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https://hdl.handle.net/10316/33648
Título: | Nuno Portas, Hestnes Ferreira, Conceição Silva: Sobressaltos em Lisboa, anos 1960 | Autor: | Figueira, Jorge | Palavras-chave: | Anos 60; Arquitetura moderna; Arquitetura portuguesa; Lisboa | Data: | 2010 | Editora: | Centro de Estudos Sociais | Título da revista, periódico, livro ou evento: | Revista Crítica de Ciências Sociais | Volume: | 91 | Local de edição ou do evento: | Coimbra | Resumo: | Nos anos 1960, a arquitectura portuguesa vai disseminar‑se em várias experiências antagónicas. Nuno Portas, Hestnes Ferreira e Conceição Silva demonstram que o projecto de arquitectura não decorre de uma doutrina, e que a cultura arquitectónica é um campo crescentemente complexo. Portas rompe com a tradição Beaux Arts, que em Portugal é também a da arquitectura moderna, em nome de uma proficiência da análise e do sistemático; Hestnes Ferreira integra uma história poetizada na arquitectura moderna, seguindo a porta aberta por Louis Kahn, com quem trabalha; Conceição Silva reflecte uma relação permeável e inclusiva com o mercado, também das imagens, que a partir dos anos 1980 será comum na prática da arquitectura. A resposta “científica”, a exigência “poética” e o diálogo “comércio/arte” que as três experiências denotam, respectivamente, constituem, ainda hoje, uma aspiração particular para a jovem arquitectura portuguesa. In the 1960s Portuguese architecture became involved in various conflicting experiments. Nuno Portas, Hestnes Ferreira and Conceição Silva demonstrated that the architectural project did not result from doctrine, and that architectural culture was becoming increasingly complex. Portas broke with the Beaux Arts tradition, which in Portugal meant also modern architecture, in the name of skilled and systematic analysis; Hestnes Ferreira incorporated a poeticised history into modern architecture, following the path opened up by Louis Kahn, with whom he worked; and Conceição Silva developed a permeable and inclusive relationship with the market, which would became common practice in architecture from the 1980s onwards. The “scientific” response, “poetic” requirements and “business/art” dialogue which these three experiments respectively denote, are still models for today’s Portuguese architecture. Dans les années 1960, l’architecture portugaise va se disséminer en diverses expériences antagoniques. Nuno Portas, Hestnes Ferreira et Conceição Silva démontrent que le projet d’architecture ne découle pas d’une doctrine, et que la culture architecturale est un domaine dont la complexité est croissante. Portas rompt avec la tradition Beaux Arts, qui au Portugal est aussi celle de l’architecture moderne, au nom d’une compétence de l’analyse et du systématique; Hestnes Ferreira intègre une histoire poétisée dans l’architecture moderne, en suivant la porte ouverte par Louis Kahn, avec qui il travaille; Conceição Silva reflète une relation perméable et inclusive avec le marché, aussi celui des images, qui, à partir des années 1980 sera commune dans la pratique de l’architecture. La réponse “scientifique”, l’exigence “poétique” et le dialogue “commerce/art” que les trois expériences dénotent, respectivement, constituent, aujourd’hui encore, une aspiration particulière pour la jeune architecture portugaise. |
URI: | https://hdl.handle.net/10316/33648 | ISSN: | 0254-1106 2182-7435 |
DOI: | 10.4000/rccs.4166 | Direitos: | openAccess |
Aparece nas coleções: | I&D CES - Artigos em Revistas Nacionais |
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Nuno Portas, Hestnes Ferreira, Conceição Silva Sobressaltos em Lisboa, anos 1960.pdf | 280.45 kB | Adobe PDF | Ver/Abrir |
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