Please use this identifier to cite or link to this item: https://hdl.handle.net/10316/2002
Title: Metamorfismo de rochas carbonatadas siliciosas da região de Alvito (Alentejo, Sul de Portugal)
Authors: Gomes, Elsa Maria de Carvalho 
Orientador: Pinto, António Fernando Ferreira
Keywords: Mineralogia, Petrologia e Geoquímica; Geologia
Issue Date: 22-Mar-2001
Citation: GOMES, Elsa Maria de Carvalho - Metamorfismo de rochas carbonatadas siliciosas da região de Alvito (Alentejo, Sul de Portugal).Coimbra, 2000. 247 p.
Abstract: Os dioritos do Carbónico (idade k –Ar 325-338 M.A.), aflorantes na região de Alvito, intruem calcários e dolomias siliciosos do Câmbrico Infererior (não datado). As condições pressão-temperatura de cristalização foram estimadas em 4 Kbar e 800ºC, respectivamente. Na sequência do metamorfismo termal imposto pelos dioritos desenvolveram-se mármores calcíticos, mármores dolomíticos, rochas calcossilicatadas e escarnitos. As associações minerais simplificadas definidas para os mármores, segundo o grau crescente de metamorfismo, são: (a) calcite+dolomite+flogopite+quartzo, (b) calcite+dolomite+flogopite+anfíbola, (c) calcite+dolomite+flogopite+clinopiroxena e (d) calcite±dolomite+clinopiroxena+volastonite±escapolite±granada±vesuvinite, quando o protólito é calcário, e dolomite+calcite+flogopite+forsterite+clinopiroxena ou dolomite+calcite+flogopite+forsterite+espinela, quando o protólito é dolomia. As associações (d) indicam condições da fácies granulítica. A reacção directa entre o diorito e a rocha carbonata encaixante produziu exoscarnitos maciços ricos em Fe. Reconhece-se uma fácies rica em clinopiroxena (diópsido-hedembergite) e uma fácies com granada (grandite) dominante. Como minerais do estádio retrogressivo identificámos: granada (de segunda e terceira geração), antíbola, magnetite, espinela, ilvaíte, fluorite, epídoto e calcite. A trajectória do metamorfismo progressivo foi delineada, para os mármores dolomíticos e dolomíticos/calcíticos com forsterite, a partir de diagrama isobárico T-Xco2 para o sistema K2O-CaO-MgO-Al2O3-SiO2-H2O-Co2. O progresso das recções de descobonatação em dolomias ricas em quartzo permite que a composição do fluido evolua para valores de Xco2 suficientemente elevados para estabilizar o diópsido. Com o aumento da temperatura diópsido e dolomite reagem para formar forsterite, aproximadamente, aos 700ºC. Utilizando as actividades calculadas para a granada, escapolite e plagioclase de mármore calcítico construiu-se diagrama T-Xco2 tendo-se estimado uma temperatura mínima de 874ºC para o pico do metamorfismo e valores da fracção molar de CO2 no fluido no intervalo 0.05-0.20.
Description: Tese de doutoramento em Geologia (Mineralogia, Petrologia e Geoquímica) apresentada à Fac. de Ciências e Tecnologia da Univ. de Coimbra
URI: https://hdl.handle.net/10316/2002
Rights: embargoedAccess
Appears in Collections:FCTUC Ciências da Terra - Teses de Doutoramento

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