Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/85482
Title: Das caixas de Manuel Rui ao apagão de Ondjaki: as imagens possíveis.
Other Titles: From Manuel Rui's boxes to Ondjaki's blackout: the possible images.
Authors: Álvaro, Ana Natacha Duarte 
Orientador: Silvestre, Osvaldo Manuel Alves Pereira
Keywords: Literatura para crianças; Literatura angolana; Contadores d'estórias; Lugares; Imaginação; Children's literature; Angolan Literature; Storytellers; Places; Imagination
Issue Date: 23-Feb-2017
Serial title, monograph or event: Das caixas de Manuel Rui ao apagão de Ondjaki: as imagens possíveis.
Place of publication or event: FLUC
Abstract: The reading of two works of Angolan literature for children is the purpose of the present reflection, as well as the goal of contributing for a field of studies as marginalized and forgotten as it is children’s literature. The corpus is composed by two works: a caixa, by Manuel Rui, published in 1977, and Uma escuridão bonita, by Ondjaki and António Jorge Gonçalves, published thirty years after the former, in 2013. These works, written in historical periods as particular and distant as the post-independence of a one-party regime, the context in which Manuel Rui’s book was written, and the context of globalization which leads to the internationalization of Ondjaki’s work, manifest the choices made by each author in their pages, as well as their differentiated commitment as children’s literature writers.Based on the theories of Peter Hunt, Perry Nodelman, Maria Nikolajeva and Carole Scott, this study aims for a joint analysis of text and image, pointing out similar and dissimilar elements between the stories. A thoroughly and detailed analysis of the books’ materialities, of the suggestions emphasized by the two communication means present, and of the ways in which the gaps reflect (or not) the existence of an implied reader, was carried out.It is important to highlight that we are in the presence of two works that, despite their similar elements, enrich widely the scene of the Angolan literature for children. A caixa waves the flag for the alphabetization and sociocultural teaching of children, while Uma escuridão bonita exhibits the universal, neutral flag for every reader.A leitura de duas obras da literatura angolana para crianças define o propósito da presente reflexão, tanto quanto o intuito de contribuir para uma área de estudo tão marginalizada e esquecida como a da literatura para a infância. Compõem o corpus desta dissertação duas obras: a caixa, da autoria de Manuel Rui, publicada em 1977, e Uma escuridão bonita, que tem como autores Ondjaki e António Jorge Gonçalves, publicada passados mais de trinta anos, em 2013. As obras, concebidas em momentos históricos tão particulares e distantes como o pós-independência de regime monopartidário, no caso do livro de Manuel Rui, e o contexto de globalização de escritor internacional, no caso de Ondjaki, manifestam as escolhas adotadas por cada autor nas suas páginas, assim como o compromisso diferenciado que assumem como escritores de literatura para a infância. Apoiado na teoria de Peter Hunt, Perry Nodelman, Maria Nikolajeva e Carole Scott, o presente estudo pretende fazer uma análise conjunta de texto e imagem, apontando os pontos de encontro e desencontro entre as duas estórias. Levou-se a cabo uma análise detalhada dos livros enquanto suporte, atenta às sugestões deixadas pelos dois meios de comunicação presentes, e à forma como os espaços em branco incidem (ou não) sobre determinado leitor implícito.Evidencia-se que se está perante duas obras, que apesar dos elementos análogos, enriquecem o quadro da literatura angolana para os mais pequenos a níveis diversos. A caixa acena a bandeira para a alfabetização e formação sociocultural das crianças, enquanto Uma escuridão bonita exibe a bandeira universal e neutra para qualquer leitor(a).
A leitura de duas obras da literatura angolana para crianças define o propósito da presente reflexão, tanto quanto o intuito de contribuir para uma área de estudo tão marginalizada e esquecida como a da literatura para a infância. Compõem o corpus desta dissertação duas obras: a caixa, da autoria de Manuel Rui, publicada em 1977, e Uma escuridão bonita, que tem como autores Ondjaki e António Jorge Gonçalves, publicada passados mais de trinta anos, em 2013. As obras, concebidas em momentos históricos tão particulares e distantes como o pós-independência de regime monopartidário, no caso do livro de Manuel Rui, e o contexto de globalização de escritor internacional, no caso de Ondjaki, manifestam as escolhas adotadas por cada autor nas suas páginas, assim como o compromisso diferenciado que assumem como escritores de literatura para a infância. Apoiado na teoria de Peter Hunt, Perry Nodelman, Maria Nikolajeva e Carole Scott, o presente estudo pretende fazer uma análise conjunta de texto e imagem, apontando os pontos de encontro e desencontro entre as duas estórias. Levou-se a cabo uma análise detalhada dos livros enquanto suporte, atenta às sugestões deixadas pelos dois meios de comunicação presentes, e à forma como os espaços em branco incidem (ou não) sobre determinado leitor implícito.Evidencia-se que se está perante duas obras, que apesar dos elementos análogos, enriquecem o quadro da literatura angolana para os mais pequenos a níveis diversos. A caixa acena a bandeira para a alfabetização e formação sociocultural das crianças, enquanto Uma escuridão bonita exibe a bandeira universal e neutra para qualquer leitor(a).The reading of two works of Angolan literature for children is the purpose of the present reflection, as well as the goal of contributing for a field of studies as marginalized and forgotten as it is children’s literature. The corpus is composed by two works: a caixa, by Manuel Rui, published in 1977, and Uma escuridão bonita, by Ondjaki and António Jorge Gonçalves, published thirty years after the former, in 2013. These works, written in historical periods as particular and distant as the post-independence of a one-party regime, the context in which Manuel Rui’s book was written, and the context of globalization which leads to the internationalization of Ondjaki’s work, manifest the choices made by each author in their pages, as well as their differentiated commitment as children’s literature writers.Based on the theories of Peter Hunt, Perry Nodelman, Maria Nikolajeva and Carole Scott, this study aims for a joint analysis of text and image, pointing out similar and dissimilar elements between the stories. A thoroughly and detailed analysis of the books’ materialities, of the suggestions emphasized by the two communication means present, and of the ways in which the gaps reflect (or not) the existence of an implied reader, was carried out.It is important to highlight that we are in the presence of two works that, despite their similar elements, enrich widely the scene of the Angolan literature for children. A caixa waves the flag for the alphabetization and sociocultural teaching of children, while Uma escuridão bonita exhibits the universal, neutral flag for every reader.
Description: Dissertação de Mestrado em Literatura de Língua Portuguesa: Investigação e Ensino apresentada à Faculdade de Letras
URI: https://hdl.handle.net/10316/85482
Rights: openAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat
DissertaçãoAnaNatacha.pdf4.18 MBAdobe PDFView/Open
Show full item record

Page view(s) 50

430
checked on Apr 16, 2024

Download(s) 50

692
checked on Apr 16, 2024

Google ScholarTM

Check


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons