Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/725
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dc.contributor.authorRibeiro, António Joaquim Coelho de Sousa-
dc.date.accessioned2008-12-05T15:01:33Z-
dc.date.available2008-12-05T15:01:33Z-
dc.date.issued1991-07-23en_US
dc.identifier.citationRIBEIRO, António Sousa - Karl Kraus e Shakespeare : uma poética da citação. Coimbra, 1991.-
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/725-
dc.descriptionTese de doutoramento em Literatura Alemã apresentada à Fac. de Letras da Univ. de Coimbra-
dc.description.abstractOs muitos estudos dedicados ao escritor austríaco Karl Kraus (1874-1936) só em muito escassa medida se têm mostrado atentos às estratégias especificamente literárias que constituem o complexo universo satírico construído por este autor nas páginas da sua revista, Die Fackel. A presente dissertação, partindo de uma definição da estrutura retórica da sátira krausiana nos termos do conceito bakhtiniano de dialogicidade, centra-se na importância determinante que nessa estrutura assumem formas decorrentes do que pode chamar-se, em última análise, uma poética da citação. Partindo deste quadro analítico básico, leva-se a cabo um levantamento e estudo sistemáticos e exaustivos das citações e alusões shakespearianas detectáveis nos textos de Karl Kraus. Antes de incidir sobre o seu tema central, a análise é, no entanto, situada a partir de um duplo enquadramento preliminar: Num primeiro passo, a investigação centra-se em aspectos da definição do conceito de sátira em geral e da sátira krausiana em particular, detendo-se na discussão da importância primordial nesta assumido pelo conceito de Ursprung, como horizonte positivo da essencial negatividade satírica (Capítulo 1). Definido o valor de posição desse princípio como horizonte utópico do discurso krausiano, o segundo capítulo concentra-se na importância da tradição cultural para Kraus, precisando os contornos da atitude assumidamente epigonal reivindicada pelo autor vienense como traço marcante da sua posição no campo literário de língua alemã. O terceiro capítulo encerra este primeiro enquadramento, debruçando-se sobre a estrutura dialógica do discurso krausiano e propiciando uma primeira abordagem às funções da citação e da alusão literárias em Die Fackel. Um segundo plano de enquadramento centra-se directamente na recepção de Shakespeare por Kraus, começando por um tratamento da concepção krausiana do teatro e procedendo a um primeiro levantamento do significado do dramaturgo isabelino para o autor vienense. Assim definido o quadro teórico e o objecto da análise, pode passar-se a uma análise sistemática das citações e alusões shakespearianas, que culmina, num último capítulo, na discussão da máscara satírica com que Kraus mais directamente se identificou, a máscara de Timão de Atenas, o paradigma do misantropo. Um apêndice final regista todos os testemunhos por mim detectados da presença de Shakespeare em Die Fackel e Frühe Schriften.en_US
dc.language.isoporpor
dc.rightsembargoedAccesseng
dc.subjectLiteratura Alemãen_US
dc.titleKarl Kraus e Shakespeare : uma poética da citaçãoen_US
dc.typedoctoralThesisen_US
uc.controloAutoridadeSim-
item.fulltextSem Texto completo-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.grantfulltextnone-
item.languageiso639-1pt-
item.openairetypedoctoralThesis-
item.cerifentitytypePublications-
crisitem.author.researchunitCES – Centre for Social Studies-
crisitem.author.parentresearchunitUniversity of Coimbra-
crisitem.author.orcid0000-0002-6552-8776-
Appears in Collections:FLUC Secção de Estudos Germanísticos - Teses de Doutoramento
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