Comunicação de Ciência em Tempos de Pandemia

Abstract

Immersed in a highly liquid social system, between the physical and the digital, organizations continue in need to communicate to reach their public. If communication, as a social science, has always followed the needs of the public, there is no solution which does not include organizations also having to keep up with constant technological evolution through History. In this internship report, we reflect on that evolution, adapting our thinking to the context of science communication practiced on social networks, where now the interaction with the public occurs more often. Accessibility to social networks, made nowadays mostly through smartphones, will be a matter for analysis too.The main objective of the study is to understand how the organization where we interned, Exploratório – Centro Ciência Viva de Coimbra (Exploratório), carried out its communication through the context of the COVID-19 pandemic. Given the nature of the organization, which is also historically explored, we revisited the concept of science communication further, trying to follow the course of the evolution and the main objectives of this communication modality, as well as the practices most used to achieve them.In the empirical study, we will analyze the organization’s interaction levels on Facebook, the most used social network in the world, during the two unprecedented periods of the global health crisis. For this, data related to interactions (likes and reactions, comments and shares) in the Exploratório posts of the two selected periods were extracted in order to be possible to compare the organizational communication strategies. The comparative analysis, which was carried out through the discrimination of the various types of posts (photographs, links and videos), looking at the three days in which they had the most engagement in both periods, could help the organization reach the public even more effectively.

Mergulhadas num sistema social altamente líquido, entre o físico e o digital, as organizações continuam a necessitar da comunicação para chegarem ao público. Se a comunicação, enquanto ciência social, sempre acompanhou as necessidades do público, não resta solução que não passe por também as organizações terem de acompanhar a evolução tecnológica constante na História. Neste relatório de estágio, refletimos sobre essa evolução, adaptando o nosso pensamento ao contexto da comunicação de ciência praticada nas redes sociais, onde atualmente ocorre a interação com o público de forma mais recorrente. A acessibilidade às redes sociais, feita hoje em dia maioritariamente através dos smartphones, será também uma matéria de análise.O objetivo principal do estudo realizado prende-se com compreender de que modo a organização onde estagiámos, o Exploratório – Centro Ciência Viva de Coimbra (Exploratório), procedeu à comunicação no contexto da pandemia de COVID-19. Dada a natureza da organização, que também é explorada historicamente, revisitámos o conceito de comunicação de ciência mais a fundo, tentando seguir o rumo da evolução e os principais objetivos desta modalidade de comunicação, bem como as práticas mais utilizadas para os cumprir.No estudo empírico, analisaremos os níveis de interação da organização no Facebook, a rede social mais utilizada no mundo, durante os dois períodos inéditos da crise sanitária global. Para isso, foram extraídos dados relativos às interações (gostos e reações, comentários e partilhas) nas publicações do Exploratório nos dois períodos selecionados de modo a ser possível comparar as estratégias de comunicação da organização. A análise comparativa, que foi feita através da discriminação dos vários tipos de publicação (fotografias, links e vídeos), olhando para os três dias em que eles tiveram mais engajamento nos dois períodos, poderá vir a ser uma ajuda para a organização conseguir chegar ao público de forma ainda mais eficaz.