Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/41561
Título: Crise económica e dificuldades familiares: duas faces da mesma moeda?
Outros títulos: Economic crisis and family difficulties: two faces of the same coin?
Autor: Cunha, Diana 
Relvas, Ana Paula 
Palavras-chave: Crise económica; Funcionamento familiar; Conjugal e individual; Estudo português; Economic crises; Family; Marital and individual functioning; Portuguese study
Data: 2015
Editora: Imprensa da Universidade de Coimbra
Título da revista, periódico, livro ou evento: Psychologica
Volume: 2
Número: 58
Local de edição ou do evento: Coimbra
Resumo: Os meios de comunicação têm promovido a ideia de que a crise económica está fortemente associada a uma deterioração da saúde mental e a consequências familiares importantes. No entanto, esta parece ser uma “verdade” muito pouco estudada em Portugal, apesar de ser quase dogmaticamente assumida. Assim, este estudo analisa uma amostra de pessoas (N = 287) que considera a crise económica o seu principal problema familiar, atendendo às seguintes variáveis: dificuldades familiares (SCORE-15), qualidade da vida familiar (QV), ajustamento conjugal (DAS), satisfação conjugal (EASAVIC), congruência (CE) e sintomas psicopatológicos (BSI). Os resultados mostram que, apesar de a crise afetar a qualidade de vida, os participantes são resilientes em termos do funcionamento familiar, sendo a conjugalidade, a área relacional mais prejudicada. Embora mais tristes e preocupados, os participantes mostram-se emocionalmente saudáveis. Este estudo apresenta algumas limitações, como as características da amostra. Apesar disso, contribui para preencher a lacuna de evidências científicas sobre o impacto da crise económica nas famílias portuguesas, através de uma abordagem mais psicossocial e despatologizante.
The media have promoted the idea that the economic crisis is strongly associated with a decline in mental health and with family important consequences. However, this seems to be a “truth” poorly studied in Portugal, despite being almost dogmatically assumed. Thus, this study analyses a sample of people (N = 287) which perceives the economic crisis as its main family problem, according to the following variables: family difficulties (SCORE-15), quality of family life (QOL), marital adjustment (DAS), marital satisfaction (EASAVIC), congruence (EC) and psychopathological symptoms (BSI). The results show that, although the crisis affects the quality of life, participants are resilient in terms of their family functioning, thus being conjugality the most affected relational area. Though they are sadder and more worried, the participants show themselves emotionally healthy. This study has some limitations, such as the sample characteristics, but nevertheless it contributes to fill the gap in scientific evidence concerning the impact of the economic crisis on the Portuguese families by means of a more psychosocial and less pathological approach.
URI: https://hdl.handle.net/10316/41561
ISSN: 1647-8606
DOI: 10.14195/1647-8606_58-2_2
10.14195/1647-8606_58-2_2
Direitos: openAccess
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