Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/81884
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dc.contributor.advisorBarbosa, Marcos Daniel de Brito da Silva-
dc.contributor.authorLage, António José Bolas Carniça Canotilho-
dc.date.accessioned2018-12-20T02:54:47Z-
dc.date.available2018-12-20T02:54:47Z-
dc.date.issued2018-03-19-
dc.date.submitted2019-01-20-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/81884-
dc.descriptionTrabalho Final do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina-
dc.description.abstractIntrodução: A HSAa, definida pelo extravasamento de sangue para o espaço subaracnoideu como consequência de uma rotura aneurismática, complica-se, frequentemente, de vasospasmo e re-hemorragia, apresentando a última o pico de incidência nas primeiras 24 horas após ictus e sendo a principal responsável pelas elevadas taxas de morbimortalidade. O timing ideal para a intervenção neurocirúrgica constitui, atualmente, fonte de elevada discórdia, havendo centros que operam nas primeiras 24 horas após ictus (tratamento ultra precoce), enquanto outros intervêm entre as 24-72 horas após ictus (tratamento precoce). Este estudo pretendeu comparar os resultados cirúrgicos dos dois timings de tratamento e avaliar os possíveis benefícios que o tratamento ultra precoce pode ter sobre o tratamento precoce na evolução clínica dos doentes. Materiais e Métodos: Foi realizada uma análise retrospetiva dos 416 doentes tratados no serviço de Neurocirurgia do CHUC segundo os dois timings de tratamento entre os anos de 2000 e 2016, com recurso a uma base de dados atualizada prospetivamente com a evolução clínica dos doentes no momento da alta e 6 meses após alta, segundo a escala GOS. Constituíram-se dois grupos de doentes - Grupo A (doentes tratados nas primeiras 24 horas) e Grupo B (doentes tratados entre as 24-72 horas após ictus). O estudo estatístico foi elaborado segundo o software SPSS versão 20 com nível de significância 0,05. Resultados: Na alta e 6 meses após alta, verificou-se que os doentes que obtiveram bons resultados clínicos (GOS I-II) foram operados, em maior percentagem, em timing ultra precoce (mais 12,8% na alta e 12,5% 6 meses após alta) e os que apresentaram piores resultados clínicos (GOS III-V) maioritariamente por tratamento precoce (mais 14% na alta e 37,7% 6 meses após alta), sendo ambos os resultados estatisticamente significativos (p alta <0,01 e p 6 meses=0,004). O grupo de tratamento precoce mostrou uma taxa de mortalidade global superior ao dobro da verificada no grupo ultra precoce (14,1% vs 6,2%), tendo sido o resultado estatisticamente significativo (p=0,037). A taxa de re-hemorragia foi 1,4 vezes superior no grupo de tratamento precoce (3,6% vs 5,1%). A apresentação clínica pré-operatória (WFNS) e a idade mostraram resultados estatisticamente significativos na influência do prognóstico (ambos com p<0,01). Discussão e Conclusão: O tratamento ultra precoce mostrou-se benéfico na redução da taxa de morbimortalidade e de complicações em comparação com o tratamento precoce. Foi possível prever o grau neurológico de cada um dos doentes após cirurgia a partir da respetiva Escala de Glasgow da admissão. O estado neurológico do doente na admissão (WFNS) foi o fator mais importante de prognóstico.por
