Validation of the compassionate and self-image goals scale for the portuguese population

Abstract

The present study presents the validation of the Compassionate and Self-Image Goals Scale for the Portuguese population - a self-report questionnaire that assesses the different motives people can adopt when establishing social relationships. One can have either Compassionate Goals (to be supportive or add to others' welfare), Self-Image Goals (strategic self-presentation and impression management in order for others to admire and desire the self) or both, in the individual. The factorial structure and psychometric adequacy of the scale were evaluated in two different samples of college students from Portuguese Universities: for the Exploratory Factor Analysis, sample was composed by 291 students (82.8% female; 17.2% male); for the Confirmatory Factor Analysis, sample was composed by 307 students (60.3% female; 39.7% male). Also, convergent validity with other measures thought to be theoretically related was explored. The results indicate that Compassionate and Self-Image Goals exist as two separate and independent factors. However, 3 items were removed from the original scale, which improved the fit to our data. In addition, the scale showed good psychometric properties, such as internal consistency, and factorial, discriminant and convergent validity. Correlation results suggested that Compassionate Goals were positively associated with social connectedness, describing, kindness, common humanity and mindfulness and negatively with ,anxiety, social avoidance, feelings of shame, fear of compassion for the self; and Self-Image Goals were positively associated with psychological entitlement, shame, all three fears of compassion, depression, anxiety, stress, judgement, isolation and over-identification, and negatively with social connectedness, non-judging, kindness and common humanity. Thus, the Portuguese version of the CSIGS is a valid and reliable measure to assess the different motives people hold regarding their interpersonal relationships.

O presente estudo apresenta a validação da Escala de Objectivos Compassivos e de Auto-Imagem para a população Portuguesa - um questionário de auto-resposta que avalia os diferentes percursos que as pessoas podem adotar ao estabelecer relações sociais. Um indivíduo pode ter tanto objetivos compassivos (de ser solidário ou proporcionar bem-estar aos outros), como objetivos de auto-imagem (auto-apresentação estratégica e gestão da imagem para que os outros o admirem e desejem), ou ambos. A estrutura factorial e características psicométricas da escala foram avaliadas em duas amostras diferentes de estudantes universitários portugueses: para a análise factorial exploratória, a amostra era composta por 291 alunos (82,8% do sexo feminino; 17,2% do sexo masculino); para a análise factorial confirmatória, a amostra era composta por 307 alunos (60,3% do sexo feminino; 39,7% do sexo masculino). A validade convergente com outras medidas teoricamente relacionadas foi também analisada. Os resultados indicam que os objetivos compassivos e de auto-imagem existem como fatores separados e independentes. No entanto, três itens foram removidos da escala original, o que melhorou o ajuste aos nossos dados. A escala apresentou boas propriedades psicométricas, tais como consistência interna e validades fatorial, discriminante e convergente. Os resultados das correlações sugerem que Objetivos Compassivos estão positivamente associados com a conectividade social, a faceta descrever, bondade, humanidade comum e mindfulness e negativamente com ansiedade, evitamento social, sentimentos de vergonha e medo da compaixão por si; os Objetivos de Auto-Imagem encontram-se positivamente associados com entitlement psicológico, vergonha, medos da compaixão, depressão, ansiedade, stress, julgamento, isolamento e sobre-identificação, e negativamente com conectividade social, não julgar, bondade e humanidade comum. Desta forma, a versão portuguesa da CSIGS é uma medida válida e confiável para avaliar os diferentes motivos que as pessoas têm a respeito das suas relações interpessoais.