Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/80733
Title: Terapêutica médica do vasospasmo pós hemorragia subaracnoideia
Authors: Rato, Joana Catarina Duarte Martins 
Orientador: Barbosa, Marcos
Keywords: Hemorragia subaracnoideia; Vasospasmo; Terapêutica
Issue Date: Mar-2011
Abstract: Introdução: A hemorragia subaracnoideia por rotura aneurismática tem a sua idade média de aparecimento por volta dos 55 anos, o que representa uma faixa de população ainda muito activa. Representa 25% dos anos de vida potencialmente perdidos devido a acidente vascular cerebral. O vasospasmo, uma das complicações mais frequentes, representa o factor potencialmente previsível com maior impacto no prognóstico neurológico e vital destes doentes. Objectivos: Pretendemos fazer uma revisão da literatura, pesquisando as publicações efectuadas neste tema, dando primasia aos ensaios clínicos de publicação mais recente, de modo a contextualizar e fundamentar os dados apresentados, sistematizando o que se tem investigado em termos de tratamento médico para o vasospasmo pós hemorragia subaracnoideia. Desenvolvimento: A terapêutica actual engloba a cirurgia do aneurisma e remoção do coágulo sanguíneo, intervenção com angioplastia de balão e angioplastia farmacológica, terapêutica com nimodipina e outros bloqueadores dos canais de cálcio e implementação do protocolo triplo H. Uma vez que é uma área recente do conhecimento médico, ainda existem muitas lacunas por preencher em termos de tratamento, pelo que tem havido um significativo investimento na busca por novos fármacos ou utilização de fármacos conhecidos para novos fins. Têm surgidos novos fármacos e novas utilizações para fármacos já existentes, que vêm dar esperança de um tratamento mais eficaz nesta patologia. Neste trabalho referenciamos o sulfato de magnésio, os antagonistas da endotelina-1, dadores de óxido nítrico, inibidores da 5-fosfodiesterase, estatinas, hidrocloreto de fasudil, anti-fibrinolíticos, eritropoietina, anti-inflamatórios, mesilato de tirilazade, n-acetilcisteína e noradrenalina. Outras terapias também referenciadas são a hipotermia e o coma barbitúrico e o balão intra-aórtico. Conclusão: Uma vez que a fisiopatologia do vasospasmo ainda não está totalmente esclarecida, torna difícil o desenho de uma abordagem dirigida. No entanto, através do conhecimento até agora reunido, têm-se explorado novas possíveis abordagens do problema. Será necessário compreender totalmente a fisiopatologia do vasospasmo e esclarecer o interesse potencial de alguns novos fármacos. Quanto às terapias já em utilização e em experimentação clínica, serão necessários ensaios clínicos com amostras de maiores dimensões para averiguar a eficácia e segurança dos fármacos
Introduction: Aneurysmal subarachnoid hemorrhage has its average age of onset around the age of 55, representing a range of population which is still very active. It represents 25% of years of potential life lost, due to stroke. The vasospasm, one of the most frequent complications, is the potentially predictable factor with greatest impact on neurological and vital outcome of these patients. Objectives: We intend to do a literature review, searching publications made on this theme, giving primase to the most recent clinical trials, in order to contextualize and explain the data presented, systematizing what has been investigated in terms of medical treatment for vasospasm after subarachnoid hemorrhage. Development: The current therapy includes surgery of the aneurysm and removing the blood clot, intervention with balloon angioplasty, pharmacological angioplasty and therapy with nimodipine and other calcium channel blockers and implementation of the triple H protocol. Since it is a recent area of medical knowledge, there are still many gaps to be filled in terms of treatment, so there has been a significant investment in the search for new drugs or drugs known to use for new purposes. There have been arising new drugs and new uses for existing ones, which have given hope for a more effective treatment of this pathology. In this work we mention magnesium sulfate, antagonists of endothelin-1, nitric oxide donors, phosphodiesterase-5 inhibitors, statins, fasudil hydrochloride, anti-fibrinolytics, erythropoietin, anti-inflammatory drugs, tirilazade mesylate, N-acetylcysteine and norepinephrine. Other therapies are also referred like hypothermia and barbiturate coma and intra-aortic balloon. Conclusion: Since the pathophysiology of vasospasm is not yet fully understood, makes it difficult to design a targeted approach. However, through the knowledge gathered so far, new possible approaches to the problem have been explored. It will be necessary to fully understand the pathophysiology of vasospasm and to clarify the potential interest of some new drugs. As for the therapies already in use and under investigation, clinical trials are needed with larger samples to determine the efficacy and safety of drugs.
Description: Trabalho final de mestrado integrado em Medicina área cientifica de Neurocirurgia, apresentado á Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/80733
Rights: openAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
FMUC Medicina - Teses de Mestrado

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