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Título: Hepatite crónica C: Epidemiologia, clínica e fisiopatologia
Autor: Carvalho, Armando Simões Pereira de 
Palavras-chave: Medicina Interna
Data: 1996
Citação: CARVALHO, Armando Simões Pereira de - Hepatite crónica C: Epidemiologia, clínica e fisiopatologia. Coimbra, ed. aut., 1996, 308 p.
Resumo: Com o objectivo de estudar aspectos epidemiológicos, clínicos e fisiopatológicos da hepatite C determinou-se: A prevalência da infecção pelo VHC em 100 doentes hepáticos alcoólicos, em 300 hemodialisados e em 105 transplantados renais; a replicação do VHC (ARN-VHC, por RT-PCR) em 144 hemodialisados e em 30 transplantados renais; aspectos clínicos, laboratoriais (bioquímica, imunologia, virologia) e histopatológicos em 143 doentes com hepatite crónica C, pertencendo a 5 grupos (doentes comuns (n=49), bebedores excessivos (n=33), hemodialisados (n=33), transplantados renais (n=6) e com AgHBs associado (n=22). A infecção pelo VHC foi pouco frequente nos bebedores excessivos e muito nos hemodialisados e transplantados renais. Os doentes com hepatite crónica C eram geralmente assintomáticos e tinham actividade histológica pouco marcada, mas já com fibrose em 3/4 dos casos. A hepatite tendia a ser mais grave nos bebedores excessivos e nos portadores do VHB e menos nos hemodialisados. Globalmente, havia relação entre a gravidade histológica e as alterações bioquímicas séricas, mas não numa base individual. O ferro correlacionou-se com a actividade necro-inflamatória. As manifestações auto-imunes foram raras, existiam auto-anticorpos em 10% e as alterações da imunidade humoral e celular não se revelaram importantes na avaliação dos doentes. Destacou-se o valor mais elevado das IgM e o ligeiro aumento dos linfócitos (sobretudo CD4+) nos casos com maior actividade e a sua diminuição (sobretudo CD8+) na fibrose grave e na cirrose. A percentagem de linfócitos B no infiltrado portal correlacionava-se positivamente com os agregados linfóides e a lesão dos canalículos biliares. O genótipo do VHC predominante foi o 1 (1a e 1b em mais de 90 % dos casos); havia valores mais baixos das IgM e dos CD8+ nos infectados pelo 1b, que eram mais velhos. A viremia era maior nos casos com actividade inflamatória mais grave e nos infectados pelo 1b. As enormes diferenças entre os doentes aconselham uma abordagem individualizada na avaliação e no tratamento da hepatite C.
URI: https://hdl.handle.net/10316/871
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