Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/85611
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dc.contributor.advisorRodrigues, Maria Dalila Aguiar-
dc.contributor.authorLeal, Ana Teresa Jorge-
dc.date.accessioned2019-03-18T23:36:21Z-
dc.date.available2019-03-18T23:36:21Z-
dc.date.issued2017-02-16-
dc.date.submitted2019-03-18-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/85611-
dc.descriptionDissertação de Mestrado em Estudos Artísticos apresentada à Faculdade de Letras-
dc.description.abstractO museu de arte é um importante educador e medium na nossa cultura desde a sua fundação. Na actualidade, o museu de arte apresenta-se como um dispositivo complexo, capaz de funcionar para além das suas funções iniciais, a conservação e a mostra de uma colecção. Lugar onde se realiza a experiência sensível por excelência, o museu tornou-se um lugar versátil, onde diferentes eventos e actividades são organizados de forma contínua, por vezes num contexto muito claro de atracção dos públicos e aumento das vendas de bilheteira. As exposições temporárias multiplicam-se, o visitante pode assistir a uma peça de teatro ou ouvir um concerto na sala das colecções, e os média tecnológicos e digitais encontram lugar no espaço expositivo, permanente ou temporário. Mas a diversificação e a multiplicação das actividades e eventos podem também ser consideradas formas que o museu encontrou para responder às expectativas dos públicos, que procuram cada vez mais sentir-se como peças importantes na vida do museu, e menos receptores passivos. As escolhas do museu actual dividem as vozes dos profissionais do sector, alguns receando a transformação do museu num parque temático, enquanto outros louvam as novas formas de mediação. Seja como for, o museu de arte – espaço e conceito – tem sido transformado radicalmente. A mudança mais evidente talvez seja aquela produzida pelos média tecnológicos e digitais. Durante muito tempo, o museu de arte opôs-se à tecnologia no seu espaço, principalmente nas galerias da colecção e salas de exposições. Hoje, os média tecnológicos e digitais encontram-se lado a lado das obras de arte. Os guias e ecrãs multimédia permitem ver de diferentes formas as obras de arte e podem até estimular outros sentidos para além da visão, como o tacto e a audição, e os computadores, tabletes e Smartphones permitem ver as obras fora dos museus. Os modos de percepção da arte alteram-se e novas experiências tomam lugar no museu de arte, mas o que representam estas experiências para o museu e para os seus públicos? De que modo se transformam a identidade e funções iniciais do museu de arte? De que forma é alterada a relação entre as obras de arte e os públicos no museu? Os novos modos de percepção diversificam a educação estética no museu de arte ou transformam o seu espaço num lugar de entretenimento? Estas são algumas das interrogações que surgem quando procuramos compreender o museu na actualidade e às quais tentaremos responder ao longo deste trabalho, onde se cruzarão questões sobre a mediação, a educação e o espectáculo no museu de arte.por
dc.description.abstractSince its beginning, the art museum has been an important educator and medium in our culture. Nowadays art museums are complex organisms, with more functions than the original ones of preservation and exposition of an art collection. From being a place where sensitive experiences occur, the art museum has become a flexible place where different events and activities are continuously organized, sometimes with the specific purpose of attracting the crowds and selling entry tickets. Temporary exhibits have multiplied, the visitor can watch a theatre show or listen to a concert in the collection rooms, and digital media has found its way into the museum, whether in permanent or temporary exhibits. However, if the activities and events at the museum have multiplied and been diversified, maybe it’s because the museum found in it a way to answer to the public expectations, since the visitors no longer want to be passive receptors but important and active parts in the museum’s life. But the choices of this museum divide the professionals in the field, with some of them fearing the transformation of the museum into a theme park, while others praise the new forms of mediation. Whatever the reason may be, the art museum – space and concept – is changing radically. The most evident change is probably the presence of technology and digital media. For a long time, the art museum has been opposed to this presence, especially in the collection rooms and temporary exhibits. Today the technology and digital media have found a place next to the artworks. The multimedia guides and screens allow us to see the artworks in different ways and they can even stimulate our senses beyond sight, such as touch and hearing. We can visit the art museum on a computer, tablet and smartphone. The ways of perceiving art change and new experiences take place in the art museum, but what do these new experiences represent to the museum and to its visitors? What happens to its initial identity and functions? How can this affect the relation between the works of art and the public in the museum? Do the new ways of perception diversify the aesthetic education in the art museum or rather transform it into an entertainment place? These are some of the questions that arise when we discuss the art museum today and to which we will try to answer in this thesis, where mediation, education and spectacle issues will intersect.eng
dc.language.isopor-
dc.rightsopenAccess-
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/-
dc.subjectMuseu de artepor
dc.subjectMediaçãopor
dc.subjectMédia tecnológicos e digitaispor
dc.subjectPercepçãopor
dc.subjectEducaçãopor
dc.subjectArt museumeng
dc.subjectMediationeng
dc.subjectTechnology and digital mediaeng
dc.subjectPerceptioneng
dc.subjectEducationeng
dc.titleOs museus de arte na era da revolução digital: considerações sobre os processos de mediação, educação e espectáculo.por
dc.title.alternativeArt Museums in the era of digital revolution: considerations on mediation processes, education and spectacle.eng
dc.typemasterThesis-
degois.publication.locationFLUC-
degois.publication.titleOs museus de arte na era da revolução digital: considerações sobre os processos de mediação, educação e espectáculo.por
dc.peerreviewedyes-
dc.identifier.tid202042561-
thesis.degree.disciplineArtes do Espectáculo-
thesis.degree.grantorUniversidade de Coimbra-
thesis.degree.level1-
thesis.degree.nameMestrado em Estudos Artísticos-
uc.degree.grantorUnitFaculdade de Letras-
uc.degree.grantorID0500-
uc.contributor.authorLeal, Ana Teresa Jorge::0000-0002-1325-9906-
uc.degree.classification18-
uc.degree.presidentejuriBranco, Sérgio Emanuel Dias-
uc.degree.elementojuriAntunes, Joana Filipa da Fonseca-
uc.degree.elementojuriRodrigues, Maria Dalila Aguiar-
uc.contributor.advisorRodrigues, Maria Dalila Aguiar-
item.openairetypemasterThesis-
item.fulltextCom Texto completo-
item.languageiso639-1pt-
item.grantfulltextopen-
item.cerifentitytypePublications-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
crisitem.advisor.researchunitCEAACP - Center for Studies in Archeology, Arts and Heritage-
crisitem.advisor.orcid0000-0002-5402-7183-
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