dc.description.abstractIntroduction: The HSAa, defined by an expansion of hemorrhage through the subarachnoid space consequence of rupture of cerebral aneurisms, often complicates vasospasm and re-bleeding, presenting, the last one, maximal incidence in first 24 hours after the ictus and being the main cause of morbidity and mortality rates. Actually, the ideal timing for neurosurgical approach is controversial, some centers operate in first 24 hours after the ictus (ultra-early treatment), while others centers between 24-72 hours after the ictus (early treatment). This study aimed compares the surgical results of two different surgical timings and evaluate the possible benefits of ultra-early treatment over early treatment in prognosis of the patients. Methods: A retrospective analysis of 416 patients treated at the CHUC Neurosurgery service was carried out according to the two treatment times between 2000 and 2016, using a database prospectively updated with the clinical evolution of patients at discharge and 6 months after discharge, according to the GOS scale. Two groups of patients were created - Group A (patients treated in the first 24 hours) and Group B (patients treated between 24-72 hours after the ictus). The statistical study was performed using the software SPSS version 20 with level of significance 0.05. Results: At discharge and 6 months after discharge, the patients with good clinical results (GOS I-II) were mostly treated in ultra-early timing (more 12.8% at discharge and 12.5% at 6 months after discharge) and those ones with poor clinical results (GOS III-V) in a higher percentage by early treatment (more 14% at discharge and 37.7% at 6 months after discharge), both of which were statistically significant (p discharge < 0, 01 and p 6 months =0.004). The early treatment group showed an overall mortality rate 2 times higher than the ultra-early group (14.1% vs 6.2%), and the result was statistically significant (p=0.037). The re-bleeding rate was 1.4 times higher in early group (3.6% vs 5.1%). The preoperative neurological status (WFNS) and the age showed as two prognostic factors (both with p<0.01) with statistically significant result. Conclusions: Ultra-early treatment proved benefic in reducing morbidity and mortality rates and complications compared to early treatment. It was possible to predict the neurological grade of each patient after surgery from the respective Glasgow Scale of admission. The patient's neurological status at admission (WFNS) was the most important prognostic factor.eng
dc.language.isopor-
dc.rightsembargoedAccess-
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/-
dc.subjectAneurisma Cerebralpor
dc.subjectCirurgia precocepor
dc.subjectCirurgia ultra precocepor
dc.subjectClipagem neurocirúrgicapor
dc.subjectHemorragia subaracnoideiapor
dc.subjectIntracranial aneurysmeng
dc.subjectEarly surgeryeng
dc.subjectUltra-early surgeryeng
dc.subjectNeurosurgical clippingeng
dc.subjectSubarachnoid haemorrhageeng
dc.titleTratamento cirúrgico precoce versus ultra precoce de aneurismas cerebrais. Análise retrospetivapor
dc.title.alternativeULTRA-EARLY VERSUS EARLY ANEURYSM SURGERY AFTER SUBARACHNOID HEMORRHAGE: A RETROSPECTIVE OUTCOME ANALYSISeng
dc.typemasterThesis-
degois.publication.locationCENTRO HOSPITALAR E UNIVERSITÁRIO DE COIMBRA - CHUC-
degois.publication.titleTRATAMENTO CIRÚRGICO PRECOCE VERSUS ULTRA PRECOCE DE ANEURISMAS CEREBRAIS. ANÁLISE RETROSPETIVApor
dc.date.embargoEndDate2019-03-19-
dc.peerreviewedyes-
dc.date.embargo2019-03-19*
dc.identifier.tid202049396-
thesis.degree.disciplineMedicina-
thesis.degree.grantorUniversidade de Coimbra-
thesis.degree.level1-
thesis.degree.nameMestrado Integrado em Medicina-
uc.degree.grantorUnitFaculdade de Medicina-
uc.degree.grantorID0500-
uc.contributor.authorLage, António José Bolas Carniça Canotilho::0000-0002-0951-2278-
uc.degree.classification19-
uc.date.periodoEmbargo365-
uc.degree.presidentejuriSantos, Maria Cristina Januário-
uc.degree.elementojuriLemos, João Manuel da Fonseca Gomes de-
uc.degree.elementojuriBarbosa, Marcos Daniel de Brito da Silva-
uc.contributor.advisorBarbosa, Marcos Daniel de Brito da Silva-
item.grantfulltextopen-
item.fulltextCom Texto completo-
item.openairetypemasterThesis-
item.languageiso639-1pt-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.cerifentitytypePublications-
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