Please use this identifier to cite or link to this item:
https://hdl.handle.net/10316/30437
Title: | Doenças inflamatórias articulares e gravidez : problemas de orientação terapêutica | Authors: | Abreu, Cátia Lia Martins de Azevedo | Orientador: | Moura, José Paulo Achando Silva Abreu, Pedro Miguel martins de Azevedo |
Keywords: | Gravidez; Doenças reumáticas; Doenças auto-imunes; Doenças das articulações; Anti-inflamatórios; Lactação | Issue Date: | 2011 | Citation: | ABREU, Cátia Lia Martins de Azevedo - Doenças inflamatórias articulares e gravidez : problemas de orientação terapêutica. Coimbra : [s.n.], 2015. Dissertação de mestrado. Disponível na WWW em: <http://hdl.handle.net/10316/30437>. | Abstract: | Introdução: A auto-imunidade pode afectar a fertilidade e a gravidez, com implicações sobre
a mãe e o produto de concepção. Em contrapartida, a própria gestação parece exercer
influência variável sobre as patologias do foro auto-imune. O conflito de interesses entre as
necessidades maternas e o bem-estar fetal constitui um verdadeiro desafio da farmacoterapia
no tratamento destas doenças durante a gravidez. Alguns medicamentos anti-reumatismais
estão contra-indicados ou espoletam controvérsia sobre o seu perfil de segurança durante a
gestação e a lactação.
Objectivos: A presente revisão pretende evidenciar o impacto da utilização de terapêuticas
anti-inflamatórias, imunossupressoras e biológicas na saúde reprodutiva de mulheres
portadoras de doenças reumáticas inflamatórias, enfatizando os aspectos mais actuais sobre a
toxicidade e o perfil de segurança dos fármacos na concepção, gravidez e lactação.Desenvolvimento: A elevada prevalência das doenças reumáticas inflamatórias nas mulheres
em idade reprodutiva leva a um risco acrescido de exposição à terapêutica anti-reumatismal
(quando exigida) no momento da concepção, durante a gestação e na lactação. As pacientes
com patologias auto-imunes devem programar a gravidez, com o intuito de optimizar o seu
tratamento e reduzir as repercussões adversas, sendo fundamental o acompanhamento regular
por uma equipa multidisciplinar. O início ou manutenção da terapêutica deve resultar da
ponderação do binómio risco/benefício materno-fetal. Nesta revisão, são abordadas as
interacções das doenças auto-imunes na saúde reprodutiva, e são fornecidas recomendações
sobre a utilização dos principais fármacos anti-reumatismais na fertilidade, gravidez e
lactação.Conclusões: Na área das doenças reumáticas inflamatórias, pode ser extremamente complexo
desenvolver uma estratégia terapêutica razoável em pacientes grávidas, que desejam
engravidar ou que pretendam amamentar. Os dados disponibilizados sobre os fármacos antireumatismais
acumulam-se de forma lenta e não controlada, e a informação continua a ser
insuficiente no que concerne à lactação, aos efeitos gonadotóxicos e às repercussões a longo
prazo da exposição in utero ou durante a lactação. É uma temática relevante que implica mais
investigação, particularmente com o advento das novas terapêuticas biotecnológicas. Introduction: Autoimmunity can affect fertility and pregnancy, with implications for the mother and the fetus. On the other side, pregnancy appears to have variable influence in inflammatory autoimmune diseases. The conflict of interests between maternal and fetal necessities is a true challenge of pharmacotherapy in the treatment of these diseases during pregnancy. Some antirheumatic drugs are contraindicated or not recommended due to controversy about their safety profile in pregnancy and lactation. Objectives: This review aims to evidence the impact of anti-inflammatory, immunosuppressive and biological drugs in reproductive health of women with rheumatic inflammatory diseases, revealing actual aspects of drug toxicity and safety profile during conception, pregnancy and lactation.Development: The high prevalence of inflammatory rheumatic diseases in women of childbearing age leads to an increased risk of antirheumatic drug exposure at the moment of conception, during pregnancy and breastfeeding. Patients with autoimmune diseases should program their pregnancies, in order to optimize treatment and reduce adverse outcomes, therefore needing regular follow-up by a multidisciplinary team. Beginning or maintaining therapy should be the result of the discussion of maternal-fetal risks/benefits. In this review, interactions of autoimmune diseases with reproductive health are described, and recommendations for drug treatment during fertility, pregnancy and lactation are given.Conclusions: In inflammatory rheumatic diseases, developing a reasonable therapeutic strategy in pregnants or women who pretend to get pregnant or breastfeed can be extremely complex. Data available of antirheumatic drugs accumulate slowly and in an uncontrolled way, and information is still insufficient regarding to lactation, to gonadotoxic effects and to long-term effects of exposure in utero or during lactation. This is a relevant issue that needs further investigation, specially with the advent of new biological agents. |
URI: | https://hdl.handle.net/10316/30437 | Rights: | openAccess |
Appears in Collections: | UC - Dissertações de Mestrado FMUC Medicina - Teses de Mestrado |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
Doenças inflamatórias articulares e gravidez : problemas de orientação terapêutica.pdf | 489.14 kB | Adobe PDF | View/Open |
Page view(s) 10
1,077
checked on Oct 15, 2024
Download(s) 20
1,665
checked on Oct 15, 2024
Google ScholarTM
Check
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.