Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/97723
Title: Carcinoma pulmonar em doentes com transplante de órgão sólido
Other Titles: Lung cancer in solid organ transplant recipients
Authors: Delgado, Lucinda Amorim Ramos de Lonet
Orientador: Cordeiro, Carlos Manuel Silva Robalo
Silva, Daniela Sofia Madama Santos
Keywords: Carcinoma pulmonar; Transplantação de órgão sólido; Recetores de transplante; Epidemiologia; Seguimento; Lung cancer; Solid organ transplantation; Transplant recipients; Epidemiology; Follow-up
Issue Date: 8-Apr-2020
Serial title, monograph or event: Carcinoma pulmonar em doentes com transplante de órgão sólido
Place of publication or event: Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Abstract: A transplantação de órgão sólido é, atualmente, uma oportunidade terapêutica para diversas doenças em fase terminal que afetam órgãos como o coração, fígado, rim, pulmão e pâncreas. Apesar dos resultados cada vez mais promissores, existem inúmeras complicações resultantes dos regimes imunossupressores e do aumento da sobrevida. Uma das complicações tardias mais frequentes e também causa de elevada mortalidade é a doença oncológica. Porém, dentro deste grupo a incidência do carcinoma pulmonar em doentes transplantados é controversa.Deste modo, o objetivo desta revisão da literatura, foi explorar a possível relação entre doentes com transplante de órgão sólido e o posterior desenvolvimento de carcinoma pulmonar. Adicionalmente, foram também investigadas possíveis causas para esta associação.Para a elaboração deste trabalho, foi realizada uma pesquisa nas bases de dados PubMed e Web of Science, com restrição para artigos redigidos em inglês, português e espanhol, com data de publicação entre 2008 e 2019, inclusive.Vários estudos demonstraram que doentes com transplante cardíaco, hepático ou pulmonar tiveram uma incidência superior de cancro do pulmão em relação à população geral. Relativamente aos doentes com transplante renal, diversos autores consideraram que a incidência de carcinoma pulmonar nestes doentes foi semelhante à da população geral.O tabagismo permaneceu como principal fator de risco para o desenvolvimento de carcinoma pulmonar em doentes transplantados. Entre outros fatores etiologicamente relacionados destacam-se a idade avançada, o álcool na transplantação hepática e a fibrose pulmonar idiopática ou enfisema em doentes com doença pulmonar obstrutiva crónica na transplantação pulmonar.O seguimento destes doentes é fulcral para que seja realizado um diagnóstico precoce do cancro do pulmão, com consequente aumento da sobrevida. Alguns autores aconselham o uso da tomografia computorizada torácica de baixa dose em doentes com risco superior para o desenvolvimento de cancro do pulmão após transplante de órgão sólido.
Solid organ transplantation is a therapeutic option for patients with end-stage organ disease. Despite the promising results, there are several complications associated with immunosuppressive strategies and patient survival. Post-transplant malignancy is a common late complication and an important cause of mortality. However, the incidence of lung cancer in transplant recipients is controversial.The goal of this literature review was to explore the possible relationship between solid organ transplantation and the later development of lung cancer. Following this association, the possible causes that may support this relationship were also reviewed.The research was done using the PubMed and Web of Science databases, with two restrictions. One was made to insure that only articles written in English, Portuguese and Spanish, would appear. The other was to limit the search results to articles published between, 2008 and 2019, including both years.Several studies have shown that in people which have undergone a cardiac, liver or lung transplant, the incidence of lung cancer was higher than general population. Regarding kidney transplant recipients, several authors have considered that the incidence of lung cancer in these patients was similar to the general population.Smoking remained the main risk factor for the development of post-transplant lung cancer. Other risk factors identified were advanced age, alcohol for liver transplant and idiopathic pulmonary fibrosis or emphysema in patients with chronic obstructive pulmonary disease for lung transplant.The follow-up of these patients is crucial for an early detection of lung cancer, with a significant improvement in patient’s survival rates. Some authors consider that, after solid organ transplantation, patients with high-risk to develop lung cancer should be screened with low-dose chest computed tomography.
Description: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/97723
Rights: embargoedAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado

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