Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/30567
Title: Transplante renal heterotópico: técnica cirúrgica
Authors: Botelho, Marco Manuel 
Orientador: Ferreira, Carlos Alberto Bastos
Moreira, Pedro Neto
Keywords: Transplantação renal; kidney transplantation; renal transplantation; surgical technique; vascular anasthomosis; urinary anasthomosis; complications e anesthesia
Issue Date: 2015
Abstract: A implementação do transplante como terapêutica curativa, permitiu alcançar um patamar de cuidados que visam manter uma elevada qualidade e expectativa de vida. Daí decorre o objectivo deste artigo, que passa por sequenciar os procedimentos inerentes à técnica cirúrgica e às suas especificidades. A pesquisa bibliográfica teve como fontes essenciais a base de dados do Pubmed e os livros das bibliotecas do Serviço de Urologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra e do Pólo das Ciências da Saúde da Universidade de Coimbra. Daqui advieram 22 fontes bibliográficas. A abordagem de qualquer tema fica enriquecida pela percepção histórica e evolutiva do mesmo, para que consigamos enquadrar as melhorias e metas atingidas ao longo dos anos, como pontos fundamentais para os conhecimentos dos dias de hoje. Motivo pelo qual, o contributo de diversos nomes da transplantação renal como Voronoy, René Kuss, Joseph Murray ou Sir Peter Medawar, entre outros, tenham um papel de relevo no processo evolutivo desta técnica. Na preparação para a cirurgia, a avaliação geral e completa do doente é imperativa. Para assegurar as condições ideais ao procedimento, é importante avaliar os parâmetros vitais, equilíbrio hidroelectrolítico e condições electromorfológicas da função cardiorrespiratória. A terapia imunossupressora, que estes processos necessitam, deve ser criteriosamente escolhida para que a sobrevida do enxerto e do doente sejam exponenciadas. A preparação cuidada do doente e o seu posicionamento na mesa operatória é importante para uma abordagem local correcta. Após a preparação do enxerto, é necessário escolher qual a abordagem anastomótica a ser usada, tanto a nível vascular como a nível urinário. Tendo em conta essa questão, a pesquisa bibliográfica efectuada permitiu concluir que as variantes técnicas desta cirurgia são afectadas, não só pela consideração das vantagens e desvantagens de cada uma, mas também pela experiência técnica do cirurgião e pelas variações anatómicas do doente e do próprio enxerto. Enquanto a nível de anastomoses vasculares as variações anatómicas ditam a escolha, a nível da reconstrução do tracto urinário a escolha baseia-se nas vantagens de cada tipo de técnica cirúrgica. Assim, neste parâmetro, as mais vantajosas e frequentemente aceites são os diversos tipos de ureteroneocistostomia, que permitem uma maior fiabilidade e uma menor probabilidade de complicações. O procedimento cirúrgico pode apresentar diversas complicações. Entre elas destacam-se as estenoses, as hemorragias, as fístulas urinárias e as reacções de rejeição. Por estas possíveis ocorrências, o manuseamento cuidado do enxerto e escolhas fundamentadas são fulcrais para uma minimização de riscos. Uma referência importante, são as pequenas especificidades inerentes aos casos em que os dadores ou receptores são crianças. Este facto leva a que as técnicas sofram pequenos ajustes, de forma a serem adaptadas à situação. Se relativamente à anastomose urinária esta se processa como nos adultos, nas vasculares, existem variações como o recurso a patch de Carrel ou a transplante em bloco, devido às divergências de calibres, entre os vasos do dador e do receptor. Em qualquer dos casos, os cuidados pós cirúrgicos são fundamentais para uma preservação da função renal e a diminuição da ocorrência de complicações precoces e tardias.
Description: Trabalho final de mestrado integrado em Medicina, apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.
URI: https://hdl.handle.net/10316/30567
Rights: openAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
FMUC Medicina - Teses de Mestrado

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