Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/29748
Title: Diabetes gestacional : otimização do controlo materno e morbilidade neonatal
Authors: Mimoso, Maria Gabriela Oliveira 
Orientador: Oliveira, Guiomar
Keywords: Diabetes gestacional; Pediatria
Issue Date: 2015
Abstract: Introdução - A diabetes gestacional (DG) constitui uma das doenças associada à gravidez com maior taxa de complicações. Nos últimos anos têm-se registado avanços significativos na sua abordagem, tendo como objetivo a diminuição da morbilidade perinatal. A hiperglicémia materna ao induzir hiperglicémia fetal e consequente hiperinsulinismo, é considerada responsável pela maioria das complicações fetais associadas à DG. Há evidência científica para afirmar que um bom controlo metabólico reduz as complicações perinatais, das quais se destacam a hipertensão (HTA), pré-eclampsia (PEC) na mãe e a prematuridade, a macrossomia, a hipoglicémia neonatal, a hiperbilirrubinémia (HBRB) no recém-nascido (RN). Objetivo Primário - Avaliar a evolução da morbilidade neonatal de filhos de mães com o diagnóstico de DG explorando as possíveis correlações entre a morbilidade neonatal e o controlo metabólico materno. Objetivo Secundário - Comparar a morbilidade neonatal entre RN de dois subgrupos de mulheres com DG antes e após o último consenso sobre diagnóstico e tratamento da DG em vigor desde fevereiro 2011. População e Métodos - Estudo observacional analítico, retrospetivo descritivo de RN de mães com DG com gravidez unifetal seguida na Maternidade Bissaya Barreto (MBB) no período de 1994 e 2013 com o recurso à informação clinica de RN e mães com DG armazenada em base de dados. Numa primeira fase analisou-se a evolução da morbimortalidade perinatal em três períodos, agrupados de acordo com o protocolo de diagnóstico / terapêutica utilizado. Na segunda fase e utilizando como ponto de referência a introdução do protocolo atualmente em utilização (2011), analisou-se as repercussões desta alteração comparando-a com igual período de tempo do protocolo anterior. 6 Resultados – Analisaram-se 2440 díades mãe-filho. Constatou-se que a DG foi diagnosticada cada vez mais precocemente e que o recurso à terapêutica com insulina foi mais frequente o que se traduziu pela redução da taxa de RN macrossómicos e pela diminuição da morbilidade associada à DG. Após o inicio da aplicação do novo protocolo registou-se um aumento da taxa de RN leves para a idade gestacional, de casos de hipoglicémia e de anomalias congénitas que teremos que monitorizar e avaliar. Conclusão – Ao longo dos anos as grávidas com DG são diagnosticadas e orientadas cada vez mais cedo. Com o novo protocolo os seus RN tornaram-se mais leves, mas registaram-se mais casos de hipoglicémia neonatal e de anomalias congénita. Este aumento da morbilidade neonatal parece associar-se à precocidade do diagnostico
Introduction - Gestational diabetes (DG) is one of the diseases with higher rate of perinatal and obstetric complications. In the last years there have been significant advances in diabetic mother's approach in order to improve perinatal morbidity. Maternal hyperglycemia causes fetal hyperglycemia and hyperinsulinism and is considered responsible for the majority of perinatal complications associated with DG. There are arguments to support that a good metabolic control improves perinatal complications such as maternal hypertension and preeclampsia, prematurity, macrosomia, neonatal hypoglycemia and hyperbilirubinemia. Primary objective - To evaluate the evolution of neonatal morbidity in babies of women with DG in the current pregnancy, looking for the possible correlations between neonatal morbidity and maternal metabolic control. Secondary objective – To compare neonatal morbidity in two groups of women with DG diagnosis before and after the last portuguese guidelines for diabetes and pregnancy (january 2011). Methods – We included all babies born in Maternidade Bissaya Barreto whose mother, followed at our institution between 1994 and 2013, had unifetal pregnancy complicated by diabetes. We used a perinatal database and analysed morbidity and perinatal mortality over three periods, grouped according to the diagnostic/therapeutic protocol in use. Results – There were 2440 women who met the inclusion criteria. We found that DG was diagnosed earlier, insulin therapy was used frequently and newborn became less macrosomic and there was a decrease of the morbidity associated with DG. When analysing the impact of the last guidelines we found that despite gestational diabetes being diagnosis earlier in pregnancy there is still some matter of concern in their babies. In fact newborn of diabetic mother are less overgrowth but are becoming small for gestational 8 age, have more hypoglycemia and more congenital abnormalities which we need to monitor and evaluate. Conclusion – Over the years pregnant women with DG have their DG monitored earlier, however their child are still a matter of concern because they become lighter and less fat, which would seem excellent, but there had more neonatal hypoglycemia, and more congenital abnormalities. This apparent increase in neonatal morbidity seems associated with the precocity of diagnosis and needs to be followed and analysed.
Description: Trabalho final de mestrado integrado em Medicina (Pediatria), apresentado á Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/29748
Rights: embargoedAccess
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
FMUC Medicina - Teses de Mestrado

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