Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/84711
Title: Satisfação Profissional em Cuidados Paliativos
Other Titles: Job Satisfaction in Palliative Care
Authors: Braga, Vanessa Filipa de Jesus Leitão 
Orientador: Ferreira, Pedro Augusto Melo Lopes
Keywords: Satisfação Profissional; Cuidados Paliativos; Equipas Intra-Hospitalares de Suporte em Cuidados Paliativos; Unidade de Cuidados Paliativos; Burnout; Job Satisfaction; Palliative Care; Intra Hospital Support Team in Palliative Care; Palliative Care Units; Burnout
Issue Date: 16-Oct-2018
Serial title, monograph or event: Satisfação Profissional em Cuidados Paliativos
Place of publication or event: Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra
Abstract: A satisfação profissional tem sido uma temática de investigação em crescimento, pelo seu valor na compreensão do impacto que pode provocar na saúde e na qualidade de vida dos trabalhadores e que, por sua vez, se reflete nos níveis de produtividades das organizações.Desta forma, seguindo esta perspetiva, este estudo tem como objetivo geral avaliar os níveis de satisfação dos profissionais que constituem as equipas multidisciplinares em cuidados paliativos, a nível nacional. Partindo deste objetivo compreender relação entre (i) a satisfação profissional e os fatores sociodemográfico, (ii) os fatores organizacionais, (iii) as Equipa Intra-hospitalar de Suporte em Cuidados Paliativos (EIHSCP) e as Unidades de Cuidados Paliativos (UCP), (iv) o burnout e (v) a satisfação global. Constitui-se como um estudo de investigação realizado mediante pesquisa de carácter descritivo, transversal, com componente correlacional e utilizando uma metodologia de cariz misto, quantitativo e qualitativo. Na recolha de dados foi usado o Instrumento de Avaliação de Satisfação Profissional (IASP), desenvolvido pelo Centro de Estudos e Investigação em Saúde da Universidade de Coimbra (CEISUC) e o questionário Copenhagen Burnout Inventory (CBI), traduzido em Português, validado e adaptado por Fontes em 2011, com preenchimento online. Para o tratamento dos dados utilizou-se a aplicação informática Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) na versão 23.A amostra ficou constituída por 51 profissionais de saúde, a exercerem funções nas EIHSCP e nas UCP, traduzindo uma taxa de resposta de 34,6%, distribuídos por categorias profissionais, enfermeiros (47,1%), médicos (25,5%) e técnico/a superior de saúde (17,6%), entre os quais nutricionistas, psicólogos, farmacêuticos e assistentes sociais. A amostra é predominantemente do sexo feminino (90,9%), entre os 36 e 45 anos (34,1%), casados (68,2%) e com o grau de mestre (51,1%).O nível de satisfação profissional é de 73,1% nas EIHSCP e de 62,9% nas UCP. não há diferenças estatisticamente significativas entre estes, tal como em relação aos fatores organizacionais.Relativamente ao burnout observamos que a maioria dos profissionais apresentam baixos níveis de burnout nas três escalas do CBI. Da análise destes dados encontramos uma correlação positiva quanto ao burnout (pessoal e relacionado com o trabalho), que nos permite inferir que quanto mais burnout, menor parece ser a satisfação profissional.Em termos de satisfação global, os profissionais que responderam positivamente às questões sobre: adequabilidade da formação académica; devida utilização de competências; recomendar a unidade a familiares e/ou amigos; recorrer a esta unidade; escolher, de novo, esta unidade para trabalhar; e escolher, de novo, a mesma profissão, encontram-se mais satisfeitos do que aqueles que responderam negativamente.Face às principais recomendações dos profissionais, pelos comentários feitos, reforçamos a necessidade de um maior investimento na carga horária semanal apropriada, nas instalações e equipamentos, na formação adequada, num maior reconhecimento dos profissionais que nelas trabalham e, sobretudo nos recursos humanos.De igual forma, destaca-se a importância de enfatizar ou potenciar uma cultura que permita aumentar o valor das componentes motivacionais e reduzir o tempo entre a perceção e a apresentação de comportamentos de insatisfação por parte dos profissionais, bem como da monitorização periódica da satisfação profissional.
Job satisfaction has been a growing of research, due to its value in understanding the impact caused on workers’ health and quality of life and, which in turn influences productivity levels.Thus, following this perspective, this study has as generally aims to evaluate job satisfaction levels from professionals that are part of multidisciplinary teams in palliative care, at a national level. The objective of this study was also to understand the relationship between (i) professional satisfaction and sociodemographic factors, (ii) organizational factors, (iii) between the Intra Hospital Support Team in Palliative Care (EIHSCP) and Palliative Care Units (UCC), (iv) burnout, and (v) overall satisfaction.This is a research study carried out through a descriptive, cross-sectional design, with a correlational component and a mixed, quantitative and qualitative methodology. To collect data, participants filled out in an online survey the Professional Satisfaction Assessment Tool, developed by the Center of Studies and Research in Health of the University of Coimbra, and the Copenhagen Burnout Inventory (CBI) questionnaire, which was translated to Portuguese, validated and adapted by Fontes in 2011. To analyse the collected data, it was used Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), 23rd version.The sample included 51 health professionals working at EIHSCP and UCP, which corresponds to a 34.6% response rate, distributed by several professional categories: nurses (47.1%), physicians (25.5%), and senior health technicians (17.6%), such as nutritionists, psychologists, pharmacists and social workers. The sample is predominantly female (90.9%), with aged between 36 and 45 (34.1%), married (68.2%) and with a master’s degree (51.1%).The job satisfaction level is 73.1% at the EIHSCP and 62.9% at the UCP. Considering job satisfaction and sociodemographic factors, we observed that there are no statistically significant differences, such as with organizational factors.Regarding burnout, we observed that most professionals show low burnout levels according with the three CBI scales. From the analysis of these data, we found a positive correlation regarding burnout (personal and work related), which allows us to infer that when more burnout are presents, job satisfaction tends to be lower.In terms of overall satisfaction, professionals who answered positively to the questions about: academic training adequacy; whether competences are being properly used; whether the participant recommends the unit to family and/or friends; whether the participant would use the unit as patient; if they would choose, again, this unit to work; and if they would choose the same profession, are more satisfied than those who have answered negatively.Concerning the recommendations given by the professionals, the comments provided reinforce the need for a greater investment in establishing an appropriate weekly workload, in facilities and equipment, in appropriate training, in professional recognition, and especially in human resources.It is important to emphasize or foment a culture that increases the value of motivational components and reduces the time between the perception and presentation of dissatisfaction behaviours by health professionals, as well as promoting a periodic monitoring of job satisfaction.
Description: Dissertação de Mestrado em Gestão e Economia da Saúde apresentada à Faculdade de Economia
URI: https://hdl.handle.net/10316/84711
Rights: embargoedAccess
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