Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/89912
Title: Relações Humanas, Bem-Estar e Saúde: Uma Perspetiva Evolutiva
Other Titles: Human Relationships, Well-Being and Health: An Evolutionary Perspective
Authors: Santos, Samuel David Canas dos 
Orientador: Quartilho, Manuel João Rodrigues
Lima, Margarida Maria Batista Mendes Pedroso
Keywords: Saúde Mental; Psiquiatria Comunitária; Neurociência Cognitiva; Antropologia Física; Ciências Sociais; Mental Health; Community Psychiatry; Cognitive Neuroscience; Physical Anthropology; Social Sciences
Issue Date: 19-Feb-2020
metadata.degois.publication.title: Relações Humanas, Bem-Estar e Saúde: Uma Perspetiva Evolutiva
metadata.degois.publication.location: Universidade de Coimbra
Abstract: Partindo de uma abordagem interdisciplinar, procurou-se analisar de que modo as relações humanas e as interações sociais influenciam o bem-estar, a saúde, a longevidade e os estados afetivos positivos. A sociabilidade sempre esteve presente na espécie humana, impondo-se como uma necessidade não apenas psicológica como também biológica, fundamental á sobrevivência através da cooperação. Os seres humanos possuem capacidades cognitivas moldadas para a vida social e sistemas neurobiológicos que a incentivam, ativando reações psicofisiológicas favoráveis ou desfavoráveis consoante a presença ou ausência de estímulos e relações sociais gratificantes. Realizou-se uma síntese dos principais resultados que correlacionam a vida social com a qualidade de vida e a saúde, observando-se uma correlação positiva, tendo estes indivíduos melhores índices de saúde física e mental, de bem-estar e afetos positivos, em concordância com os pressupostos da Antropologia e Psicologia Evolutivas. Verificou-se também que existem consequências na saúde dos indivíduos que têm uma reduzida ou inexistente convivência com o seu meio sociofamiliar, menor integração social, ou maior desconexão de vínculos afetivos. Elaboraram-se reflexões e recomendações no sentido de uma abordagem biopsicossocial aos profissionais de Saúde e ás políticas de Saúde Pública, que tenha em conta a natureza intrinsecamente social do ser humano. Propõe-se uma re-interpretação da doença mental como resultante de uma dissonante ativação de funções biopsicológicas nos contextos socioculturais e ecológicos modernos, bastante diferentes daqueles em que a humanidade se desenvolveu, onde esses mecanismos tiveram a sua utilidade em prol da sobrevivência humana face aos desafios ambientais ao longo da sua história.
From an interdisciplinary approach, were sought at how human relationships and social interactions influence well-being, health, longevity, and positive affected states. Sociality has always been present in the human species, imposing itself as a psychological as well as a biological necessity, fundamental for his survival through cooperation. Human beings have cognitive skills shaped for social life and neurobiological systems that encourage it, activating favorable or unfavorable psychophysiological reactions that affect the presence or absence of stimuli and rewarding social relationships. Was performed an analysis of the main results that relate social life with quality of life and health, observing a positive correlation, founding good indexes of physical and mental health, well-being and positive affections, in accordance with the assumptions of Evolutionary Anthropology and Evolutionary Psychology. It has also been found that there are consequences for the health of individuals suffering from a reduced or nonexistent acquaintanceship with their socio-familial environment, less social integration or greater disconnection of affective bonds. Reflections and recommendations have been elaborated towards a biopsychosocial approach for health professionals and public health policies that take into account an intrinsically social nature of the human being. It's proposed a reinterpretation of mental disorder as a dissonant activation of biopsychological functions in modern sociocultural and ecological contexts, quite different from those where humans lived for millenia, when these factors have their importance in favour of human survival throughout their history.
Description: Dissertação de Mestrado em Psiquiatria Social e Cultural apresentada à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/89912
Rights: openAccess
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