Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/32940
Title: O papel do coping familiar no ajustamento individual dos cuidadores principais e outros familiares à fase terminal da doença oncológica
Authors: Castro, Virgínia de Fátima Pires de 
Orientador: Relvas, Ana Paula
Keywords: Doença oncológica terminal; Cuidador principal; Outros familiares; Sintomatologia psicopatológica; Luto antecipatório; Alterações emocionais; Impacto; Coping familiar
Issue Date: 2016
Serial title, monograph or event: O papel do coping familiar no ajustamento individual dos cuidadores principais e outros familiares à fase terminal da doença oncológica
Place of publication or event: Coimbra
Abstract: Objetivos. A presente investigação teve como principal objetivo apurar o efeito mediador do coping familiar na adaptação individual dos familiares, considerando dois grupos: cuidadores principais e outros familiares, à doença oncológica terminal, a nível da presença de morbilidade psicológica, luto e impacto emocional familiar. Método. A amostra é constituída por 114 familiares de doentes oncológicos em fase terminal (52 cuidadores principais e 62 outros familiares), que preencheram um protocolo de investigação composto por 5 questionários: questionário sociodemográfico e de dados complementares, o Brief Symptom Inventory – 18 (distress), o Emotion Thermometers Scale – Burden Version (Alteração emocional e impacto), o Inventário de Avaliação Pessoal Orientado para a Crise em Família - F-COPES (Coping familiar) e o Marwit Meuser Caregiver Grief Inventory – Short Form (Luto antecipatório). Para a análise estatística dos dados efetuaram-se estudos descritivos e de frequências, Testes T de student para amostras independentes e mediações através de modelos de equações estruturais. Resultados. Foram verificados níveis clinicamente relevantes de morbilidade psicológica e luto antecipatório nos dois grupos. No entanto, os cuidadores principais reportaram níveis de depressão e luto superiores aos outros familiares. Os familiares recorrem a estratégias de coping semelhantes à população em geral. Não se verificou um efeito mediador da variável coping na prestação de cuidados sobre o luto e depressão. Conclusões. Os cuidadores principais apresentam uma maior dificuldade no ajustamento individual a nível sintomatológico e luto antecipatório, no entanto os outros familiares apresentam igualmente níveis clinicamente relevantes, porém inferiores aos cuidadores principais. Apesar de muitos estudos focarem-se na experiência dos cuidadores principais, é importante alargar a intervenção juntos dos outros familiares que, também, apresentam dificuldades de adaptação à doença e morte. A intervenção junto das famílias deve atender ao incentivo do recurso a mais estratégias de coping, no sentido de assegurar uma adaptação funcional da família à crise da morte eminente.
Purposes. This research aimed to investigate the mediating effect of family coping in individual adaptation of the family, considering two groups: primary care providers and other family members, to cancer terminal illness, the level of presence of psychological morbidity, grief and family emotional impact. Method. The sample consists of 114 family members of cancer patients in terminal stage (52 primary caregivers and 62 other family members), who completed a research protocol that consists of 5 questionnaires: sociodemographic and additional data questionnaire, the Brief Symptom Inventory - 18 (distress), the Emotion Thermometers Scale - Burden Version (emotional changes and impact), Family Crisis-Oriented Personal Evaluation scale- F-COPES (family Coping) and Marwit Meuser Caregiver Grief Inventory – Short Form (Anticipatory Grief). For the statistical analysis were conducted descriptive and frequency studies, Student's T-test for independent samples and mediations through structural equation modeling. Results. Clinically relevant levels of psychological morbidity and anticipatory grief were observed in both groups. However, the main caregivers reported levels of depression and grief higher than other family members. The family use coping strategies similar to the general population. It was not verified a mediating effect of family coping in anticipatory grief experience and depression. Conclusions. Primary care providers show more difficulties in individual adjustment, regarding psychopathological symptomatology and anticipatory grief. However, other family members also show clinically relevant levels of psychological morbidity and anticipatory grief, but lower than primary care providers. Although, many studies have focused on the main caregiver’s experience, it is important to extend the intervention to other family members who also show difficulties in adapting to the disease and death. The intervention with families must meet more coping strategies, to ensure a functional adaptation of the family to the imminent death crisis.
Description: Dissertação de mestrado em Psicologia Clínica (Sistémica, Saúde e Família) apresentada à Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/32940
Rights: openAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
FPCEUC - Teses de Mestrado

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