Utilize este identificador para referenciar este registo: https://hdl.handle.net/10316/27610
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorFerreira, Virgínia-
dc.contributor.authorRodrigues, Clayton Emanuel-
dc.date.accessioned2014-11-13T15:32:16Z-
dc.date.available2014-11-13T15:32:16Z-
dc.date.issued2014-09-17-
dc.identifier.citationRodrigues, Clayton Emanuel - Nada sobre mim! : a insubordinação da pessoa na democracia moderna, Coimbra, 2014.por
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/10316/27610-
dc.descriptionDissertação de mestrado em Democracia e Governação - Roads to Democracy(ies), apresentada à Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, sob a orientação de Virgínia Ferreira.por
dc.description.abstractRecentemente o mundo foi surpreendido com mobilizações em diferentes países, apresentando diferentes reivindicações, com diversos formatos de manifestações, tendo, como ponto comum, formas de divulgação, utilização de rede computacional, contatos e organizações descentralizadas. As perspectivas de análise dos protestos sociais que utilizam categorias coletivas articuladas com a ideia de cidadania parecem não dar conta da complexidade das novas cenas e das novas formas de protestos, porque se articulam com a formação social do Leviatã, cujas bases filosóficas e metafísicas ergueram o Estado moderno, os conceitos de autonomia, hierarquia, produção e desenvolvimento, oriundos das organizações fabris e comerciais, quer dizer, do liberalismo político burguês. Propusemo-nos a analisar as mudanças sociais e potenciais transformações diante do impacto das novas tecnologias na base teórica e prática que construiu o sujeito abstrato em que se fundou o Estado e, por conseguinte, suas implicações teóricas e metodológicas na teoria social. Assim, a partir do questionamento das teorias que sustentam o Estado e a cidadania, elabora-se a categoria central de análise desta dissertação: a pessoa realmente existente na democracia moderna, nos movimentos sociais e o papel das novas tecnologias comunicativas em suas interfaces com as emancipações sociais. No percurso de elaboração da análise dos novos movimentos sociais notamos que o sistema capitalista implicou em uma mudança no conceito de ação, que saiu do campo da pessoa que age, para o campo das organizações que agem em seu nome e nas quais é preciso estar, associar-se para agir. Tal fórmula é questionada pelos novos protestos sociais. Tais discussões foram desencarnadas das mudanças operadas na ação concreta das pessoas realmente existentes e suas formas de agrupamentos, normalmente vinculadas às possibilidades reais e às tecnologias que permitem, facilitam ou dificultam a ação, o entendimento e a partilha de informações, lutas, conceitos, conteúdo e, por fim, dos códigos culturais dos dominantes. Nosso objetivo, portanto, é analisar essas mudanças, enquanto conflitos, questionando os métodos atualmente utilizados para analisá-los. Focalizamos o ressurgir do fazer específico da pessoa realmente existente nos novos protestos sociais - particularmente nas revoltas de junho de 2012, no Brasil, e a revolta grega de 2008. Utilizando as novas tecnologias tornaram-se não comutáveis por médias, quebraram os filtros sociais, o hermetismo dos campos e das abstrações inventadas no processo de representacionismo da vida e apassivação da pessoa realmente existente. Tal obrigou-nos não somente a novas inflexões metodológicas, como uma revisão dos conceitos que relegaram o indivíduo realmente existente a uma abstração formal no Estado moderno, o Leviatã e o seu cidadão constitucional. Questionamos o foco analítico em coletivos formais, e concluímos, provisoriamente, que os conceitos de sociabilidade, de produção e transmissão de cultura, voltados para uma noção de Estado e democracia como herança iluminista e capitalista estão em crise, talvez uma crise de morte. Outra importante conclusão foi que os novos protestos, ao se contraporem às organizações tradicionais, substituíram o formato associativo institucionalizado pela forma “adesiva” das redes sociais, mais adequadas às tecnologias comunicativas e aos novos tipos de relacionamentos entre pessoas e grupos, sem hierarquia e sem centro decisório, ao mesmo tempo não permanente, flexível e dependente da vontade individual de adesão, indicando outras maneiras e métodos de olhar a emancipação social, as sociabilidades, o fazer pessoal e as transformações sociais, antes capitaneadas por entidades formais e abstratas, próprias do capitalismo e da democracia iluminista.por
dc.language.isoporpor
dc.publisherFEUCpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectDemocraciapor
dc.subjectProtestos no Brasil e na Gréciapor
dc.subjectNovos movimentos sociaispor
dc.subjectRevolução tecnológicapor
dc.subjectEstadopor
dc.subjectRacionalismopor
dc.titleNada sobre mim! : a insubordinação da pessoa na democracia modernapor
dc.typemasterThesispor
dc.peerreviewedYespor
dc.identifier.tid201478412-
uc.controloAutoridadeSim-
item.openairecristypehttp://purl.org/coar/resource_type/c_18cf-
item.grantfulltextopen-
item.openairetypemasterThesis-
item.languageiso639-1pt-
item.fulltextCom Texto completo-
item.cerifentitytypePublications-
crisitem.advisor.researchunitCES – Centre for Social Studies-
crisitem.advisor.parentresearchunitUniversity of Coimbra-
crisitem.advisor.orcid0000-0003-3838-054X-
Aparece nas coleções:UC - Dissertações de Mestrado
FEUC- Teses de Mestrado
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