Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/84661
Title: Acessulfame de potássio, sacarina e aspártamo em bebidas: ocorrência e avaliação de risco
Other Titles: Acesulfame potassium, saccharin and aspartame in beverages: occurrence and risk assessment
Authors: Basílio, Miguel José Domingos 
Orientador: Pena, Angelina Lopes Simões
Lino, Celeste Matos
Keywords: acessulfame-k (ACE – K); aspártamo (ASP); sacarina (SAC); ingestão diária estimada (EDI); população portuguesa; acesulfame - K (ACE – K); aspartame (ASP); saccharin (SAC); estimated daily intake (EDI); Portuguese population
Issue Date: 10-Jul-2018
Serial title, monograph or event: Acessulfame de potássio, sacarina e aspártamo em bebidas: ocorrência e avaliação de risco
Place of publication or event: Faculdade de FArmácia da Universidade de Coimbra
Abstract: A separação e quantificação dos edulcorantes em estudo foram realizadas por HPLC recorrendo a uma coluna C18 (5 μm, 250 x 4.6 mm), a um fluxo de 0,700 mL/min, utilizando uma fase móvel tamponada consituida por KH2PO4 0.05 M / ACN (85:15), com adição de ácido fosfórico (20 %) de modo a manter o pH a 4,2 – 4,4. A deteção foi efetuada por ultravioleta a um comprimento de onda de 254 nm. O método do padrão externo permitiu quantificar os edulcorantes nas amostras.O presente estudo apresenta como principal objetivo a determinação das concentrações dos edulcorantes acessulfame – K, sacarina e aspártamo em 56 amostras de matrizes líquidas diferentes que foram adquiridas no centro de Portugal, de modo a verificar se de facto as doses máximas de utilização (DMU) estabelecidas pelo Decreto-Lei n.o 394/98 são respeitadas (350 mg/L para o ACE – K, 100 mg/L ou 80 mg/L consoante as bebidas sejam ou não adicionadas com dióxido de carbono para a SAC e 600 mg/L para o ASP).Para validação da metodologia analítica, para além da determinação dos coeficientes de regressão linear (R2), foram também avaliadas a exatidão, a precisão intra-dia e inter-dia. Os limites de deteção (LODs) e os limites de quantificação (LOQs) determinados foram de 9,55 e 28,94 mg/L para o ACE-K, 6,86 e 20,77 mg/L para a SAC e 59,86 e 181,30 mg/L para o ASP.Considerando a análise dos edulcorantes nas amostras, o ACE – K revelou estar presente em 49 das matrizes, surgindo em 100 % das amostras de bebidas desportivas, bebidas energéticas e néctares, em 90 % dos refrigerantes à base de extratos de chás, em 89 % dos refrigerantes tradicionais e em uma amostra de refrigerantes à base de águas minerais, com uma concentração média de 21,89, 202,59, 164,14, 62,55 e 85,29 mg/L, respetivamente. O ASP surgiu em 62,5 % das matrizes analisadas, apresentando uma concentração média de 69,215 mg/L em refrigerantes à base de extratos de chá, 87,82 mg/L em refrigerantes tradicionais, 116,19 mg/L em néctares, 129,33 mg/L em refrigerantes á base de águas minerais e 478,84 mg/L em bebidas energéticas, estando totalmente ausente de bebidas desportivas. A SAC também não foi detetada em bebidas desportivas e em bebidas energéticas, sendo de entre os edulcorantes estudados o menos frequentemente utilizada estando apenas presente em 20 das amostras em estudo, com uma concentração média de 57,27 mg/L em refrigerantes tradicionais, 53,55 mg/L em néctares e 44,31 mg/L em refrigerantes à base de extratos de chás.De acordo com a legislação portuguesa e da União Europeia, a DMU permitida para o ACE – K foi excedida numa amostra de néctar (641,48 mg/L) e no caso do ASP também se verificou que uma amostra de bebida energética excedeu a DMU (679,8 mg/L). Embora menos frequentemente utilizada, observaram-se três situações em refrigerantes à base de extratos de chá (80,5, 101,76 e 82,69 mg/L) e uma em néctares (93,68 mg/L) em que as concentrações de SAC ultrapassaram o estabelecido pela legislação.A ingestão diária estimada (EDI) do ACE – K, da SAC e do ASP para o consumidor português adulto revelou estar bem abaixo da ingestão diária aceitável (ADI). Das seis distintas categorias de amostras analisadas, os refrigerantes tradicionais são responsáveis pela maior EDI do ACE – K e do ASP, 0,14 e 0,12 mg/kg p.c./dia, o que representa 0,911 % e 0,29 % da ADI, respetivamente. Os refrigerantes à base de extratos de chá refletem uma EDI de 0,24 mg/kg p.c./dia para a SAC correspondendo a 9,76 % da ADI, sendo a maior fonte deste edulcorante nas diferentes categorias de bebidas analisadas
