Integration of Mobile Health Apps and Web-Based Interventions in the Self-Management of Low Back Pain: A Systematic Review

Abstract

Conhecimento prévio: A dor lombar (LBP) é um problema de saúde pública com um impacto substancial na capacidade funcional do indivíduo e nas suas atividades de vida diária. O tratamento da LBP é desafiador e complexo e, por isso, requer novas abordagens que promovam uma reabilitação de qualidade, segura e de baixo custo.Objetivo: O objetivo deste estudo é fornecer uma visão geral da evidência disponível e avaliar se os estudos incluídos seguem uma estrutura comum e homogénea que permita avaliar o impacto da utilização de apps e intervenções baseadas na web na auto gestão da dor lombar.Materiais e Métodos: As bases de dados eletrónicas PubMed/Medline, PubMed Central (PMC), PubMed Health, Cochrane CENTRAL e PEDro foram pesquisadas de 2007 até dezembro de 2017. A estratégia de pesquisa incluiu o uso de termos MESH e termos de texto livre, combinando 3 conceitos: LBP, aplicações móveis e autocuidado/autogestão. Foram incluídos ensaios de controlo randomizado (RCTs) e protocolos de RCTs, que usam apps ou intervenções baseadas na web como parte do tratamento para doentes com LBP. Resultados: Um total de 17 artigos relativos a 14 estudos diferentes - 9 ensaios de controlo randomizado e 8 protocolos de RCTs - cumpriram os critérios de inclusão. Os nove RCTs incluíram um total de 1659 participantes, variando de 51 a 398 participantes por estudo. A maioria dos participantes eram mulheres com níveis educacionais elevados (faculdade parcial ou superior). Nenhum estudo analisou a utilização dos cuidados de saúde. Três estudos utilizaram uma app, acessível a partir de vários dispositivos. Elementos interativos foram relatados em todos os estudos.Conclusões: Foi fornecida uma visão geral da evidencia disponível relativamente à integração de apps e intervenções baseadas na web na auto gestão da dor lombar. Os estudos incluídos não seguiram uma estrutura homogénea e apresentaram inúmeros resultados e dados heterogéneos. Desta forma, não foi possível estabelecer uma ideia clara do seu verdadeiro impacto. Os protocolos de RCTs parecem avaliar resultados mais homogéneos e provavelmente fornecerão dados úteis no futuro. A utilização dos cuidados de saúde e períodos de seguimento mais longos devem ser avaliados em ensaios futuros. Os aplicativos e as intervenções baseadas na web podem ser a solução para superar barreiras atuais e aumentar o acesso a uma reabilitação de qualidade, segura e de baixo custo.

Background: Low back pain (LBP) is a highly prevalent public health related problem with a substantial impact on the individual's disability and daily functioning. The challenging and complex treatment of LBP requires new motivational, time and cost-effective approaches. Objective: The aim of this study is to provide an overview of the available evidence and to determine if the included studies follow a well-structured and homogenous design that allow an effective assessment of the impact of mobile health apps and web-based interventions in the self-management of LBP.Methods: Electronic databases such as PubMed/Medline, PubMed Central (PMC), PubMed Health, Cochrane CENTRAL and PEDro were searched from 2007 until December 2017. The search strategy included the use of MESH terms and free-text terms, combining 3 concepts: low back pain, mobile applications and self-care. Randomized control trials (RCTs) and RCT protocols using mobile health apps or web-based interventions as part of the treatment for patients with LBP were included.Results: A total of 17 articles concerning 14 different studies - 9 randomized control trials and 8 RCT protocols - met the inclusion criteria. The nine completed RCTs included a total of 1659 participants, ranging from 51 to 398 participants per study. The majority of the participants were females and reported educational levels as partial college or higher. A wide range of outcome measures were used, although none of the studies reported on health care utilization. There was a significant variation in the reported results, even though some studies indicated improvement in certain outcomes favouring the intervention group. Three studies delivered the content through an app, accessible from multiple devices. Interactive elements were reported in every study.Conclusions: An overview of the available evidence, concerning the integration of mobile health apps and web-based interventions in the self-management of LBP was provided. The included studies did not follow a homogenous design, reporting numerous outcomes and heterogenous data. Therefore, it was not possible to establish a clear idea of its true impact. The protocols for future trials seem to evaluate more homogenous outcomes and are likely to provide future useful data. Health care utilization and longer follow-up periods should be assessed in future trials. Apps and web-based interventions may be the solution to overcome current barriers and increase access to a quality, safe and cost-effective rehabilitation for LBP.