Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/43698
Título: Flexibilização do trabalho e mobilidade geográfica nas Forças Armadas
Outros títulos: Labor flexibilization and geographical mobility in the Armed Forces
Autor: Monteiro, Rosa 
Oliveira, Sónia 
Daniel, Fernanda 
Palavras-chave: Flexibilização Laboral; Precariedade; Mobilidade Geográfica; Forças Armadas; Labor Flexibility; Precariousness; Geographical Mobility; Armed Forces
Data: 2015
Editora: UFRGS
Título da revista, periódico, livro ou evento: Sociologias
Volume: 17
Número: 38
Local de edição ou do evento: Porto Alegre
Resumo: O texto apresenta resultados de uma pesquisa sobre as perceções de um grupo de trabalhadores que integram um segmento periférico das Forças Armadas portuguesas, contratados a termo e em situação de mobilidade geográfica mensal. Procurou conhecer os impactos destes tipos de flexibilidade nas forças armadas sobre as suas expetativas e estratégias profissionais e pessoais. Foram utilizados inquéritos por questionário e entrevistas semiestruturadas. Verificou-se a existência de precaridade de emprego e de trabalho, que são fontes de insatisfação; sentimento de segmentação laboral relativamente ao núcleo-duro; dificuldades de conciliação e de acesso a formação. Concluiu-se que os desafios para a organização militar são bastantes, com uma força de trabalho que tende a apresentar-se desmoralizada pela precariedade, pela sensação de rotina, fadiga e impossibilidade de progressão. Para os indivíduos, a consciência de "trabalhador nómada" começa a pesar, com as deslocações constantes, com a aproximação do fim do contrato e com a necessidade de preparação para a reintegração no mercado de trabalho. A precariedade é hoje experienciada num dos setores que ainda há pouco se considerava dos mais estruturados e que garantia permanência e estabilidade de carreira, o militar, e que hoje é também já um local de "passagem" dos seus "profissionais".
The paper presents results of a survey on the perceptions of a group of workers who are part of a peripheral segment of the Portuguese Armed Forces hired on a fixed-term basis and subjected to constant geographical mobility. It explores the impacts of such flexibility in work practices in the armed forces on their professional and personal expectations and strategies. A questionnaire and semi-structured interviews were used. We observed the existence of employment and labor precariousness, which are sources of dissatisfaction; feelings of labor segmentation with respect to mainstream groups within army; difficulties in reconciliation and access to training. It was concluded that there are several challenges to the military organization, with a workforce that tends to be demoralized by insecurity, by a sense of routine, fatigue and inability to progression. For individuals, the sense of "nomadic worker" begins to weigh due to constant moving, to the approaching of contract termination and the need to prepare for reintegration into the labor market. Such precariousness is observed in a sector that until recently was seen as one of the best structured and that used to guarantee stability - the military career - and that now becomes also a place of "passage" for their "professionals".
URI: https://hdl.handle.net/10316/43698
ISSN: 1517-4522
DOI: 10.1590/15174522-017003813
10.1590/15174522-017003813
Direitos: openAccess
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