Separation and quantification of the sweeteners were performed by HPLC using a C18 column (5 μm, 250 x 4.6 mm) at a flow rate of 0.700 mL/min using a buffered mobile phase consisting of KH2PO4 0.05 M / ACN (85:15), with addition of phosphoric acid (20 %) in order to maintain the pH at 4.2-4.4. Detection was made at a wavelength of 254 nm. The external standard method was used for the quantification.The main objective of the present study was to evaluate the concentrations of the sweeteners acesulfame – K, saccharin and aspartame in 56 samples of different liquid matrices purchased in the central zone of Portugal, in order to verify if the maximum levels of use (DMU) are in accordance with the Decree-Law no. 394/98 (350 mg/L for ACE – K, 80 mg/L and for beverages containing carbonic acid, the dose is 100 mg/L for SAC and 600 mg/L for ASP).To validate the analytical methodology, in addition to the determination of linear regression coefficients (R2), were also evaluated the accuracy, intra-day and inter-day precision. Thelimits of detection (LODs) and limits of quantification (LOQs) were 9.55 and 28.94 mg/L for ACE-K, 6.86 and 20.77 mg/L for SAC and 59, 86 and 181.30 mg/L for ASP.Considering the sweeteners analysis in the samples, ACE – K was present in 49 of theanalysed beverages, being 100 % of sports drinks, energy drinks and nectars, 90 % of teabased soft drinks, 89 % of traditional soft drinks and in one sample of soft drinks based on mineral water, with a mean concentration of 21.89, 202.59, 164.14, 62.55 and 85.29 mg/L, respectively. The ASP was detected in 62.5 % of the analyzed matrices, with an average concentration of 69.215 mg/L in soft drinks based on tea extracts, 87.82 mg/L in traditional soft drinks, 116.19 mg/L in nectars, 129.33 mg/L in soft drinks based on mineral waters and 478.84 mg/L in energetic drinks. In sport drinks, ASP was not detected. SAC was not detected in sport drinks and energy drinks, and was also less frequently used, being present only in 20 of the samples under study, with a mean concentration of 57.27 mg/L in traditional sport drinks, 53.55 mg/L in nectars and 44.31 mg/L in soft drinks based on tea extracts.According to Portuguese and European Union legislation, the maximum allowable dose for ACE – K was exceeded in a nectar sample (641.48 mg/L) and in the case of ASP there was also a sample of energy drink that exceeded DMU (679.8 mg/L). Although less frequently used, three situations were observed in soft drinks based on tea extracts (80.5, 101.76 and 82.69 mg/L) and one in nectars (93.68 mg/L) in which the concentrations of SAC exceeded the recommended level.The estimated daily intake (EDI) of ACE – K, SAC and ASP for the Portuguese adult population was found to be well below the acceptable daily intake (ADI). Of the six different categories of analyzed samples, traditional soft drinks account for the highest EDI of ACEK and ASP, with 0.14 and 0.12 mg / kg bw / day, which represents 0.911 % and 0.29 % of ADI , respectively. Soft drinks based on tea extracts showed an EDI of 0.24 mg / kg bw / day for SAC corresponding to 9.76 % of ADI, being the largest source of this sweetener in the different categories of the analyzed beverages.
Description: Dissertação de Mestrado em Segurança Alimentar apresentada à Faculdade de Farmácia
URI: https://hdl.handle.net/10316/84661
Rights: openAccess
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