Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/29677
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dc.contributor.advisorAmaral, António Fernando Salgueiro-
dc.contributor.advisorFerreira, Pedro Lopes-
dc.contributor.authorCardoso, Rui Alexandre dos Reis Marques-
dc.date.accessioned2015-10-07T16:30:51Z-
dc.date.available2015-10-07T16:30:51Z-
dc.date.issued2015-09-15-
dc.identifier.citationCardoso, Rui Alexandre dos Reis Marques - As infeções associadas aos cuidados de saúde, Coimbra, 2015.por
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/29677-
dc.descriptionDissertação de mestrado em Gestão e Economia da Saúde, apresentada à Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, sob a orientação de António Fernando Salgueiro Amaral e Pedro Lopes Ferreira.por
dc.description.abstractAs infeções associadas aos cuidados de saúde (IACS) constituem um problema de saúde, com elevados custos associados e elevada morbi-mortalidade (Pina et al., 2010). Face ao panorama da infeção em Portugal, é de realçar que as IACS são um problema de saúde pública que assumem cada vez maior importância. À medida que a esperança média de vida aumenta, surgem tecnologias cada vez mais invasivas, maior número de doentes em programas de terapêutica imunossupressora, menos enfermeiros a cuidar dos doentes, ambientes de prática menos favoráveis, aumentando também o risco de infeção. Estas infeções são evitáveis em cerca de um terço dos casos, pelo que a capacidade de as prevenir pode constituir um dos indicadores de qualidade dos cuidados (Silva, 2008). O principal objetivo deste trabalho é estudar as IACS numa amostra de doentes internados em serviços de medicina e de cirurgia, em 4 hospitais da zona centro de Portugal, descrevendo e analisando as relações entre a ocorrência de IACS e o tempo que os doentes permanecem no serviço de urgência (SU), se a ocorrência de IACS influencia o tempo de internamento, se a existência de comorbilidades e os ambientes onde decorre a prática diária dos enfermeiros influencia a ocorrência de IACS. Para o concretizar, realizou-se um estudo de natureza quantitativa, longitudinal, descritivo – correlacional no que diz respeito aos doentes e transversal para os enfermeiros. Foi selecionada uma amostra não probabilística do tipo acidental ou de conveniência, constituída por 1604 doentes com internamento em 26 serviços médicos e cirúrgicos de quatro hospitais da região centro de Portugal, por um período igual ou superior a três dias. No caso dos enfermeiros, foram selecionados todos os enfermeiros dos serviços intervenientes, com exceção dos que ocupam cargos de gestão, tendo sido obtida resposta de 370, que corresponde a 63% do total.Como instrumento de recolha de dados nos doentes utilizamos a versão portuguesa do International Resident Assessment Instrument - Acute Care (InterRAI®-AC) (Amaral et al., 2014), e para a caraterização dos ambientes de prática utilizamos a versão portuguesa do Practice Environment Scale of the Nursing Work Index (PES-NWI) (Amaral et al., 2012). Como principais resultados do estudo verificámos que 19,1% dos doentes apresentaram IACS como um dos diagnósticos. A IACS mais comum foi a infeção respiratória com 34,5% do total de casos. Verificou-se ainda que em média os doentes com IACS permanecem internados cerca de 2 dias a mais do que os que não tiveram esta complicação. Os doentes que permaneceram mais tempo no SU apresentaram mais IACS. A maioria dos doentes com IACS (85%) apresenta fatores de comorbilidade, sendo os mais frequentes as doenças pulmonares (28,2%) e doenças abdominais (24,4%). De realçar ainda o facto de que é nos ambientes de prática considerados desfavoráveis que ocorre uma maior percentagem de IACS, 21,58%, ao invés dos ambientes considerados favoráveis (17,5%). Verificamos que todas as diferenças encontradas são estatisticamente significativas. Tendo como meta a prevenção e o controlo das IACS deverão ser implementadas estratégias de prevenção que visem diminuir os valores de infeção supracitados. Essas medidas passam por desenvolver programas de vigilância epidemiológica, que incluam a formação dos profissionais de saúde, assim como a elaboração e divulgação de um guia de boas práticas, através das comissões de controlo e de infeção hospitalar. A dotação de serviços com mais e melhores recursos e a diminuição do tempo de permanência dos doentes nos serviços de urgência parecem ser também variáveis a considerar na implementação de medidas de prevenção.por
dc.language.isoporpor
dc.publisherFEUCpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectEnfermagempor
dc.subjectInfeçõespor
dc.subjectCuidados de saúdepor
dc.titleAs infeções associadas aos cuidados de saúdepor
dc.typemasterThesispor
dc.peerreviewedYespor
dc.identifier.tid201479877-
uc.controloAutoridadeSim-
item.grantfulltextopen-
item.fulltextCom Texto completo-
item.openairetypemasterThesis-
item.languageiso639-1pt-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.cerifentitytypePublications-
crisitem.advisor.researchunitCEISUC - Center for Health Studies and Research of the University of Coimbra-
crisitem.advisor.orcid0000-0002-9448-9542-
Appears in Collections:UC - Dissertações de Mestrado
FEUC- Teses de Mestrado
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