Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/82159
Title: Multifactorial explanatory model of fatigue in patients with rheumatoid arthritis: a path analysis
Other Titles: MODELO EXPLICATIVO MULTIFACTORIAL DA FADIGA NOS DOENTES COM ARTRITE REUMATÓIDE: UMA ANÁLISE DE TRAJECTÓRIAS
Authors: Silva, Cristiana Filipa Ribeiro da 
Orientador: Duarte, Cátia Cristina Marques
Silva, José António Pereira
Keywords: Artrite Reumatóide; Fadiga; Análise de trajetórias; Rheumatoid Arthritis; Fatigue; Path Analysis
Issue Date: 23-Jan-2018
Serial title, monograph or event: MULTIFACTORIAL EXPLANATORY MODEL OF FATIGUE IN PATIENTS WITH RHEUMATOID ARTHRITIS: A PATH ANALYSIS
Place of publication or event: Reumatologia
Abstract: Introdução: A fadiga é um dos sintomas mais prevalentes e impactantes entre os doentes com Artrite Reumatóide (AR). Contudo, é também um dos sintomas mais negligenciados pelos profissionais de saúde. A etiologia da fadiga permanece incerta, particularmente o papel da atividade da doença. O presente estudo tem por intuito desenvolver um modelo explicativo multidimensional da fadiga nos doentes com AR. Métodos: Foi realizada uma análise secundária de um estudo observacional, transversal, num serviço de Reumatologia. Foi aplicado um questionário com informação sobre os dados sociodemográficos, sono, dor, incapacidade funcional, ansiedade, depressão e personalidade. A fadiga foi avaliada através da escala Functional Assessment of Chronic Illness Therapy – Fatigue. Os valores de atividade da doença e de hemoglobina foram cedidos pelo médico. Foi efetuada uma análise de trajetórias para desenvolver um modelo hipotético de fadiga.Resultados: Foram incluídos 142 doentes, predominantemente do sexo feminino (83,1%), com uma média de idades de 61,1 anos. O modelo final apresentava bom ajustamento (χ2(16)=50,674, p<0,001), explicando 60,0% da variância da fadiga. Os fatores explicativos dominantes foram a depressão (61.2 %) e a incapacidade funcional (46,5%). A idade (-16,2%) e os distúrbios do sono (15,7%) também apresentaram uma ligação direta com a fadiga. O traço de personalidade, extroversão (-22,4%), a dor (20.0%) e a atividade da doença (14,9%) apenas exerceram uma influência indireta. Conclusão: Os fatores que melhor explicaram a fadiga nos doentes com AR foram a depressão, a incapacidade e os distúrbios do sono. A atividade da doença e a dor pareceram ter um papel secundário. Estes resultados podem ser cruciais na mudança do paradigma dos cuidados, na direção de uma abordagem holística, integrando modalidades terapêuticas coadjuvantes àquelas com enfoque na remissão da doença.
Background: Fatigue is one of the most prevalent and disabling symptoms among patients with Rheumatoid Arthritis (RA), however it is also one of the most neglected by the health professionals. Its aetiology remains unclear, namely the role of disease activity. The present study aimed at developing a multidimensional explanatory model of fatigue in patients with RA.Methods: This was an ancillary analysis of an observational, cross-sectional, single centre study. Patients completed a questionnaire that included demographic data and measures of sleep, pain, disability, anxiety, depression and personality. Fatigue was assessed by the Functional Assessment of Chronic Illness Therapy – Fatigue (FACIT-F). Disease activity (DAS28) and haemoglobin levels were provided by the physician. Path analysis was performed to develop a hypothesised model for fatigue.Results: A total of 142 patients were included, mostly females (83.1%), with a mean age of 61.1 years. The final path analysis model presented good fit (χ2(16)=50.674, p<0.001), and explained 60.0% of the variance of fatigue. The dominant explanatory factors were depression (61.2%) and disability (46.5%). Age (-16.2%) and sleep disturbance (15.7%) also had a direct link to fatigue. Personality trait extroversion (-22.4%), pain (20.0%), and disease activity (14.9%) only exerted indirect influence on fatigue. Conclusion: Depression, disability and sleep disturbance were the factors that better explained fatigue in patients with RA. Disease activity and pain seemed to play only a secondary role. These findings may be crucial in shifting the paradigm of patient care towards a more holistic management of fatigue, integrating more adjunctive therapies in association with measures driven towards disease remission.
Description: Trabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina
URI: https://hdl.handle.net/10316/82159
Rights: openAccess
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