Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/636
Título: O poder da arte : o Estado Novo e a cidade universitária de Coimbra
Autor: Rolo, António Nuno Rosmaninho 
Orientador: Torgal, Luís Reis
Costa, Alexandre Alves
Palavras-chave: História Contemporânea; Cidade Universitária de Coimbra -- construção -- 1937-1958
Data: 10-Abr-2002
Citação: ROSMANINHO, Nuno - O poder da arte : o Estado Novo e a cidade universitária de Coimbra. Coimbra, 2001.
Resumo: A presente dissertação incide sobre a Cidade Universitária de Coimbra construída durante o Estado Novo e sobre o tecido urbano que foi necessário destruir para a executar. No primeiro capítulo (O Estado Novo e a arte), discute-se o conceito de arte totalitária e, no âmbito da arquitectura, o de classicismo monumental totalitário. Analisa-se, ainda, entre outros aspectos, o problema da identidade nacional na arte. No segundo capítulo (Coimbra: a cidade e o imaginário), mostram-se as especificidades urbanas e simbólicas de Coimbra e o modo como elas condicionaram a construção e a receptividade pública da cidade universitária. No capítulo III (Os planos da Cidade Universitária), demonstra-se que o conceito de cidade universitária presidiu a todas as propostas de remodelação das instalações universitárias nos anos 20 a 40. Analisam-se as diversas propostas de remodelação, evidenciando as diferenças entre os projectos da década de 30 (incluindo a ideia de Salazar) e o plano concebido por Cottinelli Telmo, que introduziu uma profunda ruptura urbanística. No capítulo IV (O património esquecido), assinala-se o notório desrespeito do Estado Novo pelo património erudito e tradicional, visível na demolição de imóveis de interesse histórico e artístico e de mais de duas centenas de prédios. No capítulo V (Autores e intérpretes da Cidade Universitária), analisa-se o papel desempenhado por organismos públicos e individualidades, nomeadamente Salazar, Duarte Pacheco, a Universidade e a Academia, a Câmara Municipal, o Conselho Superior de Obras Públicas, a Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, a imprensa e os próprios conimbricenses. No capítulo VI (O poder da arquitectura), observa-se o predomínio do classicismo monumental, o afloramento de modelos pseudo-vernáculos em bairros de realojamento e obras secundárias e a tardia emergência do modernismo na orla da Cidade Universitária. Examina-se também a recepção estética da arquitectura. No capítulo VII (A retórica do imaginário), mostra-se que é no estatismo, na sobriedade académica e na alusão à Antiguidade que melhor se observa uma proximidade entre a escultura da Cidade Universitária de Coimbra e a de alguns regimes autoritários e totalitários. No fresco, na tapeçaria e no azulejo é maior a diversidade estética. Em termos ideológicos, as artes plásticas consagram fundamentalmente a História de Portugal, o Saber e, através de uma e de outro, a própria Universidade. Examina-se a recepção estética e moral das artes plásticas.
Descrição: Tese de doutoramento em Letras, na área de História (História Contemporânea) apresentada à Fac. de Letras de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/636
Direitos: embargoedAccess
Aparece nas coleções:FLUC Secção de História - Teses de Doutoramento

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