Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/84257
Title: Steps toward understanding the impact of early emotional experiences on disordered eating: The role of self-criticism, shame, and body image shame
Other Titles: Contributos para a compreensão do impacto das experiências emocionais precoces na psicopatologia alimentar: O papel do auto-criticismo, vergonha e vergonha corporal
Authors: Góis, Ana Carolina Figueiredo da Costa 
Orientador: Ferreira, Cláudia Rute Carlos
Keywords: Experiências emocionais precoces; Auto-criticismo; Vergonha externa; Vergonha corporal; Psicopatologia alimentar; Early emotional experiences; Self-criticism; External shame; Body shame; Eating psychopathology
Issue Date: 25-Jul-2017
Serial title, monograph or event: Steps toward understanding the impact of early emotional experiences on disordered eating: The role of self-criticism, shame, and body image shame
Place of publication or event: Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra
Abstract: A literatura tem sugerido que experiências emocionais precoces adversas, caracterizadas porabuso, rejeição, negligência ou ausência de sinais afiliativos podem ativar respostas defensivasmaladaptativas. Adicionalmente, vários estudos têm enfatizado a associação entre as memórias emocionais precoces e a psicopatologia alimentar. No entanto, esta relação não parece ser direta. Assim, o principal objetivo do presente estudo foi explorar o papel mediador do auto-criticismo e da vergonha (vergonha geral e vergonha centrada na imagem corporal) na relação entre experiências emocionais precoces e o envolvimento em comportamentos alimentares perturbados, controlando o efeito do índice de massa corporal. A amostra utilizada neste estudo incluiu 552 participantes do sexo feminino, com idades compreendidas entre 18 e 40 anos.Os resultados da path analysis indicaram que a ausência ou escassez de experiências emocionais precoces se associa a comportamentos alimentares perturbados, através de níveis mais elevados de atitudes autocriticas, de vergonha (i.e., sentimentos de inferioridade e uma perceção de ser negativamente percebido pelos outros, e de vergonha centrada na imagem corporal. O modelo testado explicou 63% da variância da vergonha corporal e 67% da variância da psicopatologia alimentar, revelando um excelente ajustamento aos dados. Estes resultados parecem demostrar que a psicopatologia alimentar pode emergir como uma forma maladaptativa de lidar com a ausência/escassez de experiências precoces de calor e segurança. Especificamente, os dados obtidos parecem sugeriram que a vergonha e o auto-criticismo são mecanismos defensivos associados a experiências emocionais precoces adversas, os quais podem desencadear comportamentos alimentares perturbados.Estes dados parecem propor importantes implicações para a investigação e prática clínica, suportando o desenvolvimento de programas comunitários para dificuldades em relação à imagem corporal e comportamento alimentar focados especificamente na vergonha (vergonha geral e corporal) e autocrítica, e na promoção de estratégias de regulação emocional mais adaptativas.
In research, it has been suggested that early threatening emotional experiences, characterizedby abuse, rejection, neglect or absence of affiliative signals may activate maladaptive defensive responses. Further, several studies have emphasised the association between the recall of early emotional experiences and eating psychopathology. However, this relationship does not seem to be direct. Thus, the current study explored the mediator roles of self-criticism and shame (general and body image-focused shame) in the link between early emotional experiences and the engagement in disordered eating, while controlling for the effect of body mass index. The sample of this study included 552 female participants, aged between 18 to 40 years old.The path analysis indicated that the absence of early positive emotional experiences was associated with disordered eating behaviours, through an increased perception of being negatively perceived as inferior or unattractive by others, self-critical attitudes, and body image-focused shame. The tested model accounted for 63% of body image shame and for 67% of disordered eating’s variance, and showed an excellent model fit. These findings seem to suggest that disordered eating may emerge as a maladaptive way to cope with the absence of early experiences of warmth and safeness. Particularly, results suggested that shame and self-criticism are defensive mechanisms associated with early threatening emotional experiences, which may trigger disordered eating behaviours.These data appear to offer important research and clinical implications supporting the development of intervention community programs for body and eating difficulties, that specifically target shame (general and body image-focused shame) and self-criticism, through the development of more adaptive emotional regulation strategies.
Description: Dissertação de Mestrado Integrado em Psicologia apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação
URI: https://hdl.handle.net/10316/84257
Rights: closedAccess
Appears in Collections:FPCEUC - Teses de Mestrado
UC - Dissertações de Mestrado

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