
dc.typemasterThesis-
degois.publication.locationFaculdade de Farmácia, Universidade de Coimbra.-
degois.publication.titleZearalenona em leite materno. Avaliação da exposição de lactentes, em Angola.por
dc.peerreviewedyes-
dc.identifier.tid202955176-
thesis.degree.disciplineCiências e Tecnologias da Saúde-
thesis.degree.grantorUniversidade de Coimbra-
thesis.degree.level1-
thesis.degree.nameMestrado em Segurança Alimentar-
uc.degree.grantorUnitFaculdade de Farmácia-
uc.degree.grantorID0500-
uc.contributor.authorCesar, Cristiane Oliveira Curci::0000-0002-2163-7866-
uc.degree.classification18-
uc.degree.presidentejuriPita, João Rui Couto da Rocha-
uc.degree.elementojuriPena, Angelina Lopes Simões-
uc.degree.elementojuriDuarte, Sofia Alexandra Giestas Cancela-
uc.contributor.advisorPena, Angelina Lopes Simões-
uc.contributor.advisorSilva, Liliana João Gatões da-
item.grantfulltextopen-
item.cerifentitytypePublications-
item.languageiso639-1pt-
item.openairetypemasterThesis-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.fulltextCom Texto completo-
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