Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/90027
Title: Estilos de Vida, higiene de Sono e Insónia
Other Titles: Lifestyle behaviour, sleep hygiene and insomnia
Authors: Rodrigues, Raquel Dias
Orientador: Santos, António João Ferreira de Macedo e
Bos, Sandra Maria Rodrigues de Carvalho
Keywords: Estilos de vida; Higiene do sono; Fatores Psicológicos; Stresse; Insónia; Lifestyle behaviours; Sleep hygiene; Psychological factors; Stress; Insomnia
Issue Date: 10-Jan-2019
Serial title, monograph or event: Estilos de Vida, higiene de Sono e Insónia
Place of publication or event: Departamento de Psicologia Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
Abstract: Introduction: Insomnia is one of the most frequent sleep disorders in the general population and significantly affects quality of life, having an impact on a professional, personal and social level. Objective: To investigate the association between healthy behaviours and sleep hygiene practices with insomnia symptoms/insomnia in a sample of employees with regular work schedules. Methods: Participants were asked to complete a booklet of questionnaires about lifestyle behaviours, sleep hygiene practices and insomnia symptoms/insomnia, while attending their routine work medical consultation. A total of 111 workers aged between 24 and 65 years (M=44.34 ± 9.968) took part of the study. The vast majority of participants were Portuguese (96.4%), 72.1% were female and 70.3% were married (or living together). Results: The practice of physical activity during the week (nr. of times) was negatively associated with the initial insomnia symptom and with non-restorative sleep and not feeling refreshed after waking up i.e. individuals who practice more frequently physical exercise experience less sleep complaints. Significant differences were observed between the group of individuals with persistent insomnia, defined according to the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM-5) [1], or the group of subjects with chronic insomnia defined according the International Classification of Sleep Disorders (ICSD-3) [2] and the group of individuals without insomnia relatively to specific sleep hygiene practices, particularly feeling stressed, angry, upset, nervous when going to bed (DSM-5, Median, Md=3, Interquartile Range, Q75-Q25, IQR=1 vs. Md=2, IQR=1, p=0,013; ICSD-3, Md=3, IQR=1,5 vs. Md=2, IQR=1, p<0,001) or thinking, planning or worrying while in bed (DSM-5, Md=4, IQR=2,5 vs. Md=3, IQR=1,5, p= 0,042; ICSD-3, Md=4, IQR=2 vs. Md=3, IQR=1, p=0,006). Moreover, these items were significantly and positively correlated with most of the insomnia symptoms evaluated and defined according to DSM-5 or ICSD-3. Discussion: Our results are in accordance with other studies which indicate that physical exercise is related to less symptoms of insomnia and that psychological factors (stress, worry) can contribute to insomnia symptoms/insomnia. Conclusion: The present investigation emphasises the importance of psychological factors, from the cognitive-behavioural and emotional domain, in the etiology and treatment of insomnia.
Introdução: A insónia é uma das perturbações do sono mais frequentes na população em geral e condiciona significativamente a qualidade de vida, tendo impacto não só a nível profissional, como pessoal e social. Objetivo: Esta investigação consistiu em explorar as associações entre os estilos de vida, comportamentos de higiene do sono e sintomas de Insónia/Insónia, numa amostra de funcionários de uma instituição pública com horários de trabalho regulares. Métodos: Os trabalhadores responderam a um caderno de questionários sobre estilos de vida, comportamentos de higiene do sono e sintomas de Insónia/Insónia durante a consulta de rotina aos serviços de medicina do trabalho. Participaram no estudo 111 indivíduos com idades compreendidas entre os 24 e 65 anos (M=44,34 ± 9,968). A grande maioria tinha nacionalidade portuguesa (96,4%), 72,1% era do sexo feminino e 70,3% estava casada ou vivia em união de facto. Resultados: Verificámos que a prática regular de atividade física (nº de vezes/semana) se associou negativamente ao sintoma de insónia inicial, a sono não reparador/restaurador e ao acordar não restabelecido, isto é, indivíduos que frequentemente praticam exercício físico relatam menos queixas de sono. Em relação aos comportamentos de higiene do sono verificámos que os indivíduos com Insónia persistente, definida de acordo com os critérios do Manual de Diagnóstico e Estatística das Perturbações Mentais (DSM-5) [1], ou Insónia crónica conceptualizada de acordo com os critérios da Classificação Internacional das Perturbações do Sono (ICSD-3) [2] se distinguiam dos indivíduos sem Insónia relativamente aos itens relacionados com o estar stressado, zangado, aborrecido ou nervoso antes de ir dormir (DSM-5, Mediana, Md=3, Intervalo Interquartil, Q75-Q25, IIQ=1 vs. Md=2, IIQ=1, p=0,013; ICSD-3, Md=3, IIQ=1,5 vs. Md=2, IIQ=1, p<0,001) e com o pensar, planear e preocupar-se durante o sono (DSM-5, Md=4, IIQ=2,5 vs. Md=3, IIQ=1,5, p= 0,042; ICSD-3, Md=4, IIQ=2 vs. Md=3, IIQ=1, p=0,006). Estes dois itens também se correlacionaram positivamente e significativamente com praticamente todos os sintomas de Insónia avaliados e definidos de acordo com os critérios DSM-5 ou ICSD-3. Discussão: Os nossos resultados estão de acordo com os estudos que afirmam que a prática de exercício físico está relacionada a menos sintomas de insónia e que fatores psicológicos (stresse, preocupação) se associam a sintomas de insónia/insónia. Conclusão: A presente investigação evidencia a importância de fatores psicológicos, do domínio cognitivo-comportamental e emocionais, na etiologia e tratamento da Insónia.
Description: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/90027
Rights: openAccess
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