Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/30641
Title: Infective endocarditis epidemiologic transitions in the first decade of the 21st century
Authors: Rafael, Sofia de Lemos 
Orientador: Gonçalves, Lino Manuel Martins
Baptista, Rui Miguel Terenas Lança
Keywords: Infective endocarditis; epidemiology; prognostic factors; in-hospital mortality; 6-month mortality
Issue Date: 2015
Abstract: Aims: The aim of this study is to provide an epidemiological profile of infective endocarditis (IE), to determine temporal trends through a direct comparison with a previous cohort and to assess factors that impact in-hospital mortality. Methods and results: A total of 25 patients prospectively identified with clinical diagnosis of IE and definite or possible diagnosis according to modified Duke criteria were included in the study. Fifty-two percent of the episodes involved prosthetic valves and 17% were health-care associated (HAIE). Causative microorganisms were 32% Staphylococci spp., 32% Streptococci spp. and 12 % Enterococci spp. S.aureus was the main isolated causative microorganism (24%). At least one complication occurred in 72% of the episodes and 84% had at least one surgical indication. Fifty-two percent of the patients were submitted to surgical treatment after a median 30 days after admission (IQR=11-40) in comparison to 29% after a median 38 days (IQR=29-59) in the previous cohort. In-hospital all-cause mortality was 28% comparing with 36% in the previous cohort. Six-month mortality was 30% (2 patients were lost to follow-up) comparing to 47% in the previous series. Seventy-five percent of the patients with surgical indication and not submitted to surgical treatment died in-hospital. In univariate analysis multidrug-resistant microorganisms (100% vs 28% p=0,042), health-care acquisition (75% vs 20% p=0,027), community acquisition (16% vs 80% p =0,005) and surgery (0% vs. 58% p=0,001) influenced in-hospital mortality. Conclusion: We could observe a higher proportion of patients with prosthetic valves and other comorbidities. S.aureus was the main isolate cause of IE but Staphylococci spp. and Streptococci spp. cases were even. IE continues to present with high in-hospital and 6-month mortality-rates though lower than in the last decade. The proportion of surgically treated patients has increased and surgery was associated with lower in-hospital mortality.
Objectivos: O objectivo deste estudo é traçar um perfil epidemiológico de Endocardite Infecciosa (EI), analisar a sua evolução em comparação directa com uma coorte anterior e determinar factores com impacto na mortalidade intra-hospitalar. Métodos e resultados: Foram incluídos neste estudo 25 doentes prospectivamente identificados com diagnóstico clínico de EI e diagnóstico definitivo ou possível de acordo com os critérios de Duke modificados. Cinquenta e dois porcento dos episódios foram em doentes com válvulas prostéticas e 17% tiveram aquisição associada aos cuidados de saúde (HAIE). Os microorganismos causadores incluiram 32% Staphylococci spp., 32% Streptococci spp. e 12% Enterococci spp. O principal agente causador de IE isoladamente foi o S.aureus (24%). Pelo menos uma complicação clínica ocorreu em 72% dos episódios e 84% tinham pelo menos uma indicação cirúrgica. Foram submetidos a intervenção cirúrgica 52% dos doentes após uma mediana de 30 dias (IQR=11-40) depois da admissão em comparação com 29% após mediana de 38 dias (IQR=29-59) na coorte anterior. A mortalidade intra-hospitalar foi de 28% em comparação com 36% na coorte anterior. A mortalidade a 6 meses foi de 30% (perderam-se dois doentes no follow-up) em comparação com 47% na série anterior. Nos doentes com indicação cirúrgica que não foram submetidos a cirurgia a mortalidade intra-hospitalar foi de 75%. Na análise univariada microorganismos multi-resistentes (100% vs 28% p=0,042), a aquisição associada aos cuidados de saúde (75% vs 20% p=0,027), a aquisição comunitária (16% vs 80% p =0,005) e a cirurgia (0% vs. 58% p=0,001) tiveram impacto na mortalidade intra-hospitalar. Conclusão: Pudemos observar um aumento dos doentes com válvulas prostéticas e outras comorbilidades. Isoladamente o principal microorganismo causador foi o S.aureus mas afrequência de Staphylococci spp. e Streptococci spp. foi igual. A EI continua a estar associada a elevadas taxas de mortalidade intra-hospitalar e a 6 meses apesar de ter havido uma diminuição das mesmas em relação à década passada. A proporção de doentes tratados cirurgicamente aumentou e a cirugia teve impacto positivo na mortalidade intra-hospitalar.
Description: Trabalho final de mestrado integrado em Medicina (Cardiologia), apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.
URI: https://hdl.handle.net/10316/30641
Rights: openAccess
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FMUC Medicina - Teses de Mestrado

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