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https://hdl.handle.net/10316/32042
DC Field | Value | Language |
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dc.contributor.advisor | Proença, Rui Daniel Mateus Barreiros | - |
dc.contributor.advisor | Oliveiros, Bárbara Bessa | - |
dc.contributor.author | Bizarro, Marisa Benigno | - |
dc.date.accessioned | 2016-09-06T15:11:42Z | - |
dc.date.available | 2016-09-06T15:11:42Z | - |
dc.date.issued | 2014 | - |
dc.identifier.uri | https://hdl.handle.net/10316/32042 | - |
dc.description | Trabalho final de mestrado integrado em Medicina, apresentado á Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra | por |
dc.description.abstract | Introdução: Os tumores palpebrais são uma das patologias mais frequentes em Oftalmologia. Desta forma, o objectivo deste estudo foi o de obter dados estatísticos sobre a frequência dos diferentes tipos de tumores palpebrais numa população portuguesa e estudar a sua correlação clínico-patológica. Métodos: Foram utilizados 1622 casos de tumores de localização palpebral, cuja informação clínica e anátomo-patológica constava do Registo de Patologia Oftálmica, do Laboratório do Centro de Patologia Oftálmica do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), de 1995 a 2009. Resultados: Dos 1622 tumores palpebrais, 1240 (76,4%) eram benignos, 24 (1,5%) eram pré-malignos e 358 (22,1%) eram malignos. Os 5 tumores benignos mais frequentes foram o papiloma escamoso (30%), o nevus melanocítico (13,4%), o chalázio (10,4%), o quisto sebáceo (9,5%) e o xantelasma (7,3%). Os tumores malignos mais frequentes foram o carcinoma basocelular (86,3%), o carcinoma espinhocelular (4,5%) e o carcinoma sebáceo (3,1%). Segundo a classificação por origem, o grupo de tumores palpebrais mais frequentes foi o de origem epidérmica (50,2 %). Cerca 59,6 % dos casos eram do género feminino. A idade média do diagnóstico foi de 59,42 ± 18,14 anos (variando entre 1 e 97 anos). A idade média foi mais elevada nos tumores malignos (69,01 ± 13,59 anos) do que nos tumores benignos (56,75 ±18,32 anos). A frequência dos tumores benignos decresceu com o aumento da idade e a dos malignos acresceu. A pálpebra inferior (36,7%, 588) foi mais acometida que a pálpebra superior (33,8%, 541). Tumores benignos foram mais frequentes na pálpebra superior (40,6%) e na pálpebra inferior (30,7%); os tumores malignos foram mais frequentes na pálpebra inferior (58,2%) e canto interno (23,6%). Tumores benignos foram mais frequentes na presença de bilateralidade e multifocalidade. O diagnóstico clínico de tumores 2 malignos alcançou 93,7% de sensibilidade, 96,2% de especificidade, e 3,0% de falsos negativos. Conclusões: A patologia palpebral predominante é benigna, mas 22% dos casos são tumores malignos, com predominância clara do carcinoma basocelular. Na maioria dos casos a suspeita clínica é confirmada pelo estudo anátomo-patológico, mas obtiveram-se 3% de falsos negativos. Este é um dos poucos estudos epidemiológicos de tumores palpebrais a nível nacional e que, de certa forma, reflecte a realidade nacional, o que permite uma melhor abordagem do oftalmologista à patologia palpebra | por |
dc.description.abstract | Introduction: Eyelid tumors are one of the most frequent pathologies in Ophthalmology. Thus, the purpose of this study is to obtain statistical data on the frequency of different types eyelid tumors in a Portuguese population and to study its clinicopathological correlation. Methods: 1622 cases of eyelid tumors were included. Clinical and pathological data from Register of Ophthalmic Pathology, Laboratory of Ophthalmic Pathology Center and the University Hospital Center of Coimbra, between 1995 and 2009, were used. Results: From the 1622 eyelid tumors, 1240 (76.4 %) were benign, 24 (1.5%) pre- malignant and 358 (22.1%) malignant. The 5 most common benign tumors were squamous cell papilloma (30%), melanocytic nevus (13.4%), chalazion (10.4%), sebaceous cyst (9.5%) and xanthelasma (7.3%). The most common malignant tumors were basal cell carcinoma (86.3%), squamous cell carcinoma (4.5 %) and sebaceous carcinoma (3.1 %). According to origin, the most common group of eyelid tumors was from epidermal origin (50.2 %). Approximately 59.6 % of the cases were female. The mean age at diagnosis was 59.42 ± 18.14 years (range 1 3 to 97 years). The mean age was higher in malignant tumors (69.01 ± 13.59 years) than in benign tumors (56.75 ± 18.32 years). The frequency of benign tumors decreased with increasing age. Lower eyelid (36.7 %) was more affected than the upper eyelid (33.8%). Benign tumors were more frequent in upper eyelid (40.6%) and lower eyelid (30.7%), malignant tumors were more frequent in lower eyelid (58.2%) and medial canthus (23.6%). Benign tumors were more frequent in the presence of bilaterality and multifocality. The clinical diagnosis of malignant tumors achieved 93.7% of sensitivity, 96.2% of specificity and 3.0% of false negatives. Conclusions: The predominant eyelid pathology is benign, however 22% of cases are malignant tumors with a clear predominance of basal cell carcinoma. As age increases frequency of benign tumors decreases and frequency of malignant tumors increases. In most cases the clinical suspicion was confirmed by pathology, but 3% of false negatives were found. This is one of the few national epidemiological studies and can reflect a national overview on eyelid tumors frequency. | por |
dc.language.iso | por | por |
dc.rights | openAccess | por |
dc.subject | Pálpebras | por |
dc.subject | Neoplasias do olho | por |
dc.subject | Terapêutica | por |
dc.title | Estudo da frequência e correlação clínico-patológica de tumores de localização palpebral | por |
dc.type | masterThesis | por |
dc.peerreviewed | Yes | por |
dc.identifier.tid | 201627809 | - |
item.grantfulltext | open | - |
item.openairecristype | http://purl.org/coar/resource_type/c_18cf | - |
item.fulltext | Com Texto completo | - |
item.openairetype | masterThesis | - |
item.cerifentitytype | Publications | - |
item.languageiso639-1 | pt | - |
crisitem.advisor.orcid | 0000-0001-7836-8161 | - |
Appears in Collections: | UC - Dissertações de Mestrado FMUC Medicina - Teses de Mestrado |
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Estudo da frequencia e correlação clinico-patologica de tumores de localização palpebral. FUMC.2014.Marisa Benigno Bizarro.pdf | 864.63 kB | Adobe PDF | View/Open |
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