Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/31991
Title: Avaliação da ingestão alimentar de grávidas obesas e não obesas
Authors: Vasconcelos, Carolina 
Orientador: Santos, Fernando
Couto, Adelina Sá
Keywords: Gravidez; Ingestão alimentar; Obesidade
Issue Date: 2015
Abstract: A obesidade materna é conhecida como um fator de risco que afeta o desenvolvimento e continuidade de uma gravidez. A presença de obesidade durante a gravidez cria um ambiente intrauterino inferior ao que é considerado ideal, tanto para a mãe, como para o desenvolvimento do feto. Hoje em dia, já está bem estabelecido que a má saúde materna afeta a expressão génica fetal, e que os micronutrientes e um estado nutricional adequado desempenham um papel crítico no desenvolvimento físico e neurológico saudável do feto. Este trabalho tem como objetivos estudar a existência de adequação nutricional em grávidas obesas e não obesas pela avaliação da ingestão alimentar e a sua repercussão na evolução da gravidez e na saúde de mãe e filho. O desenho escolhido para o estudo foi o caso-controlo com recolha de dados em dois grupos, grávidas obesas e grávidas não obesas. A amostra é constituída por 54 grávidas com idade gestacional superior a 36 semanas, tendo sido a recolha de dados realizada através de um questionário sociodemográfico e clínico e por um questionário de frequência alimentar. Após análise estatística dos resultados foi apurado que a ingestão de sopa de legumes e hortaliças/legumes é superior nas grávidas obesas, que as grávidas não obesas ingerem mais energia do que o necessário e a ingestão de macronutrientes (exceto gordura total e saturada e fibra) vai de encontro ao recomendado em ambos os grupos. Além disso, verifica-se uma elevada inadequação nutricional em termos de vitamina E, folato, ferro, iodo e ácido pantoténico, em ambos os grupos estudados. Apesar de após a gravidez a maioria das mulheres ser suplementada com ácido fólico e ferro, antes da conceção apenas 11% das grávidas obesas são suplementadas com ácido fólico. Verificamos ainda que cerca de metade das grávidas tanto obesas como não obesas aumentam de peso mais do que o recomendado. No grupo das grávidas obesas, apuramos que as que aumentam de peso mais do que o recomendado, têm filhos com peso superior àquelas que aumentam de peso de acordo com os valores recomendados. Ingestão alimentar de grávidas obesas e não obesas 4 Estes resultados mostram a importância da modificação alimentar e da prática de atividade física nas grávidas obesas e que existem algumas carências nutricionais nas grávidas que podem facilmente ser corrigidas com suplementação. Por fim, a evolução do peso nas grávidas deve ser controlada para que os futuros descendentes tenham desde cedo a possibilidade de ser crianças e adultos saudáveis. Palavras-chave: cuidados pré natal, dieta, ganho de peso, gravidez, nutrição materna, obesidade, suplementação alimentar
Martenal obesity is known as a risk fator that affects the development and maintenance of pregnancy. The presence of obesity during pregnancy creates a lowest intrauterine environment than the considered ideal for the mother and the fetus developing. Nowadays, it is well established that poor maternal health affects fetal gene expression and it's known that micronutrients and an adequate nutritional status plays a critical role in the physical and neurogical development of the fetus. This work aims to study the nutricional adequacy in obese and non-obese pregnant by the evaluation of food intake and its effect on pregnancy evolution and in the healthy of mother and son. The chosen design for the study was the case-control with data collection in two groups, obese pregnants and non-obese pregnants. The sample consists of 54 pregnant women over 36 weeks of gestational age, and the collection of data has been done through a sociodemographic and clinical questionnaire and through a food frequency questionnaire. After statistical analysis of the results it was found that the intake of soup and vegetables is higher in obese pregnant, non-obese pregnat intake more energy than necessary and macronutrient intake (except total and saturated fat and fiber) meets the recommend in both groups. Furthermore, there is a high nutricional inadequacy in terms of vitamin E, folate, iron, Ingestão alimentar de grávidas obesas e não obesas 5 iodine and panthothenic acid in both groups. Although after pregnancy most of women are suplemented with folic acid and iron, before pregnancy just 11% take folic acid supplemention. This study also indicates that about half of obese and non-obese pregnant women gain more weight than the recommended and in the group of obese pregnant women, those with weight gain above the recommended have children with higher weight when compared with women with normal weight gain. These results shows the importance of diet modification and physical activity in obese pregnant and the existance of nutritional deficiencies in the general pregnant women which can easily be corrected with supplemental feeding. Finally, the evolution of weight in pregnant women must be controlled so that the future offsprings have an early possibility to be healthy children and adults
Description: Dissertação de mestrado em Nutrição Clínica, apresentada à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.
URI: https://hdl.handle.net/10316/31991
Rights: openAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
FMUC Medicina - Teses de Mestrado

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