Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/82166
Title: Depressão Pós-Parto nos Cuidados de Saúde Primários: Realidades e Perceções dos Médicos de Família
Other Titles: Postpartum depression in primary health care: the realities and perceptions of family physicians
Authors: Balseiro, Joana Carolina Simões 
Orientador: Figueiredo, Inês Jorge de
Caetano, Inês Rosendo Carvalho e Silva
Keywords: depressão pós-parto; atenção primária à saúde; médicos de família; percepção; postpartum depression; primary health care; family physicians; perception
Issue Date: 13-Mar-2018
Serial title, monograph or event: Depressão Pós-Parto nos Cuidados de Saúde Primários: Realidades e Perceções dos Médicos de Família
Place of publication or event: Faculdade de Medicina, Universidade de Coimbra, Portugal
Abstract: Introdução: A depressão pós-parto é uma patologia prevalente e frequentemente não diagnosticada, cujas consequências podem ser graves e afectar, não só a puérpera, como também a sua relação conjugal e o filho. Em Portugal, segundo o Programa Nacional para a Vigilância da Gravidez de Baixo Risco, é recomendável o rastreio da depressão pós-parto recorrendo ao uso da Edinburgh Postpartum Depression Screening Scale (EPDS).O principal objetivo do trabalho é avaliar a perceção dos médicos de família do distrito de Viseu e Coimbra, durante a consulta de revisão do puerpério, do risco de depressão pós-parto. Para além disto, procura-se perceber qual a atuação dos médicos perante a patologia. Métodos: Estudo observacional, multicêntrico e descritivo. Foram inquiridas 30 puérperas e os seus médicos de família, aplicando as escalas Postpartum Depression Screening Scale (PDSS) e Perinatal Anxiety Screening Scale (PASS). O questionário médico avaliou a percepção subjetiva de sintomas depressivos na puérpera, sua breve caracterização e eventual intervenção. Resultados: De acordo com as escalas utilizadas, verificou-se uma prevalência de depressão pós-parto de 46,7% e de 41,4% de ansiedade perinatal. No que diz respeito à perceção do médico, 10% foram consideradas deprimidas e 30% ansiosas.Comparando os resultados das escalas com os da perceção do médico de família, sabe-se que estes diferiram em 40% e em 24,1% dos casos de depressão pós-parto e ansiedade, respetivamente.Todas as puérperas identificadas pelo médico como tendo depressão pós-parto foram tratadas. As abordagens utilizadas consistiram em abordagem psicológica, 33,3%, abordagem farmacológica, 33,3%, e ambas simultaneamente, 33,3%. Discussão: Denota-se uma frequência elevada, 40%, de casos em que a escala aponta para depressão pós-parto e o médico não a identifica como tal, comparativamente com outros estudos com metodologias diferentes. À semelhança do verificado na depressão pós-parto, ainda que em menor número, também na ansiedade perinatal se verifica a presença de aparente subdiagnóstico, nomeadamente em 24,1% das situações, na amostra em estudo. Conclusão: Apesar dos médicos de família atuarem perante o diagnóstico de depressão pós- parto, verifica-se que uma análise subjetiva pode ser falível contribuindo provavelmente para o seu subdiagnóstico.
Introduction: Postpartum depression is a prevalent and often undiagnosed condition, which can severely affect not only the woman, but also her marital relationship and the child. In Portugal, according to the National Program for Low-Risk Pregnancy Surveillance, screening for postpartum depression is recommended using the Edinburgh Postpartum Depression Screening Scale (EPDS).The main aim of this study is to measure, in Coimbra and Viseu’s districts, family physician ́s perception on the risk of postpartum depression, during puerperium medical appointment. Moreover, one attempts to understand physicians performance before the pathology. Methods: Observational, multicentric and descriptive study. Thirty postpartum women and their family physicians were surveyed using the Postpartum Depression Screening Scale (PDSS) and the Perinatal Anxiety Screening Scale (PASS) scales. The medical survey assessed the subjective perception of depressive symptoms, brief description of the woman and potencial course of action. Results: According to the used scales, there was a prevalence rate of 46.7% for postpartum depression and 41.4% for perinatal anxiety. Regarding the physician's perception, 10% were considered depressed and 30% anxious. Comparing the scale’s results with those of the family physicians perception, one knows that they differed in 40% and 24.1% of postpartum depression and anxiety cases, respectively. All the puerperae identified by the doctor as having postpartum depression were treated. The used approaches consisted in a psychological approach, 33.3%, pharmacological approach, 33.3%, and both simultaneously, 33.3%. Discussion: Compared with other studies which used different approaches, there is a high frequency, 40%, of cases in which the scales point out to postpartum depression but it is not diagnosed as such by the physician.As occurred in postpartum depression, although fewer in number, perinatal anxiety also shows an apparent underdiagnosis, particularly in 24.1% of the cases in the study sample. Conclusion: Although the family physicians take action before the diagnosis of postpartum depression, it turns out that a subjective analysis may be fallible leading, probably, to its underdiagnosis.
Description: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/82166
Rights: openAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado

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