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Título: O melhor lugar é a memória. Um estudo sobre o papel da coleção nos museus de arte contemporânea: Museu de Arte Contemporânea de Serralves e Museu de Arte Moderna de São Paulo
Autor: Dias, Aline Maria 
Orientador: Grande, Nuno
Palavras-chave: Arte contemporânea; Museus
Data: 24-Set-2015
Citação: DIAS, Aline Maria - O melhor lugar é a memória : um estudo sobre o papel da coleção nos museus de arte contemporânea : Museu de Arte Contemporânea de Serralves e Museu de Arte Moderna de São Paulo. Coimbra : [s.n.], 2015. Tese de doutoramento. Disponível na WWW: http://hdl.handle.net/10316/28850
Resumo: Esta dissertação analisa o papel da coleção no museu de arte contemporânea, refletindo sobre a coleção como lugar e discurso; as transformações no campo museológico e artístico contemporâneo; a exposição como dispositivo do museu e, simultaneamente, parte constituinte da obra de arte. Através de dois casos de estudo, o Museu de Arte Moderna de São Paulo e o Museu de Arte Contemporânea de Serralves, as coleções são situadas no contexto histórico, arquitetônico e programa expositivo de cada museu. Atentando para a dimensão interrogativa que as obras de arte introduzem nos modos correntes de conceber e praticar a coleção, são abordados especificamente os trabalhos “O trabalho dos dias”, de Rivane Neuenschwander, “Bala”, “Quadris” (da série Homem=Carne/Mulher=carne) e “Palhaço com buzina reta - monte de irônicos”, de Laura Lima, “Expediente”, de Paulo Bruscky, “Máquina Curatorial”, de Nicolás Guagnini e “Café Educativo”, de Jorge Menna Barreto, provenientes do acervo do MAM-SP e “Outro fumador”, de André Guedes, “This is new”, de Tino Sehgal, “Boots”, de Tacita Dean e “Transporte aos quadradinhos”, de Armanda Duarte, do Museu de Serralves. Incidindo em materiais, práticas e conceitos dissonantes instaurados pelas obras, a pesquisa investiga a reconfiguração da relação entre obra, coleção e exposição, notadamente através da adesão à materialidade efêmera, dimensão performativa, especificidade do lugar/contexto e intervenção nas dinâmicas institucionais. A leitura desenvolvida aponta a contribuição destes trabalhos para desestabilizar a dimensão objetal, fisicamente delimitada e normativa do discurso do museu. Inserindo uma dimensão temporal à coleção, toma-se a memória como um trabalho crítico, a partir do pensamento de Georges Didi-Huberman, no que comporta de compromisso, negociação e transformação. Para além da afirmação de projetos políticos e da popularização midiática que o museu contemporâneo protagoniza, a dissertação reivindica a vocação crítica da produção artística interveniente na função conservadora e instituidora do museu, através da relação da coleção com a exposição (enquanto lugar de produção), com o arquivo e a memória, tendo o trabalho “Inserções em Circuitos Ideológicos – Projeto coca-cola”, de Cildo Meireles, artista representado em ambas as coleções estudadas, como ponto nodal desta reflexão. Finalmente, considerando que a pesquisa é ancorada na prática artística da autora, gênese das inquietações que impulsionam a investigação, integra a dissertação a série fotográfica “Lição de casa: museus”, antecedendo cada um dos capítulos e um conjunto de imagens e relatos artísticos relacionados ao tema investigado, apresentados como anexo, uma vez que não constituem o objeto de análise, embora dele participem.
Descrição: Tese de doutoramento em Arte Contemporânea, apresentada ao Colégio das Artes da Universidade de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/28850
Direitos: openAccess
Aparece nas coleções:UC - Teses de Doutoramento
Colégio das Artes - Teses de Doutoramento

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