Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/83633
Title: O microbiota e o ser humano
Other Titles: The microbiota and the human being
Authors: Queiroz, João Pedro Nunes 
Orientador: Rasteiro, Elisa Maria
Laranjinha, João António Nave
Keywords: Microbiota; Microbioma; Microrganismos; Eixo-Cérebro-Intestino; Disbiose; Microbiota; Microbiome; Microrganisms; Brain-Gut-Axis; Dysbiosis
Issue Date: 26-Sep-2017
metadata.degois.publication.title: O microbiota e o ser humano
metadata.degois.publication.location: Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra
Abstract: O ser humano coexiste com as mais diversas espécies bacterianas. Esta coexistência dá-se devido aos benefícios mútuos existentes para ambos, a espécie humana fornecendo nutrientes necessários à sobrevivência das espécies bacterianas e estas contribuindo para o nosso desenvolvimento, nomeadamente auxiliando no desenvolvimento do SNC e do Sistema imunitário. Estas espécies que colonizam o intestino, a pele e diversas mucosas como a nasal, bocal, vaginal e pulmonar constituem o microbiota que é, portanto, o conjunto das espécies associadas a uma determinada região. O conjunto das interações entre o microbiota e o seu habitat denomina-se microbioma.Neste trabalho irei abordar vários tipos de microbiota existentes no corpo humano dando especial ênfase ao microbiota intestinal e a modulação deste. O microbiota intestinal é composto por diversos microrganismos incluindo bactérias, fungos, protozoários e vírus. Estima-se que cada indivíduo contenha mais de 100 espécies diferentes no seu trato gastrointestinal e que estas sejam compostas por um total de 10!" − 10!" células, o que representa um número cerca de dez vezes maior que o representado pelas células eucariotas. Também será abordado os efeitos que fatores externos como probióticos, prebióticos, antibióticos e fatores internos como o Brain Gut Axis, sistema imunitário e nervoso têm neste. Por fim irei referir o potencial impacto clinico que o microbiota e o desequilíbrio deste (disbiose) poderão ter na doença de Parkinson, na malária e um novo método clínico de diagnóstico, que procura padronizar o microbiota e a partir disso traçar o perfil dele, permitindo facilmente identificar períodos de disbiose. Isto por sua vez é um passo na criação de uma infraestrutura necessária para no futuro poder utilizar o microbiota como uma estratégia de diagnóstico, para a monitorização de regimes terapêuticos prescritos e para a melhoria de novas aproximações terapêuticas.
The human being coexists with the most diverse bacterial species. This coexistence is due to the mutual benefits existing for both. The human species provides nutrients necessary for the survival of bacterial species and these contribute to our development, assisting in the development of the CNS and the immune system. These species that colonize the intestine, the skin and various mucosae such as nasal, mouth, vaginal and pulmonary establish the microbiota, which is the group of species associated to a certain region. The set of interactions between the microbiota and its habitat is called microbiome.In this work, I will address several types of microbiota in the human body with special emphasis on the intestinal microbiota and its modulation. The intestinal microbiota is composed of several microorganisms including bacteria, fungi, protozoa and viruses. It is estimated that each individual contains more than 100 different species in their gastrointestinal tract and that these are composed by a total of 10!" − 10!" cells, representing a number ten times greater than the one represented by eukaryotic cells. We will also address the effects that external factors such as probiotics, prebiotics, antibiotics and internal factors such as the Brain Gut Axis, immune and nervous system have in the microbiota. Finally, I will mention the potential clinical impact that the microbiota and its imbalance (dysbiosis) may have on Parkinson's disease, malaria and a new clinical diagnostic method, which seeks to standardize the microbiota and from there to outline its profile, allowing to easily identify periods of dysbiosis. This is a necessary step in creating an essential infrastructure for the future use of the microbiota as a diagnostic strategy, for the monitoring of prescribed therapeutic regimens and for the improvement of new therapeutic approaches.
Description: Relatório de Estágio do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas apresentado à Faculdade de Farmácia
URI: https://hdl.handle.net/10316/83633
Rights: openAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado

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