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https://hdl.handle.net/10316/47842
Title: | Impacto do enfarte agudo do miocárdio no perfil de atividade física | Authors: | Silva, Carla Patrícia Bastos da | Orientador: | Gonçalves, Lino António, Natália |
Keywords: | Exercício; Enfarte do miocárdio | Issue Date: | Mar-2012 | Abstract: | Introdução: A doença arterial coronária é um dos principais problemas de saúde pública nos
países desenvolvidos, apresentando uma elevada morbilidade e mortalidade. A reabilitação
cardíaca constitui um elemento fundamental na prevenção secundária da doença arterial
coronária, sendo que a atividade física regular desempenha um papel central neste tipo de
abordagem multidisciplinar.
Objetivos: Comparar os níveis de atividade física antes do enfarte agudo do miocárdio e 3
meses depois, avaliando o impacto deste no perfil de atividade física do doente. Identificar os
doentes com maior risco para não alcançarem os níveis de atividade física recomendados na
prevenção secundária, ou seja, aqueles que mais beneficiariam da reabilitação cardíaca.
Metodologia: Estudo prospetivo de 50 doentes admitidos com enfarte agudo do miocárdio
numa Unidade de Cuidados Intensivos Coronários, procurando avaliar os níveis de atividade
física dos doentes antes e 3 meses depois do enfarte do miocárdio, através do International
Physical Activity Questionnaire (versão curta). Esta população de doentes foi dividida de
forma a comparar 2 grupos: doentes com e sem melhoria do perfil de atividade física (fazendo
esta divisão de acordo com a categoria de atividade física prévia e pós-enfarte do miocárdio e
também em função do score IPAQ).
Resultados: Após o enfarte agudo do miocárdio, 24% dos doentes melhoraram de categoria
IPAQ, com apenas 10% dos doentes na categoria de atividade física baixa, metade dos
doentes com atividade física moderada e 40% dos doentes na categoria de atividade física
alta. Os doentes com níveis baixos de atividade após o enfarte agudo do miocárdio eram os
que praticavam menos exercício previamente. Apesar da maioria dos doentes que apresentava
atividade física baixa antes do enfarte do miocárdio ter melhorado de categoria, 29% desses
doentes mantiveram-se na categoria de atividade física baixa. Os doentes sem melhoria do
score IPAQ apresentavam doença coronária menos severa (lesões de um vaso), com tendência
para um menor número de stents implantados comparativamente com os doentes que
melhoraram de score após o EAM (1,0±1,0 vs 1,7±1,5, p=0,056).
Conclusões: A avaliação do perfil de atividade física prévia, através de questionários, pode
ser importante para identificar os doentes mais propensos a não alcançarem os níveis de
atividade recomendados na prevenção secundária da doença arterial coronária, permitindo
selecionar os doentes que mais beneficiariam de reabilitação cardíaca. Introduction: Coronary artery disease is a major public health problem in developed countries, with high morbidity and mortality. Cardiac rehabilitation is a key element in the secondary prevention of coronary artery disease and regular physical activity plays a central role in this type of multidisciplinary approach. Objectives: To compare levels of physical activity before acute myocardial infarction and 3 months later, evaluating its impact on physical activity profile of the patient. To identify patients at higher risk for not reaching the recommended levels of physical activity in secondary prevention, ie, those who would most benefit from cardiac rehabilitation. Methodology: Prospective study of 50 patients admitted with myocardial infarction in a Coronary Care Unit, attempting to assess levels of physical activity of patients before and 3 months after myocardial infarction, through the International Physical Activity Questionnaire (short version). This patient population was divided in order to compare two groups: patients with and without improvement of the physical activity profile (making this division according to the category of physical activity before and after myocardial infarction and also according to the IPAQ score). Results: After acute myocardial infarction, 24% of patients improved IPAQ category, with only 10% of patients in the category of low physical activity, half of patients with moderate physical activity and 40% of patients in the category of high physical activity. Patients with low levels of activity after myocardial infarction were those who practiced less exercise previously. Despite that the majority of patients who had low physical activity before myocardial infarction improved category after myocardial infarction, 29% of these patients remained in the category of low physical activity. Patients without IPAQ score improvement had less severe coronary disease (injury of one vessel), with a tendency to a smaller number of implanted stents compared with patients who improved the score after myocardial infarction (1.0±1.0 vs 1.7±1.5, p=0.056). Conclusions: The evaluation of prior physical activity profile, through questionnaires, may be important to identify patients most likely to not achieve the recommended levels of activity in the secondary prevention of coronary artery disease, allowing select patients who would most benefit from cardiac rehabilitation |
Description: | Trabalho final de mestrado integrado em Medicina àrea cientifica de Cardiologia, apresentado á Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra | URI: | https://hdl.handle.net/10316/47842 | Rights: | openAccess |
Appears in Collections: | UC - Dissertações de Mestrado FMUC Medicina - Teses de Mestrado |
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