Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/83736
Title: Relatórios de Estágio e Monografia intitulada “Uso Off Label da Imunoglobulina Humana”
Other Titles: Internship reports and monograph entitled “Use off-label of Human Immunoglobulin”
Authors: Baptista, Marta Salomé Rodrigues 
Orientador: Neves, Bruno Miguel Rodrigues das
Sanganha, Maria Joaquina Marques
David, Vírgilio Manuel
Keywords: Imunoglobulinas; uso off-label; imunodeficiência primária; autoimunidade.; Immunoglobulins; use off-label; primary immunodeficiency; autoimmunity.
Issue Date: 28-Jul-2017
Serial title, monograph or event: Relatórios de Estágio e Monografia intitulada “Uso Off Label da Imunoglobulina Humana”
Place of publication or event: Coimbra
Abstract: Immunoglobulins (Igs) are blood-derived drugs primarily used as replacement therapyin conditions that affect humoral immunity.Data from Food and Drug Administration (FDA) shows that although Igs areapproved as a therapeutic approach only in a small number of conditions, these are oftenused “off-label”. This off-label use occurs in situations where Igs have shown sometherapeutic efficacy, situations of ongoing clinic assays or rare clinical cases with notherapeutic alternatives. When in these conditions, the use of Igs has to be tightly controlledgiven that is only supported on uncontrolled studies, experts advise and clinical reports. Theuse off-label should be limited to cases with some scientific evidence of success in order toguarantee the security of the patient and avoid the overload of national health care systembecause these hemoderivatives have a very high cost. Therefore, it is of great importance toregister all the uses off-label of Igs and the clinical evolution of the patients that receive thistreatment.In line with the exposed, the goal of this work was to gather and summarize theinformation available on the relevance of the use off-label of Igs and the scientific evidencesupporting it.Immunoglobulins (Igs) are endogenous proteins produced by B lymphocytes Which are called plasmocytes, in response to antigens. They are one sssential component of humoral immunity, having multiple effector functions such as neutralization of toxins and viruses, opsonization of microorganisms, complement activation, activation of Igs-dependent cellular toxicity and agglutination of microorganisms. Igs are glycoproteins composed 82% to 96% by protein and 4% to 18% by carbohydrates. These are present in plasma at a mean concentration of 7 to 12 g/l depending on the inter-individual variation as well as the level of environmental exposure toAntigens.Structurally, the Ig molecule consists of four polypeptide chains: two heavy chains (H) and two light chains (L) identical to each other and joined by bridges disulfide. The disulfide bonds found in the middle region of the molecule are responsible for the shape of the Ig, these may take the form of T or Y, this zone being Called the hinge region as it gives flexibility to the molecule. Biochemistry the Igs present two fragments after enzymatic digestion: the fragment of recognition of antigens (Fab) and the crystallizable fragment (Fc). At the Fab terminus hypervariable region, characterized by a amino acids, which is the antigenic recognition zone.
As Imunoglobulinas (Igs), como fármacos derivados do sangue, são usadasprimeiramente como terapia de reposição em situações de imunodeficiência que afetam acomponente humoral da imunidade adaptativa.De acordo com os dados da Food and Drug Administration (FDA) as Igs apenas têmindicação terapêutica aprovada para um número muito limitado de patologias, sendo noentanto frequentemente usadas off-label. Este uso off-label verifica-se em situações para asquais as Igs tenham mostrado eficácia terapêutica, situações em que existam ensaios clínicosa decorrer ou situações clinicas raras para as quais os tratamentos de 1ªlinha não resultemou não existam tratamentos alternativos. Nestas situações, o seu uso deve serminuciosamente controlado, pois é apenas fundamentado em estudos não controlados,opiniões de peritos e relatórios clínicos. Deste modo o uso off-label de Igs deve estarlimitado a situações para as quais haja já alguma evidência científica, para segurança dosdoentes e para não onerar excessivamente os sistemas nacionais de saúde, uma vez quecomo hemoderivados são um produto extremamente caro. O registo de todas as situaçõesde uso off-label de Igs assim como a evolução do quadro clínico dos doentes que as recebemassume deste modo um papel de grande relevância.Neste sentido, o objetivo do presente trabalho passou pela recolha de informação naliteratura das indicações off-label das IgEV assim como das evidências científicas que assuportam.As imunoglobulinas (Igs) são proteínas endógenas produzidas por linfócitos Bdiferenciados aos quais se dá o nome de plasmócitos, em resposta a antigénios. São umcomponente essencial da imunidade humoral, tendo múltiplas funções efetoras tais comoneutralização de toxinas e vírus, opsonização de microrganismos, ativação do complemento,ativação de toxicidade celular dependente de Igs e aglutinação de microrganismos (Koleba eEnsom, 2006). As Igs são glicoproteínas constituídas 82% a 96% por proteína e 4% a 18% porhidratos de carbono. Estas estão presentes no plasma numa concentração média de 7 a 12g/ldependendo da variação inter-individual bem como do nível de exposição ambiental aantigénios. (Afonso e João, 2016; Servicio, 2014).Estruturalmente, a molécula de Ig é constituída por quatro cadeias de polipeptídeos:duas cadeias pesadas (H) e duas cadeias leves (L) idênticas entre si e unidas por pontesdissulfeto. As pontes dissulfeto que se encontram na região média da molécula sãoresponsáveis pela forma da Ig, podendo estas assumir a forma de T ou Y, sendo esta zonadenominada região dobradiça uma vez que confere flexibilidade à molécula. (Afonso e João,2016; Lünemann, Quast e Dalakas, 2016; Pasullés Zamora N, Jódar Masanes R, 2013). A nívelbioquímico as Igs apresentam dois fragmentos após digestão enzimática: o fragmento dereconhecimento de antigénios (Fab) e o fragmento cristalizável (Fc). No terminal do Fabencontra-se a região hipervariável, caracterizada por uma variadíssima composição deaminoácidos, sendo esta a zona de reconhecimento antigénico. Por sua vez a regiãoconstante compreende toda a região Fc e a parte inicial das cadeias H e L das regiões Fab.(Afonso e João, 2016; Lünemann, Quast e Dalakas, 2016; Pasullés Zamora N, Jódar MasanesR, 2013).
Description: Relatório de Estágio do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas apresentado à Faculdade de Farmácia
URI: https://hdl.handle.net/10316/83736
Rights: openAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado

Files in This Item:
File Description SizeFormat
Marta Baptista Final.pdf1.71 MBAdobe PDFView/Open
Show full item record

Google ScholarTM

Check


This item is licensed under a Creative Commons License Creative Commons