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Título: Somatologia subjectiva : apercepção de si e corpo em Maine de Biran
Autor: Umbelino, Luís António Ferreira Correia 
Orientador: Silva, Maria Luísa Portocarrero F.
Montebello, Pierre
Palavras-chave: Maine de Biran, 1766-1824 -- obra; Filosofia do corpo; Corpo
Data: 18-Jan-2008
Citação: UMBELINO, Luis António Ferreira Correia - Somatologia subjectiva : apercepção de si e corpo em Maine de Biran. Coimbra, 2007.
Resumo: Marca o verdadeiro labor filosófico a humildade de se saber previamente interpelado pelo que anima, a partir de dentro, a experiência do pensar. Nos espaços inaugurados por esta experiência que se ilumina na surpresa e na esperança, na novidade e na responsabilidade, se arrisca aquele que percorre o caminho milenar da Filosofia, aquele que se aventura nos trilhos que sulcam o Ser e solicitam, “de modos sempre novos, a resposta humana” . O arco dessa solicitação é sempre acolhido com outros. E, desde logo, com aqueles que honramos como pensadores, quando reconhecemos a sua diferença epocal, sistemática, ou conceptual como possibilidade de chegar a responder às exigências interpretativas de um problema real que, no chão histórico que é o nosso, então conseguimos começar a compreender, podemos continuar a compreender, ou experimentamos a necessidade de compreender de outro modo. O presente trabalho é motivado pelo tema filosófico do corpo e construído em diálogo com o filósofo francês Maine de Biran (1766-1824) que, no dealbar do séc. XIX, inaugura inesperadas, interpelantes e vigorosas possibilidades de uma verdadeira filosofia do corpo. Possibilidades estas que, defendemo-lo, chamam ainda, e porventura mais do que nunca, a pensar o leitor contemporâneo de filosofia ao longo de um triplo encadeamento temático: a) a crítica necessária aos limites da concepção moderna de experiência, que Biran antecipa ao contemplar um alargamento do conceito de causalidade – por via da consideração da relação primitiva da vontade ao corpo que lhe corresponde; b) a ponderação dos vários modos de presença do corpo no centro da experiência pessoal – não representativa – e a consequente denúncia das concepções empobrecidas de corpo que acompanham a ilusão de manifestação do pensamento; c) o reconhecimento do poder desconhecido do corpo e a tematização da fragilidade da posse de si.
Descrição: Tese de de doutoramento em Filosofia (Filosofia Moderna e Contemporânea) apresentada à Fac. de Letras da Univ. de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/7529
Direitos: openAccess
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