Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/81529
Title: Reflexos do Handover na Arquitectura em Macau: A Condição dos Arquitectos Portugueses
Other Titles: Reflexes of the Handover in Macao's Architecture: The Portuguese Architects' Condition
Authors: Torres, Stephanie de Jesus Rodrigues 
Orientador: Gil, Bruno Ricardo Abrantes
Keywords: Arquitectura em Macau; handover de 1999; globalização; arquitectos portugueses; Architecture in Macao; handover of 1999; globalization; Portuguese architects
Issue Date: 26-Sep-2018
metadata.degois.publication.title: Reflexos do Handover na Arquitectura em Macau: A Condição dos Arquitectos Portugueses
metadata.degois.publication.location: Departamento de Arquitectura, Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra
Abstract: The following dissertation aims to address the professional practice of Portuguese architects in Macao, which has grown radically over the years, focusing on the influence of the political transition known as the handover. This study focuses on two distinct contexts: the period from the 1960s to the late 1990s and from 1999 to the present.The Portuguese presence remained in Macao for centuries (1557-1999) and established strong cultural links between the East and the West. However, on 20 December 1999, the former Portuguese colony became part of the People’s Republic of China - handover – which resulted in significant political, cultural and socio-economic transformations in the city. From this, it is intended to problematize how the transfer of sovereignty was reflected, directly or indirectly, in the professional practice of the Portuguese architects. Macao, which has been characterized by the Luso-Chinese cultural hybridity since its founding, is developed with the importation of international models today, with the liberalization of the gaming industry. This factor intensified the architectural and urban transformations in the territory. Overloaded by large-scale casinos, the city became the largest gambling destination in the world, boosting exponential economic, demographic and tourism growth.In a city centered on the gaming industry, the job of architects becomes very competitive by confronting Chinese and international professionals. Nevertheless, the Portuguese architects who experienced the transition period, such as Manuel Vicente, Adalberto Tenreiro, Rui Leão, Miguel Campina and Francisco Vizeu Pinheiro, as well as the contemporary architects who moved to Macao in the post-handover context, in response to the emerging problems, persist in the continuity of Portuguese culture and mark the territory in an active and propositive way through several areas of action.
A presente dissertação visa abordar a condição da prática profissional dos arquitectos portugueses na região de Macau que cresceu de modo radical ao longo dos tempos, focando a influência da transição política do handover. O estudo incide em dois contextos distintos: o período compreendido entre a década de 1960 até finais de 1990 e desde o ano 1999 até à contemporaneidade.A presença portuguesa permaneceu em Macau durante séculos (1557-1999) e estabeleceu fortes ligações culturais entre o Oriente e o Ocidente. Porém, a 20 de Dezembro de 1999, a ex-colónia portuguesa passa para a República Popular da China – handover –, resultando em transformações políticas, culturais e socioeconómicas significativas na cidade. A partir deste contexto, pretende-se problematizar de que forma a transferência da soberania se reflectiu, directa ou indirectamente, no exercício profissional dos arquitectos portugueses. Macau, que se caracterizou pela hibridez cultural luso-chinesa desde a sua fundação, hoje, com a liberalização da indústria do jogo, desenvolve-se com a importação de modelos internacionais. Factor que intensificou as transformações arquitectónicas e urbanas no território. Sobrecarregado por casinos de grande escala, a cidade torna-se no maior destino de gambling do mundo, impulsionando um exponencial crescimento económico, demográfico e turístico. Numa cidade centrada na indústria do jogo, a profissão do arquitecto torna-se muito competitiva pelo confronto com profissionais chineses e internacionais. Não obstante, os arquitectos portugueses que experienciaram o período de transição, o caso de Manuel Vicente, Adalberto Tenreiro, Rui Leão, Miguel Campina e Francisco Vizeu Pinheiro, assim como, os arquitectos contemporâneos que se deslocaram para Macau no contexto pós-handover, em resposta às problemáticas emergentes, persistem na continuidade da cultura portuguesa e marcam o território de forma activa e propositiva através de diversas áreas de acção.
Description: Dissertação de Mestrado Integrado em Arquitetura apresentada à Faculdade de Ciências e Tecnologia
URI: https://hdl.handle.net/10316/81529
Rights: openAccess
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