Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/79712
Título: Desenvolvimento de sistemas mucoadesivos para a administração controlada de fármacos
Autor: Pereirinha, Patrícia Raquel Ribeiro
Orientador: Figueiras, Ana Rita Ramalho
Palavras-chave: Libertação controlada de fármacos; Sistemas de libertação de medicamentos; Adesivos
Data: Jul-2014
Local de edição ou do evento: Coimbra
Resumo: O termo mucoadesão descreve a ligação bioadesiva que se estabelece entre um sistema mucoadesivo e a camada de muco que reveste a superfície das mucosas. Para que esta ligação ocorra, é necessário o estabelecimento de um contato intímo entre estes dois meios, com a consequente interpenetração das cadeias do polímero na camada de muco e posterior formação de ligações interfaciais, nomeadamente ligações físicas e químicas. A incorporação de fármacos em sistemas mucoadesivos, visa potencializar o efeito terapêutico dos mesmos. Estes sistemas permanecem em contato com o tecido de absorção, as mucosas, durante mais tempo, libertando o fármaco no local de ação, com o consequente aumento da sua biodisponibilidade, promovendo os efeitos locais e sistémicos pretendidos. O mecanismo de mucoadesão não está ainda completamente compreendido. Atualmente existem várias teorias elucidativas, entre elas a teoria eletrónica, da adsorção, de difusão e do intumescimento. Os derivados do ácido poliacrílico, os derivados da celulose e o quitosano, são alguns exemplos de polímeros utilizados em sistemas mucoadesivos de 1ºgeração, sendo a principal desvantagem associada à sua utilização, o estabelecimento de interações não específicas com as diversas mucosas. Com o intuito de ultrapassar este obstáculo foram desenvolvidos os sistemas mucoadesivos de 2º geração, que apresentam inúmeras vantagens relativamente aos polímeros mucoadesivos de 1º geração, nomeadamente a capacidade de reconhecerem e se ligarem a estruturas biológicas alvo específicas.
Mucoadhesion describes the mechanism of bioadhesion between a mucoadhesive system and the mucus layer, which covers mucosal surfaces. To this binding occurs, it is required an intimate contact between the two medium. Then it will be possible the interpenetration of the polymeric chains into to the mucus layer and the formation of interfacial bonds, like physical and chemical bonds. The drug incorporation in these new mucoadhesive systems, intends to increase their therapeutic effect. These systems remain on a lengthy contact with the absorption tissue, namely the mucus layer, releasing the drug and consequently increasing it bioavailability, and reaching the local and systemic desired effects. The mechanism of mucoadhesion is not yet completely understood, however currently exist different theories, such as electronic, adsorption, wettability and diffusion, these theories are used to explain this mechanism. Polyacrylic acid derivatives, cellulose derivatives and chitosan are some examples of polymers, used to produce first generation mucoadhesive systems. The main drawback of this generation of polymers is the lack of specificity for the different mucus layers. To overcome this limitation, the second generation of mucoadhesive systems was designed. They present several advantages when compared with polymers of first generation, namely they are capable of recognizing and binding to specific biological structures.
Descrição: Monografia realizada no âmbito da unidade de Estágio Curricular do Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas, apresentada à Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/79712
Direitos: openAccess
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